Paulo Navarro | quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

A artista plástica Gilda Queiroz, emoldurada pelo curador Luís Alberto Barbosa e pelo produtor cultural Manoel Hagen, durante a inauguração da galeria que leva seu nome

Foto: Edy Fernandes

No coquetel de lançamento da exposição “Paisagens que aprendi de cor”, no Inimá de Paula, o curador Júlio Martins, ladeado por Nestor de Oliveira e Adriano Bernardes, respectivamente presidente do Conselho e presidente executivo do Museu

Foto: Edy Fernandes

Bonjour Brasil

Porque este O TEMPO não circula, tradicionalmente, dia 1º de janeiro, esta coluna começou ser redigida no último dia “útil” do ano, 28. Na falta da bola de cristal, infelizmente, nossa humilde visão sobre a posse de Jair Bolsonaro ficará para amanhã. Enquanto isso, inspirados pelos novos tempos, citemos uma frase de “Cyrano de Berjerac”, esperando que caia como uma luva no novo presidente.

Bonjour 2019 

Edmond Rostand (1868-1918) escreveu o verso favorito do ator francês, Gérard Depardieu, como Cyrano: “Ando sem nada em mim que não brilhe, condecorado apenas de independência e franqueza”. Esperemos, sempre vigilantes. E de repente, conseguimos novo prazo, hoje, 1º de janeiro.

Bonjour esperança

Neste exato momento, Doria já tomou posse em São Paulo, Zema está vivendo a sua. Boa sorte aos dois. E principalmente a Jair Bolsonaro, em Brasília, daqui a pouco, exatamente quando devemos enviar a coluna para publicação. Mas a festa promete, desde ontem, desde o sinistro 2002.

Bonjour e ação 

Das redes sociais, nos mais remotos rincões do Brasil, percebemos dia histórico e memorável de recordes batidos. Estima-se uma Brasília cheia e catártica. Público jamais visto! Ontem, último dia do ano, último dia útil de 2018, um verão inolvidável. Filas gigantescas em supermercados e açougues. Churrascos bem regados já acontecem; velórios petistas idem. Nas farmácias, muitos comprando Engov e sal de fruta. Com moderação na comemoração e sem moderação na Esperança, Feliz Brasil Novo a todos.

Curtas & Finas

* Agora, o lado engraçado das posses e do ano novo, com o Brasil novo, com o Brasil com B de Bolsonaro; com Minas de A a Z de Zema.

Na Assembleia Legislativa, o soturno Fernando Pimentel, provavelmente munido de passaporte no bolso, passou a faixa de governador a Romeu Zema.

Depois, na Cidade Administrativa, nos confins de Belo Horizonte, o coquetel oferecido pelo novo governador foi regado a humildes patrocínios.

Café Três Corações, pão de queijo da Forno de Minas e sucos Tial. Tchau Pimentel, tchau PT, saudações.

Voltando às Redes Sociais, a Bolsonaro, ao ano novo e ao bom humor do brasileiro - que vaia até minuto de silêncio, segundo Nelson Rodrigues – a melhor e última piada do ano, a seguir.

A melhor e última de 2018 – que a terra lhe seja leve – foi o desejo de um feliz 2019, substituindo o nove por um par de mãos algemadas; mãos com nove dedos...

Agora sim, sem piadas e com toda a alegria do mundo Brasil: Feliz Ano Novo a todos os brasileiros com B.