Paulo Navarro | terça, 28 de fevereiro de 2023

Em pleno Carnaval 2023, no inédito Atrium da Liberdade, o vanguardista secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, emoldurado pela assessora de comunicação da Secretaria de Estado de Políticas Sociais, Nina Abreu e Soraya Romina, subsecretária de Políticas Sociais. Foto: Divulgação Secult/MG

Balanço do “Balançê”

Como anunciado e esperado, tudo divino e maravilhoso, em mais um Carnaval geral. Minas na moda! Segundo destino mais procurado no Brasil. Dados oficiais do IBGE e do Ministério do Turismo. São Paulo ainda na frente. Ainda! A cadeia positiva funcionou como um relógio suíço: milhares de turistas do Brasil, animação, organização, criatividade, segurança e claro, economia fervendo. Os números, ainda parciais, são realidade e lindo horizonte para comércio, hotéis, bares e restaurantes.

Balanço de Minas

Feliz da vida e muito orgulhoso está o secretário de Estado de Cultura e Turismo – Secult/MG, Leônidas Oliveira, comemorando os 11 milhões de foliões no “Carnaval da Liberdade”, em Minas. Calma! Não estamos delirando. 11 milhões, não em bloco, mas em movimento, “de uma direção a outra”. 5 milhões só em BH, entre turistas e nativos. Por exemplo, 240 mil pessoas desceram no Aeroporto Internacional.

Balanço invertido

130 mil preferiram a boa e velha Rodoviária da capital. Tradução: a ocupação hoteleira foi de 80% em todo o Estado. Tinha gente brincando que, pela primeira vez, viu uma tradição invertida: um carro com placa de Guarapari (ES), em Belo Horizonte, quando, há pouco tempo, os “invasores” das praias capixabas eram os mineiros.

Balanço por cima

Ao todo, na folia, foi gerado um tesouro de R$ 1,6 bi. R$ 1 bi em BH, R$ 600 milhões no interior. Números que provam a ressurreição do Carnaval, depois de dois anos de clima inverso: medo, tristeza, insegurança e luto pela pandemia. Na quarta-feira, por mensagem, sempre comemorando números parciais, Leônidas Oliveira vibrava com a ocupação dos hotéis: “a diária média global em BH, nos quatro dias, esteve em torno de R$ 345”.

Balanço promissor

Ainda segundo os primeiros dados chegados a Leônidas Oliveira, com pico de quase 80%, a média total de ocupação dos hotéis, nos quatro dias, foi de 62,24%. O presidente do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Belo Horizonte e Região Metropolitana - SindiHBares, Paulo Cesar Pedrosa, comemorou mais: “Os hotéis da capital tiveram ocupação entre 80% e 100%, com destaque para os hotéis populares”.

Balanço positivo

Pedrosa aumenta o Cordão dos Otimistas: bares e restaurantes também tiveram uma boa movimentação, registrando 10% de aumento em relação a 2020. Parabéns à organização de forma geral, para os mais de 500 blocos, para a segurança e para a limpeza. Com um “porém”: “Em 2024, precisaremos ampliar o número de banheiros químicos”. “Mole pro Vasco”.

Balanço civilizado

Por falar em tudo deu certo e com segurança, mais um dado altamente positivo e bem vindo. Vivam as Políticas Sociais. Casos de importunação sexual registraram queda de 40% no Carnaval de BH, diz PM. Isso significa, na prática, que “sim é sim, não é não”. Isso significa que nossas mulheres, as mais lindas do Brasil e do mundo, podem dançar, pular, brincar, divertir-se e conhecer, literalmente o Carnaval da Liberdade, com liberdade e não ainda que tarde.

Balanço do guerreiro

Continua e finaliza Leônidas Oliveira, sobre o “Atrium da Liberdade”: “Sucesso absoluto! 500 mil pessoas passaram por lá. Isso deu o tom chique do Carnaval. Foi o lugar mais visitado por turistas estrangeiros. Viva o Carnaval. Celebremos a vida, pois estamos vivos”. O “Atrium da Liberdade” foi o "múltiplo e cultural marco zero” do Carnaval de BH, o ponto central do Circuito da Liberdade, promovendo descanso, relaxamento e alimentação, na Praça da Liberdade.

Antes do Carnaval, mas com a mesma alegria, Luciana Valente, Ricardo e Laura Mattioli . Foto: Edy Fernandes

Antes do Carnaval, mas festeiros como sempre, Sônia Jacques e Franklin Bethônico. Foto: Edy Fernandes

Curtas & Finas

*Expliquemos com mais vagar o que foi o “Atrium da Liberdade”, no meio da folia. 

Vocês vão gostar de mais este gol de placa do “embaixador” Leônidas Oliveira.

Lemos na Agência Minas que, pela primeira vez, a Praça da Liberdade teve um espaço para momentos de descanso, recuperação e convívio durante o Carnaval. 

O objetivo foi celebrar a mistura e a convivência entre o tradicional e contemporâneo, o erudito e o popular, ressaltando as principais características da festa de Momo na capital. 

“Segundo Leônidas Oliveira, vanguarda é a palavra que melhor define o Carnaval de BH, fonte de inspiração para o tal Carnaval da Liberdade”.

"Vanguarda pelo nascimento espontâneo dos blocos, conectados com a arte contemporânea da música, da pintura, da estética da batida”. 

“Vanguarda pelo modo misturado que ele proporciona. Misturar e promover o conhecimento e o respeito a todas as formas de vida”. 

“Periferia, centro, favelas. Negros, brancos, índios, crianças. Todas as tribos em grupos, mas unidas numa imensa celebração da cultura da paz”. 

“O ‘Atrium da Liberdade’ e as ações do governo, conforme o secretário; vêm para unir tradição e arte urbana, com a participação ativa dos artistas da capital e de Minas Gerais”.

*Agora que o Carnaval acabou e o Brasil vai começar, esperemos que seja para melhor, com a responsabilidade e a seriedade dos últimos quatro anos.

Crescimento da economia brasileira (67%) e estabilidade política e democrática (56%) são os principais desafios para os negócios em 2023.

Isso, segundo pesquisa inédita da Amcham Brasil, com 465 empresários. 

Outros fatores citados pelos executivos como fonte de preocupação foram segurança jurídica e regulatória (34%).

Disponibilidade e custo de mão de obra (28%) e incertezas sobre o cenário internacional (24%).

“O desejo do setor empresarial por crescimento econômico combinado com um cenário político estável é uma das principais mensagens captadas pela nossa pesquisa”. 

“Ambos os fatores estão intimamente ligados e se influenciam mutuamente”, comenta Abrão Neto, CEO da Amcham Brasil, entidade que reúne mais de 3.500 empresas, representativas de 1/3 do PIB brasileiro.

*O SEBRAE/MG empossou, ontem, o presidente, o vice-presidente e sua diretoria executiva.

O presidente, com todos os méritos, é Marcelo de Souza e Silva. O vice do Conselho Deliberativo, com todos os elogios, é Valmir Rodrigues da Silva.

A todos, desejamos sorte, coragem e ousadia. De competência, eles não precisam.