Terça, 27 de agosto de 2024


O maestro André Brant, à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, no concerto “Música de Cinema”, hoje e amanhã, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. Foto: Paulo Lacerda

Música de Cinema

As trilhas sonoras são tão fundamentais quanto o roteiro, a direção, os heróis, heroínas e, claro, os vilões. Por isso ganham prêmios e mais prêmios, marcam gerações, memórias e emoções. Para coroar essa união entre música e cinema, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais – OSMG apresenta o concerto “Música de Cinema”, que acontecerá, hoje e amanhã, às 20h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

Cinema de Música

Através de mágica música, uma volta às cenas mais memoráveis de filmes inolvidáveis. Com André Brant, regente assistente da OSMG, os músicos vão interpretar obras de fantásticos compositores como John Williams e Hans Zimmer. Os ingressos no site da Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes. Abertura com “Fanfare Fox”, conhecida por acompanhar a logo do estúdio 20th Century Fox na abertura de seus filmes.

Música Imortal

Depois, a “Abertura Disney” e “A Bela e a Fera”, interpretada pela soprano Raquel Carneiro. O concerto continua com pérolas do quilate de “Cinema Paradiso” e um solo de Raquel, “Três Homens em Conflito”, o tema de “Batman” e a “Marcha do Super-Homem”. No capítulo TV, as trilhas de “The Walking Dead” e “The Big Bang Theory”.

Melodias Imortais

Como cereja do bolo, “A Lista de Schindler”, interpretada pelo “spalla”, Alexandre Kanji. A apresentação continua com uma viagem espacial ao som de “Interstellar”, penetrando o mundo mágico de Hogwarts, a escola da série Harry Potter, com os temas “Hedwig” e “Nimbus 2000”. No encerramento, “Star Wars”, destacando os temas de Darth Vader e Yoda.

Lygia é a Ligia

Há quase 10 anos, lemos no jornal, “O Globo”, sobre nossa amiga Lygia Marina Pires de Moraes que, semana passada, encantava a Savassi em rápida visita: “a boca é carnuda, num leve sorriso, mostrando os dentes grandes. O cabelo é solto e despenteado e, na mão, ela segura um cigarro. Mas a arma da ‘femme fatale’ está nos olhos: grandes, de ressaca, que tragam tudo, como Capitu”.

Lygia é linda

Lygia é a verdadeira musa da música, “Ligia”, de Tom Jobim “que trocou o verde pelo castanho, mas teria traduzido o olhar após cruzar com ele pela primeira vez numa tarde chuvosa no bar Veloso: “‘Mas teus olhos castanhos me metem mais medo que um dia de sol. É... Lígia Lígia’”.

Lygia é Jobim

Lygia foi “casada com o escritor Fernando Sabino, que morria de ciúmes dela”. E “fulminou corações, eternizada como uma das musas de Tom, que idealizou em um amor que nunca aconteceu. “‘Eu nunca sonhei com você/Nunca fui ao cinema/Não gosto de samba, não vou a Ipanema/Não gosto de chuva nem gosto de sol’”.



A verdadeira inspiração da música "Lígia", de Tom Jobim, Lygia Marina Pires de Moraes, na Savassi, com a amiga Nely Rosa. Foto: Arquivo Pessoal

Itália Eterna

O Consulado Geral da Itália em Belo Horizonte, o jornalista Bruno Marinho, a arquiteta Rafaela Bruna e a Liber Wines convidam para o lançamento do livro “Itália Mia - uma antologia fotográfica”, de Marinho, na Cozinha Ítalo-Mineira, na CASACOR Minas. Música, mineiridades do Buffet Célia Soutto Mayor e degustação de vinhos no ambiente mais charmoso e acolhedor da mostra, hoje, das 10h30 às 13h30.

Linda Subdesenvolvida

Chegou a exposição “Arte Subdesenvolvida”, no Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte - CCBB-BH, para convidados, hoje e para o público em geral, amanhã. E também hoje, às 10h, café da manhã para imprensa e formadores de opinião, apresentando as 130 peças expostas, produzidas entre 1930 e 1980, por mais de 40 artistas, como: Anna Bella Geiger, Anna Maria Maiolino, Cildo Meireles, Lygia Clark, Hélio Oiticica, Randolpho Lamonier, Solano Trindade e muitos outros.

Civilizada Subdesenvolvida

Como assim? A partir dos anos 1930, países econômica e socialmente vulneráveis passaram a ser classificados como “subdesenvolvidos”. Aqui, artistas reagiram ao conceito e combateram o termo. Aqui entre nós, lembra até a bela arte, classificada por Adolf Hitler, como “degenerada”. Parte do que eles produziram nessa época estará na “Arte Subdesenvolvida”, até dia 18 de novembro, no CCBB BH.

Curtas & Finas

*Ainda sobre “Arte Subdesenvolvida”. A entrada é gratuita.

A exposição apresenta pinturas, livros, discos, cartazes de cinema e teatro, áudios, vídeos, além de um enorme conjunto de documentos.

Peças de coleções particulares, dentre elas, dois trabalhos de Candido Portinari.

Há também obras de Paulo Bruscky e Daniel Santiago gentilmente cedidas pelo Museu de Arte do Rio - MAR.

Destaque para a instalação multimeios, “Sonhos de Refrigerador - Aleluia Século 2.000”, do mineiro Radolpho Lamonier, no Pátio do CCBB.

*Dia 31, a partir do meio-dia, a Praça Quatro Elementos, no Jardim Canadá, receberá a primeira festa alemã.

Uma celebração da cultura alemã, trazendo gastronomia típica, restaurantes convidados, danças tradicionais e música ao vivo.

Mais de dez cervejarias, oferecendo seleção variada de chopes pilsen e outros: Krug Bier, Slod, Albanos, Verace, Hofbräuhaus, Stadt Jever, Läut e Küd.

Na programação, atrações típicas como, desafios do chope e o chope no metro, além de pockets shows.

*Perto de começar, um espetáculo vibrante de sons, cores, brilhos, ornamentos, danças e cânticos que tornam Jequitibá, “Capital Mineira do Folclore”.

Palco da diversidade cultural e tradições de Minas Gerais.

A cidade fica a 30 km de Sete Lagoas e a 100 km de Belo Horizonte.

Lá, a 34ª edição do “Festival de Folclore de Jequitibá”, Patrimônio Imaterial do Município, do dia 5 ao dia 8 de setembro, com extensão programação gratuita.