Segunda, 6 de janeiro de 2025


Em recente almoço para a imprensa na sede da Fiemg, Pedro Costa, assessor da presidência da Fiemg; Talita Boutros, gerente de imprensa da Fiemg e o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe 4. Foto: Edy Fernandes


Em não menos recente premiação no Automóvel Clube, Vinicius Cunha, Adriana Linhares, Alexandra Villela e Glaydstone Santos. Foto: Edy Fernandes

Pausa Merecida

Para quem está acostumado e assustado, repetimos para não restar dúvidas. Há séculos (muitos anos) esta coluna, às segundas-feiras, é dedicada a entrevistas. Vamos dar um tempo, uma pausa nelas, para podermos descansar um pouco desta “loucura” que envolve convidar, o convidado aceitar, entender como funciona, receber as perguntas por e-mail, responder, com atraso ou não e, finalmente, enviar uma foto.

Pausa Estratégica

Não é uma tarefa fácil. Existem entrevistados e entrevistadas. Alguns respondem em tempo recorde, uma raridade, uma agradável surpresa, às vezes no mesmo dia, ou um dia depois. Outros não respeitam o tempo recomendado, o mais que suficiente “uma semana”, posto que, a entrevista não é uma “pegadinha hostil ou polêmica”. Atrasam, mas até aí tudo bem e o calendário funciona como relógio suíço.

Pausa Justificada

O problema mora naqueles que são “muito ocupados”, que precisam, além de tempo, concentração e ajuda da assessoria de imprensa. Destes, temos que ficar cobrando insistentemente e o tempo passando. Às vezes, respondem no último minuto, mas temos aqueles casos mais sérios, os que não respondem e “somem”. Aí mora o perigo e somos obrigados a encontrar um bom ou uma ótima samaritana para o lugar.

Pausa reflexiva

E aí, gostaram deste pouco de bastidores de uma coluna diária, quase um desabafo? E tem mais, esta pausa de um mês nas entrevistas que voltam em fevereiro, não é preguiça ou falta de leitores. É para o “descanso do guerreiro” mesmo. Por falar em falta de leitores, logo, de férias e gente viajando, há muito precisamos acabar com este tolo tabu de que BH, em janeiro, fica às moscas.

Pausa Alternativa

OK. Muita gente viaja ou nem isso. Quem não pode fica na cidade a ver navios, tomando sol e chuva. Quem pode viaja, mas no máximo por 15 dias porque precisa voltar ao trabalho, o mesmo trabalho que permite fazer as mesmas belas viagens para o exterior, por exemplo. Por causa do mesmo tabu, novembro e dezembro ficam sobrecarregados de eventos. A gente tem nem tempo de ir a todos, às vezes, três ou quatro por dia.

Pausa Lucrativa

Por exemplo, agora, BH está cheia de gente, cheia de consumidores sem opções. Hoje, Dia de Reis, porque não temos uma festa para comemorar? Porque donos de bares e restaurantes não lançam um “Happy Hour de Reis”? Mas um “happy hour” de verdade, tudo pela metade do preço. Veriam seus espaços lotados, principalmente se não chover.

Pausa Inteligente

Outro exemplo? Empresários que, “tirando o pai da forca”, querem esgotar tudo em novembro e dezembro, desperdiçam o enorme público de janeiro. Deveriam guardar lançamentos e festas de confraternização; a “volta às aulas” para um mês que é um luxo, a começar pelo verão. Cadê os festivais, as mostras, exposições, feiras, semanas disso ou daquilo em janeiro? Perdendo dinheiro e sem concorrência. Mudemos de assunto.

Geração Nem-Nem 

Do Instagram de O TEMPO, no já saudoso 21 de dezembro de 2024, mas valendo para 2025 e muito tempo mais. “Se, lá em 1980, Gonzaguinha ‘acreditava na rapaziada’ como sinônimo de força e trabalho para ‘seguir em frente e segurar o rojão’ no Brasil, em um período em que o fim da ‘ditadura militar’ se avizinhava, quase 45 anos depois o país experimenta um paralelo com o passado”. 

Geração Perdida

2024 “foice” e foi-se com mais de 20% da juventude fora do mercado de trabalho e do ambiente educacional, na chamada ‘Geração Nem-Nem’. Geração que não trabalha, nem estuda, nem pensa, nem quer nada. São 9,6 milhões de pessoas de 15 a 29 anos nesta situação, segundo os dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.

Geração Desperdiçada

“O percentual representa uma queda em relação a 2023, quando 10,1 milhões de jovens estavam assim, somando 21,2% da população jovem, e uma melhora expressiva quando comparado aos números de 2020, em que o indicador chegou a 26,7%. Os dados constam no relatório detalhado “Síntese de Indicadores Sociais: Uma análise das condições de vida da população brasileira”, publicado pelo IBGE”. 

Curtas & Finas

*Ainda sobre esta geração perdida, a “Nem-Nem”. Apesar da recuperação no cenário, as estatísticas apontam para um horizonte de indefinições sobre o crescimento do Brasil em longo prazo.

Especialistas temem que, no futuro, o país enfrente dificuldades relacionadas ao acesso e à disponibilidade de mão de obra, sobretudo qualificada. 

Futuro? Elas já estão aí!

Um dos argumentos utilizados para sustentar essa tese é o envelhecimento da população. 

O Censo do IBGE revelou, no ano passado, que os idosos deixaram de ser a menor fatia da população e superaram, inclusive, os jovens. 

As projeções indicam que, em 2046, pessoas acima dos 60 anos serão a maioria dos habitantes, representando 28% do total, podendo chegar a quase 40% em 2070. 

Quem vai “sustentar” toda essa gente que inclui muitas pessoas ainda fortes e altamente capacitadas para o trabalho.

*E voltando ao que fazer em janeiro, na capital de todos os mineiros, um exemplo clássico e inteligente de ganhar dinheiro e fornecer diversão, a seguir:

A 50ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança de Belo Horizonte promete ser um marco em 2025, com uma programação vibrante e plural no Teatro Feluma. 

Até 16 de fevereiro, o palco terá oito espetáculos que celebram a diversidade das artes cênicas.

Todas transitando com maestria entre comédia, drama, musical e instigantes reflexões filosóficas. 

Um convite irresistível para quem busca histórias que emocionam, fazem rir e provocam o pensamento!