Quinta, 9 de maio de 2024
Antônio Fabrício de Matos Gonçalves, novo ministro do TST e Gustavo Chalfun, presidente da Caixa da Advocacia Mineira - CAA/MG, confraternizando nos corredores dos Tribunais Superiores. Foto: Arquivo Pessoal
Apertem os cintos
“Quem mexeu no meu queijo? Quem acabou com a “Cidade dos Bares”? O apertado fim ou o fraco começo do mês? O meio do mês? A inflação? O desemprego? Dívidas ainda do Carnaval ou do ano passado? Medo do futuro incerto? Falta de Madonna? Tudo isso junto? O calor continua convidativo para um fim de tarde, mas é evidente: bares e restaurantes estão cada vez mais vazios.
O dinheiro sumiu
As exceções são os de sempre, os de “baixa gastronomia”, aqueles do espetinho com cerveja. E olha que o preço da cerveja, por mais ordinária, está pela hora da morte, assim como o mar não está para peixe, como diria Nelson Rodrigues. Basta um olhar mais atento para perceber que metade da freguesia “tomou Doril”.
O cliente sumiu
Donos de bares e restaurantes arrancam os cabelos que sobraram da última crise, em 2015. Só falam em prejuízo, inflação, enquanto espantam as moscas das mesas. Rezam pelo Dia das Mães, no próximo fim de semana. Isso, se os filhos e maridos tiverem como comemorar e, sem almoço, usarem a boa e velha desculpa: “repara não, é só uma lembrancinha”.
O freguês sumiu
Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes - Abrasel, confirmam que o número de empresas endividadas cresceu, atingindo 32%. De novo e sempre, empresários relatam e choram a queda nas vendas, o custo de alimentos e bebidas. “Está achando caro? Já viu o preço do queijo nos supermercados? ”. É meus caros, assim com amor vira ódio, picanha e carruagem de Cinderela viram abóboras selvagens.
O sonho sumiu
Para a Abrasel, o culpado não é o mordomo, muito menos o garçom. A grande vilã é a inflação. 34% dos espaços não conseguiram reajustar os preços. 57% conseguiram, mas abaixo do que sonhavam. O cordão de empresas na pindaíba cada vez aumenta mais. Quase metade dos estabelecimentos não consegue pagar dívidas: impostos gerais, empréstimos bancários, encargos trabalhistas e aluguel. Ajuda do governo? Esperem deitados e de pés juntos!
Outro nível
Agora, com a ajuda da “Exame,” o outro lado da moeda furada, mas de ouro. Quais as 10 cidades com mais bilionários no mundo? Nova York, Estados Unidos, é a primeira no ranking em bilionários, com um número estimado de 110 moradores com fortunas de pelo menos 10 dígitos (US$ 1 bilhão).
Outra realidade
De acordo com a lista da Forbes, existem 2.781 bilionários no mundo. Uma fortuna total de US$ $14,2 trilhões. Quase um quarto desses bilionários, com patrimônio de US$ 3 trilhões, vive em somente dez cidades, em seis países. Nova York dominou o ranking nos últimos 11 anos, menos em 2021, quando Pequim assumiu a liderança brevemente.
Outro mundo
Os 110 bilionários, de Nova York, têm US$ 694 bilhões. São 62 de Wall Street e outros magnatas das finanças e dos investimentos, 14 do setor imobiliário e uma dúzia da moda e do varejo. Hong Kong, na China, e Moscou, na Rússia, empatam em segundo lugar, com 74 bilionários cada. Mumbai, Índia, ficou em quarto, e Pequim, China, fecham o top cinco.
Em bom papo e saboreando um excelente vinho, Liliana Araújo, Ana Luíza Tavares e Lilian Mesquita. Foto: Edy Fernandes
Em evento no Belvedere, Raquel Cunha e Flávia Roscoe. Foto: Edy Fernandes
Curtas & Finas
*Ainda sobre bilhões. Dos 2.781 bilionários, a Forbes não conseguiu determinar as residências principais de 59.
*Agora, o ranking das 10 cidades com mais bilionários em 2024: Nova York (Estados Unidos): 110. Comparação com ano passado: +9.
Patrimônio líquido total: US$ 694 bilhões. Residente mais rico: Michael Bloomberg (US$106 bilhões).
Moscou (Rússia), empatada com Hong Kong. Total de bilionários: 74. Comparação com ano passado: +12.
Patrimônio líquido total: US$ 378 bilhões. Residente mais rico: Vagit Alekperov (US$ 28,6 bilhões).
Hong Kong, também empatada com Moscou. Total de bilionários: 74. Comparação com ano passado: +4.
Patrimônio líquido total: US$ 326 bilhões. Residente mais rico: Li Ka-shing (US$ 37,3 bilhões).
Mumbai (Índia). Total de bilionários: 69. Comparação com ano passado: +13.
Patrimônio líquido total: US$ 379 bilhões. Residente mais rico: Mukesh Ambani (US$ 116 bilhões).
Pequim (China). Total de bilionários: 63. Comparação com ano passado: Sem alteração.
Patrimônio líquido total: US$ 211 bilhões. Residente mais rico: Zhang Yiming (US$ 43,4 bilhões).
Londres (Reino Unido). Total de bilionários: 62. Comparação com ano passado: -1.
Patrimônio líquido total: US$ 326 bilhões. Residente mais rico: Len Blavatnik (US$ 32,1 bilhões).
Xangai (China). Total de bilionários: 54. Comparação com ano passado: -11.
Patrimônio líquido total: US$ 167 bilhões. Residente mais rico: Colin Huang (US$ 38,9 bilhões).
Los Angeles (Estados Unidos). Total de bilionários: 53. Comparação com ano passado: +19.
Patrimônio líquido total: US$ 222 bilhões. Residente mais rico: John Tu (US$ 13,6 bilhões).
Cingapura. Total de bilionários: 52. Comparação com ano passado: +6.
Patrimônio líquido total: US$ 156 bilhões. Residente mais rico: Eduardo Saverin (US$ 28 bilhões).
São Francisco (Estados Unidos). Total de bilionários: 50. Comparação com ano passado: +13.
Patrimônio líquido total: US$ 185 bilhões. Residente mais rico: Dustin Moskovitz (US$ 18,3 bilhões).
E aí, vamos tomar uma cervejinha?