Terça, 4 de março de 2025


No baile de carnaval do Mitra Club, Claudia Verçoza, Letícia Puppin e Isabela Fernandes. Foto: BS Fotografias


A anfitriã e organizadora, no Mitra Club, Magda Carvalho. Foto: BS Fotografias


O bloco da alegria Mitra, com Yarananda Vilaça, Renata Fraga, Sarah Vilaça, Aline leal e Mariana Bianchini. Foto: BS Fotografias

Tá chegando a hora

E aí? Como vão no último dia de Carnaval? Isso, se for o último, certo? Do jeito que as coisas andam e pulam, BH promete imitar o Nordeste que tem Carnaval de 30 dias. Todos vivos e felizes sem moderação? Todos inteiros e prontos para 2026? Gostaram? Optaram pelo Carnaval da Liberdade em BH, preferiram o da Tranquilidade no interior ou invadiram, com civilidade, as cidades históricas? Bom, antes que o ano comece e com o “Natal chegando nesse restinho de ano”, voltemos ao Carnaval.

Chegou a hora

Quem ficou em BH percebeu que a cidade foi tomada por manifestações artísticas que ampliam ainda mais a experiência carnavalesca. As avenidas Andradas, Amazonas e Brasil viraram galerias ao ar livre, com telas gigantes assinadas por 15 artistas mineiros, famosos ou iniciantes, sob curadoria de Juliana Flores.

Hora da Arte

Mais de 40 obras, de seis metros de altura por três de largura, lavra dos grafiteiros Davi DMS, Ramar, Bolinho, Carolina Jaued, Gud, Fhero, Sodac, Marcos Ash, Fênix, João Gabriel, Zi Reis, Wanatta, Tekinha, PA3CK e Matheus Dias. As obras estão distribuídas nas torres de áudio que compõem as três vias que serão sonorizadas este ano no projeto “Via das Artes”.

Arte e Folia

“Via das Artes”, como já explicamos mil vezes, é iniciativa do Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo, para promoção do “Carnaval da Liberdade 2025”, dentro do “Ano Mineiro das Artes – AMA”. “Convidamos para esta ação artistas que representam a pulsante cena do graffiti em BH”, explica a curadora.

Folia e Liberdade

O Instituto Cultural Aurum assina a produção artística do projeto “Via das Artes”, com a Codemge, Fundação Clóvis Salgado e APPA. “É uma celebração da arte vibrante e acessível. Transformar as avenidas em galerias integra a cultura ao cotidiano da cidade. A arte visual no Carnaval da Liberdade 2025 traz à tona a criatividade e a autenticidade de nossos artistas, refletindo o espírito de nossa cidade”, explica Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Clóvis Salgado.

Varanda e plateia

Quem participou da estreia do “Carnavaranda”, do Cine Theatro Brasil, que abre, pela primeira vez, suas portas no Carnaval? A iniciativa incluiu o Cine Theatro Brasil na programação oficial do Carnaval de rua; um novo olhar, ao abrir as varandas de um teatro tombado pelo patrimônio histórico em plena Praça Sete.

Varanda e palco

Até hoje, último dia, as varandas do espaço, na Avenida Amazonas e na Rua Carijós, foram e são palcos de 20 atrações gratuitas nos intervalos das passagens dos blocos que passam pela Praça Sete. Artistas como Marcelo Veronez, Adriana Araújo, Manu Dias, Adrianna, Tizumba + Tambor Mineiro; locais e regionais, na programação, a partir das 9h.

Palco na varanda

O que passou, passou, foice e foi-se. Mas hoje, na “ Varanda Amazonas”, às 9h tem “Augusto Cordeiro e Banda”. O show de brasilidades faz tremer, com repertório dançante e contagiante, descontração para todos. A banda “Raga Mofe” assume a partir das 13h, mexendo com a memória afetiva do público, com músicas que marcaram época.

Varanda no palco

Já no Palco Carijós, hoje, às 9h, a folia começa com o show "Tizumba + Tambor Mineiro”, de Maurício Tizumba. Com cânticos do congado mineiro e música popular brasileira, os tambores, gungas e patangomes criam um ritmo que conecta o público às raízes ancestrais. O congado, com mais de quatro séculos de tradição, é uma expressão artística e cultural essencial para a identidade brasileira.

Palco e varanda

Maurício Tizumba e o Bloco Tambor Mineiro se unem em uma apresentação que difunde a rica cultura afro-brasileira. A programação encerra-se às 16h com o “Bloco de Pífanos”, formado por flautas tipo (pífano, pife), percussão, sanfona, viola caipira, tuba, vozes e caretos (máscaras).

Curtas & Finas

*Do colega Sérgio Moreira, via WhatsApp, sobre, enfim, boas notícias sobre o Turismo no Brasil.

Antes, vale lembrar que, a Torre Eiffel, em Paris, sozinha, com filas intermináveis e ingresso caro, recebe quase sete milhões de visitantes por ano. Repetimos: sozinha!

Já o turismo brasileiro, em um espaço continental, com milhares de atrações naturais ou não, iniciou o ano superando um recorde.

“Lesmamente” o Brasil se torna um destino turístico atrativo.

Em janeiro de 2025, 1.483.669 turistas internacionais  desembarcaram aqui.

Repetimos: a Torre Eiffel, sozinha, atrai quase sete milhões. Cinco vezes mais que o Brasil inteiro.

No Brasil, é o melhor primeiro mês do ano desde 1970, início da série histórica.

Os dados levantados pelo Ministério do Turismo, Embratur e Polícia Federal representam aumento de 55% em relação

ao mesmo período de 2024.

Ano passado, tivemos um registro de 956.737 visitantes vindos do exterior.

Agora, o capítulo “uma maldade por dia é permitida”.

A Argentina se destacou como o principal país emissor de turistas para o Brasil. A Argentina, lembram da “prima pobre”?

O número de visitantes do país vizinho quase dobrou

em relação a janeiro de 2024.

No primeiro mês do ano passado, 452.136 argentinos visitaram o Brasil, enquanto, em 2025, esse número saltou para 870.318.

Por que, depois de tanto tempo, os argentinos voltaram a invadir o Brasil? Será porque lá, a política certa acabou com a crise eterna?

Ótimo fim de Carnaval a todos. Se ele acabar, claro!