Paulo Navarro | domingo, 23 de abril de 2023
Nos bastidores do Palácio das Artes e do programa “Arrumação”, o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis, o idealizador e apresentador do programa, Saulo Laranjeira e o presidente da EMC, Gustavo Mendicino. Foto: divulgação
Volta arrumada
O clássico programa “Arrumação”, de Saulo Laranjeira, comemora 35 anos voltando à programação da Rede Minas. É fruto da promissora parceria entre a Fundação Clóvis Salgado/Palácio das Artes e a Empresa Mineira de Comunicação – EMC, responsável pela gestão da Rede Minas: TV Minas cultural e educativa, com mais 42 afiliadas no interior; Rádio Inconfidência e Rádio Brasileiríssima.
Volta reforçada
O projeto tem apoio da Bento Produções Culturais e integra o projeto Já Raiou a Liberdade – Os Sons do Brasil. O patrocínio máster é do Instituto Cultural Vale, com patrocínio da Gerdau, Cedro e Ferro Puro/Museu Boulieu, Governo de Minas, via Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais - Secult e Fundação Clóvis Salgado.
Volta programada
A programação do Já Raiou a Liberdade se estende durante 2023 em BH e Ouro Preto. Depois de longa pausa, devido à pandemia, os primeiros programas foram gravados dias 17 e 18, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes. A nova temporada de “Arrumação” será veiculada pela Rede Minas, em agosto.
Volta afinada
Acompanhamos a gravação do primeiro programa, com o presidente da Fundação Clóvis Salgado, Sérgio Rodrigo Reis e o presidente da EMC, Gustavo Mendicino. O programa estreia com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, dirigida pelo maestro André Brant. Mistura perfeita da música popular com a erudita, como o tema de “Arrumação”, seguido de Villa-Lobos.
O mesmo Saulo Laranjeira com sua icônica jardineira, em frente ao Palácio das Artes. Foto: divulgação
Velho Oeste
Segundo o National Institute of Justice dos Estados Unidos, o número de “mass shootings” (tiroteios) com quatro mortes ou mais aumentou de 19, de 1992 a 2002, para 29, de 2002 a 2012 e para 77, de 2012 a 2022. No Brasil, estudo da Unicamp mostra que de 2002 a 2022 ocorreram 13 ataques em escolas no país, um por ano. De agosto de 2022 para cá, um por mês. A solução é “uma política pública de segurança” para as escolas, diz Ricardo Guedes, da Sensus.
Pedaço de mim
Como transformar e elaborar o luto? Como lidar com as ambiguidades de afeto da maternidade e as mudanças que vêm com ela? Essas e outras questões são temas da nova exposição da Casa Fiat de Cultura. “O corpo que pariu, o corpo que partiu”, da artista Daniela Schneider, fica em cartaz entre 25 de abril e 11 de junho, na Piccola Galleria.
A artista Daniela Schneider que abre a exposição, “O corpo que pariu, o corpo que partiu”, na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura. Foto: Daniel Pinho
Pedaço partido
A exposição foi idealizada a partir da experiência da maternidade do primeiro filho de Daniela Schneider, e de sua partida, cinco dias após o nascimento. São cinco esculturas em crochê, em tons de verde, rosa e vermelho, que fazem referência a corpos – ora cheios, ora murchos; grávidos ou vazios, com ou sem vida - e a partes do corpo.
Pedaço perdido
Um políptico de fotografias de uma performance também estará em exibição. Na abertura, a Casa Fiat de Cultura realiza um bate-papo virtual com a artista, no mesmo dia 25, às 19h, com inscrição gratuita pela Sympla. A mostra foi escolhida no 6º Programa de Seleção da Piccola Galleria.
Curtas & Finas
*A Ypslon, de Joyce Rocha, convida para o “Influencer Day - A Importância de uma Influenciadora no seu Negócio”, dia 27, na Casa Enlace Pampulha.
*A Orquestra Opus se apresenta com a cantora e compositora Vanessa da Mata, dia 29, às 20h30, no Palácio das Artes.
O show traz sucessos como “Não me deixe só, “Boa Reza”, “Amado”, com arranjos exclusivos, feitos pelo maestro fundador da Orquestra Opus, Leonardo Cunha.
*O Grupo Patrimar realizou, dia 16, a primeira ação do ano da Companhia para celebrar os 60 anos de história: a corrida Patrimar Run, na Lagoa Seca, no bairro do Belvedere.
*Mais uma vez, o Oceanos – Prêmio de Literatura em Língua Portuguesa, administrado pela Associação Oceanos e pelo Itaú Cultural, bateu recorde de inscrições.
Neste ano, concorrem 2.658 obras publicadas em oito países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Reino Unido, Itália, Moçambique, Portugal e Estados Unidos.
O número de editoras participantes foi de 487, outro recorde alcançado este ano.
Participam escritores de 12 nacionalidades: Alemanha, Angola, Brasil, Cabo Verde, Chile, França, Moçambique, Paraguai, Portugal, Reino Unido, São Tomé e Príncipe e Suíça.
Dos países de Língua Portuguesa do continente africano, Angola é representada por 14 autores, Cabo Verde por 12, Moçambique por 38 e São Tomé e Príncipe aparece com 1 autor.