Coluna Paulo Navarro

No 26º Prêmio Minas – Desempenho Empresarial – Mercado Comum - Melhores e Maiores Empresas de 2024, Carlos Alberto Teixeira, diretor e editor da Revista Mercado Comum, com o grande homenageado, Gustavo Werneck, CEO da Gerdau. Foto Edy Fernandes

Também merecendo, recebendo e entregando prêmios, Cledorvino Belini, Carlos Alberto Teixeira e Ellen Dias, gerente de Comunicação - Stellantis South América e José Anchieta da Silva. Foto Edy Fernandes

No mesmo evento, Douglas Peixoto, superintendente de obras da Patrimar Engenharia; Wallace Teixeira, Hugo Zauli e Carlos Mageste. Foto Edy Fernandes

Fechando a grande noite, por enquanto, Fábio Mascarenhas Silva, diretor financeiro da rede Mater Dei de Saúde. Foto: Arquivo Pessoal

Mina de Queijos

Primeiro, um “tira-gosto”: vitória histórica para o “Queijo Minas Artesanal Casca Florida Natural”! Recentemente, em São Roque de Minas, a tradição da Canastra foi exaltada no primeiro concurso regional do “Queijo Minas Artesanal - QMA Casca Florida”. Êxito e êxtase totais.

Queijos de Ouro

Piumhi brilhou com o talento de seus premiados filhos, que levaram dedicação, excelência e sabor inigualável ao topo. Parabéns aos mestres queijeiros por representarem Piumhi e região com tanto orgulho! Queijos premiados: “Faz o Bem Orgânicos” e “Barão da Canastra”.

Ouro de Tolo

Agora o lado “purgante e fel”, lido no “Portal G Mais”, com o título: “Queijos Artesanais na Canastra: Orgulho Mundial, Punição Nacional”, por Alex Cavalcante: Audiência pública, dia 25, em São Roque de Minas, buscou esclarecer o lado sombrio da vitória: a fiscalização draconiana. Atenção! Fiscalizar é preciso para combater as contrafações e a falta de higiene. Mas não exageremos, matando no berço, a galinha dos ovos de ouro!

Ouro de Sangue

Como disse o governador Romeu Zema Neto, “hoje o queijo tem selo de origem e selo sanitário”, o que é bom e necessário. “Mas também é revoltante. O mesmo queijo premiado lá fora e que enche o Brasil de orgulho não pode ser produzido livremente aqui. É como se estivéssemos cometendo um crime”, desabafou um queijeiro, produtor da Serra da Canastra que já teve sua produção confiscada por fiscais.

Ouro de Chumbo

Em uma visita de fiscalização, apreenderam todos os seus queijos alegando irregularidades. “Eles disseram que era para garantir a segurança alimentar, mas, no fim, o próprio fiscal comentou que levaria alguns queijos para casa. Foi humilhante. Senti-me um criminoso, trabalhando, por fazer algo que minha família produz há gerações”.

Ouro e Couro

Zema tirou os produtores do anonimato, da insegurança e da clandestinidade, mas a situação pode melhorar. “Todos gostam de exaltar os prêmios que nossos queijos recebem no exterior, mas os legisladores nada fazem para facilitar a nossa produção e comercialização. A gente se vira como pode, mas sempre com medo de perder tudo em uma fiscalização”, explicou uma produtora de Vargem Bonita.

Ouro de Platina

Agora, em clima de final de Copa do Mundo, o “prato principal”, seguido de goiabada e servido pelo jornal “Ponto.”. A candidatura dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” será avaliada na “19ª Sessão do Comitê Intergovernamental para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco”. A reunião será realizada em Assunção, Paraguai, amanhã, às 16h30 e transmitida pela Rede Minas.

Ouro Imaterial

O resultado poderá consolidar marco histórico para Minas e para o Brasil no cenário da salvaguarda cultural. Como “Traditional ways of making Artisanal Minas Cheese in Minas Gerais”, a candidatura será discutida diante de delegações internacionais dos países membros da Convenção da Unesco. Mapa da mina chamada “Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade”.

Ouro de Minas

A inclusão não apenas promoverá o “Queijo Minas Artesanal”, como símbolo cultural no Brasil, mas também projetará internacionalmente a riqueza e a diversidade da cultura mineira, além de impulsionar o turismo e a economia do estado. Palmas para o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult/MG) e do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG).

Ouro em Toneladas

O trio ressalta, em nível nacional e internacional, a importância do reconhecimento para a cultura, o turismo e a economia de Minas. Os trabalhos junto à Unesco começaram em setembro de 2022, durante o “4º Festival do Queijo Artesanal Mineiro”, em Belo Horizonte. Depois, entre novembro e dezembro, a gestão estadual, por meio da Secult/MG, promoveu os “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal”.

Curtas & Finas

*A promoção dos “Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal” aconteceu na “17ª Sessão do Comitê Intergovernamental para Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Unesco, em Rabat, Marrocos”.

Em março de 2023, um dossiê foi entregue ao secretário da Convenção do Patrimônio Imaterial da Unesco, Tim Curtis.

As ações da etapa final de mobilização e promoção da candidatura tiveram início em outubro de 2024.

Foi na reunião da Comissão para Promoção e Difusão dos Modos de Fazer o Queijo Minas Artesanal como Patrimônio.

Mais o lançamento da marca promocional e o encontro de produtores das dez regiões com uma grande feira na Praça da Liberdade.

O título pode elevar Minas ao posto de “Único da Cultura Alimentar” ao lado de poucos outros países, menos de dez.

Barroco, Pampulha e o Queijo nos colocam como o estado com mais títulos mundiais na Cultura do Brasil.

Vamos torcer para celebrar e comemorar, em mil e uma ações, a partir de amanhã.