Paulo Navarro | quarta, 23 de fevereiro de 2022

A vida Sátira

Convite irrecusável da cervejaria Sátira. Ontem, inauguração do novo espaço, no mezanino da Avantgarde. Surpreendendo mais uma vez, atendendo o público mais exigente de BH, a Sátira trouxe o conceito “lounge”, com alta gastronomia, modernidade e entretenimento. Assinando o cardápio, o chef Fernando Castanheira, da escola Adore Espaço Gastronômico. Cardápio próprio, diferente de todas as unidades Sátira.

Ávida Sátira

Diferente porque “invadiu a praia da sofisticação”. Depois de consolidar-se com as cervejas artesanais, a Sátira diversificou os negócios para casas próprias, começando no Vila da Serra em 2019. Em 2021, mesmo com a pandemia, encarou a abertura de novas unidades: a operação de restaurante do Guaja, na Afonso Pena, depois no Shopping Boulevard e agora na Avantgarde.

Caminho das pedras

Guilherme Simão, comerciante de gemas, sobre o turismo estrangeiro no Brasil e nossas pedras.  “Dados do World Travel & Tourism Council - WTTC indicam enormes benefícios para a economia e a geração de empregos. A pesquisa, da consultoria britânica Oxford Economics, revela o impacto da indústria do Turismo no Brasil e no mundo”.

Pedras preciosas

“O Turismo gerou participação de US$8,8 trilhões no PIB mundial (10,4%), alta de 3,9%, superior à expansão da economia global (3,2%). Gerou 400 milhões de empregos, perdendo apenas para a indústria de manufatura. É essa relação que comerciantes de pedras e  joias no Brasil querem abocanhar”. 

Perdas preciosas

“Com a pandemia, sofreram comerciantes e turistas. E é enorme o investimento que cada loja, empresa ou comerciante joalheiro emprega no início de cada temporada turística no Brasil, entre setembro e abril. Cada negócio de sapato, por exemplo, tem, em média, US$50 mil de estoque. Uma Joalheria precisa ter entre US$500 mil a US$1 milhão”.

Perdas e ganhos

“Estrangeiros compram à vista, procuram peças mais caras e raramente pechincham. Hoje, no mundo, ainda vemos 10 mil voos cancelados todos os dias na Europa, EUA e Ásia, infinitas vendas não efetuadas, empregos perdidos, fábricas paradas. Dependemos dos turistas que não estão vindo. Saudade dos ônibus de turismo lotados, na porta da H.Stern”.

Ganhos e esperança

“Apesar de Minas ter a maior concentração de jazidas de pedras preciosas, não é grande mercado. O Rio de Janeiro vem em primeiro lugar seguido de Salvador, Foz do Iguaçu e São Paulo, com seu famoso e invejável turismo de negócios”. O setor segue confiante, esperando crescimento de 30% nos próximos anos com o incremento do Turismo e mais viagens corporativas”.

Troca-troca

A Associação Comercial e Empresarial de Minas - ACMinas propôs ao prefeito Alexandre Kalil “trocar seis por meia dúzia”. A proposta é mudar o nome da Avenida do Contorno para “Avenida do Contorno Presidente JK”. Segundo o presidente da ACMinas, José Anchieta da Silva, é uma homenagem ao ex-presidente da República Juscelino Kubitschek. Perguntamos: sim, claro, mas para quê?

Troca impertinente

Primeiro, Contorno apesar de consagrado, é um nome muito feio e “abstrato”, como Contagem, Curral Del Rey e o próprio nome Belo Horizonte. Pensando bem, até o nome Rio de Janeiro, hoje sinônimo de maravilha, é ridículo! Agora, repetimos. Por que trocar o nome da Contorno, dificultar as coisas? Ninguém vai falar Avenida do Contorno Presidente JK, o nome vai ficar apenas nas placas.

Troca trocada

E imaginem trocar ou atualizar toda a documentação com o novo nome. OK! Dizem que a avenida foi construída a mando de JK, enquanto prefeito. E daí? Vão trocar o nome da Pampulha também? JK merece, mas outras homenagens. Mesmo já tendo uma linda praça com seu nome, no Sion/Mangabeiras. A melhor homenagem a JK seria continuar seu legado, o de construir e transformar BH, parada no tempo. Em vez “canteiro de obras, obras em canteiros”.

Curtas & Finas

*A MRV conquistou 33 prêmios em 2021, que vieram de 25 diferentes organizações do setor público e privado; dentre elas, o Pacto Global da ONU, CGU e Instituto Ethos.

Grande parte deles deve-se à preocupação da empresa com a jornada do seu cliente, o compromisso com a sustentabilidade e a inovação.

A companhia também foi condecorada por ações nas áreas de governança, inovação, relacionamento com o público, comunicação e sustentabilidade.

Foram oito prêmios no total, sendo três reconhecimentos do Prêmio Cliente S/A; três do Prêmio Smart Customer, mais um do 8° Prêmio Conarec e um do 22° Prêmio Consumidor Moderno.

Os CEOs, Rafael Menin e Eduardo Fischer, também figuram como destaques na conquista desses títulos.

*Em variações sobre o mesmo tema, temos mais sobre a MRV.

O Instituto MRV contabiliza R$5,4 milhões investidos em projetos educacionais, ao longo de 2021.

Desde 2014, quase 1,3 milhão de pessoas já foram beneficiadas por meio do Instituto, de forma direta e indireta.

Os recursos destinados, por sua vez, ultrapassam R$36 milhões.

*O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte renovou parceria com a Gol e seguirá abrigando a Gol Aerotech, o maior Centro de Manutenção de Aeronaves da América Latina, até 2042.

A companhia tem cerca de 700 empregados diretos e atua na manutenção das aeronaves da Gol, além de oferecer sua expertise em serviços à demanda externa existente em companhias aéreas de todo o mundo.

O espaço pode abrigar até sete aeronaves simultaneamente para os serviços e conta com oficinas de interiores, motores, rodas, freios, entre outras.

Quem faz e acontece passa por aqui

Pedro Lourenço, Marcos Salum e Alencar da Silveira, na boa e de boa, rindo à toa, com carradas de razão. Foto: Arquivo pessoal

No restaurante O Italiano, o anfitrião Vinícius Veloso e o colunista do jornal O Tempo, Fabrício Carpinejar. Foto: Arquivo pessoal