Paulo Navarro | domingo, 26 de fevereiro de 2023

Toda a saúde e sucesso em 2023, para Emir Cadar Filho e Júlia Nogueira. Foto: Edy Fernandes

Nosso tesouro

Quem ama, cuida! Por muito tempo, os problemas de saúde das mulheres foram negligenciados. Por isso, no Dia Internacional da Mulher, dia 8 de março, a Organon, empresa global de saúde feminina, desafia o ecossistema de saúde a considerar as consequências de continuar a tratar a saúde da mulher como uma reflexão tardia. 

Nosso patrimônio

A empresa oferece a seus funcionários, incluindo os 400 do Brasil, folga remunerada para que possam tratar o assunto. As mulheres são mais da metade da população e as mães tomam aproximadamente 80% das decisões de saúde. Apesar disso, existem enormes lacunas na pesquisa e desenvolvimento no tratamento para mulheres.

Nosso porto

Pasmem! Apenas 1% da pesquisa e inovação em saúde é investido em soluções exclusivas para mulheres. Em 2022, dos 37 medicamentos prescritos aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA, apenas dois eram para condições específicas de saúde da mulher.

Porto seguro

É sabido e comprovado que as mulheres procuram mais por consultas médicas e check-ups de rotina do que os homens, estes “medrosos”, adeptos do “quem procura acha”. No entanto, as mulheres brasileiras têm direcionado os cuidados à saúde com mais regularidade para exames ginecológicos, pois essas campanhas e mobilizações ganham mais visibilidade.

Porto em foco

O que acaba corroborando para que a atenção a outros exames possa sair de foco e sejam postergados. Esse cenário acaba reforçando também o baixo investimento em estudos e inovações para desenvolvimento de soluções e melhorias para a saúde da mulher.

Porto principal

“Nossa empresa foi fundada para preencher lacunas na saúde da mulher”, disse Kevin Ali, CEO da Organon. “Neste Dia Internacional da Mulher, convidamos organizações, governos, indivíduos e instituições a se juntarem à nossa comunidade de 10 mil pessoas para tomar medidas, melhorando a inovação e o investimento em todas as áreas da saúde da mulher”.

2023, sucesso e saúde também para Gládina e José Murilo Procópio. Foto: Edy Fernandes

Curtas & Finas

*Bom, agora que falamos das mulheres, falemos da família, ótimos temas para reflexão depois do Carnaval.

Começo do ano letivo, renovação da oportunidade de criar laços com os alunos e ajudar a construir histórias de vida. 

Especialmente em 2023, três anos depois da pandemia, um novo ciclo, agora com mais esperanças, mas ainda, com muito trabalho.

Para o Ministério da Educação, não há espaço para desatenção. 

Avaliados, alunos do 2° ano do ensino fundamental apresentaram queda na média em leitura e escrita.

De 750 pontos em 2019, o índice foi para 726. Em matemática, a queda foi de nove pontos: de 750 para 741.

A pandemia foi negativa, mas a tecnologia e adaptabilidade do ensino nos mostraram que podemos ser mais resilientes.

É preciso melhorar a educação, com muito empenho dos professores e de toda a comunidade escolar, além dos familiares e do próprio estudante.

É importante retomar a rotina, com a tecnologia como mais uma possibilidade relevante de aprendizado. Sem esquecermos o professor. 

A escola precisa reavaliar seus processos, fazer o possível para otimizar o cotidiano dos professores, com a mesma tecnologia, para que ele tenha mais tempo de qualidade com os alunos.

Na pandemia, foram 279 dias com escolas fechadas. Porém, esse é o momento de propormos reflexões e voltarmos ainda mais fortes.

Porque, como canta o grande Beto Guedes, em “Sal da Terra, vamos precisar de todo mundo, um mais um é sempre mais que dois”.

“Para melhor construir a vida nova, é só repartir melhor o pão. Recriar o paraíso agora, para merecer quem vem depois...”.