Domingo, 16 de março de 2025


Em recente evento com ares italianos, o empresário Celso Picchioni, ao lado de Daniela e Laura Medioli. Foto: Edy Fernandes

Violência no Paraíso

Dia 10 de junho, pasmem, de 2013, escrevemos aqui mesmo: “Voltamos ao assunto da semana, a violência que grassa o bairro Belvedere. A mídia gritou, a PM ouviu, foi lá, mas será que vai ficar? Desejando respostas e certezas, aconteceu uma reunião, no último dia 6, no salão da Paróquia Nossa Senhora Rainha”.

Violência e insegurança

“O vereador Marcelo Aro convocou e presidiu a sessão. Na pauta, a insegurança, o medo e a revolta dos moradores que não suportam mais conviver com esta situação alarmante. Mas, afinal, o que anda acontecendo no bairro que vendeu qualidade de vida?”.

Insegurança em transe

“São roubos e furtos de automóveis, assaltos a transeuntes, sequestros relâmpagos, invasões a residências com assaltos e até latrocínios. Presentes mais de 300 moradores do bairro, que tiveram a oportunidade de discutir com os membros da polícia e do poder público”.

Terra em transe

“O paralisante medo era visível. Muitos dos presentes já sofreram algum tipo de violência. Aro apontou o aumento do efetivo policial no bairro temendo que seja temporário e acabe sendo diminuído com o passar do tempo”.

Transe contínuo

Dia 17 de setembro, de 2024, escrevemos: “Os moradores e comerciantes do bairro Belvedere estão preocupados com a onda de assaltos, alguns em plena luz do dia, que têm sido registrados na região, nos últimos meses. Diante do clima de insegurança, quem caminha pelas ruas tem que esconder o celular e não pode ostentar adereços de valor”. 

Crime contínuo

“Tem até quem faça questão da companhia de um cão pastor alemão para afastar os mal-intencionados. Nem a Base Móvel Comunitária, da Polícia Militar, que faz a segurança do bairro, parece assustar os bandidos”. Em 2025, uma pequena pesquisa no Google e várias matérias no “Jornal Belvedere” mostram que a situação melhorou nada, ao contrário, piorou. Agora, temos até sequestro de cães de raça, visando pagamento de resgate!

Absurdo contínuo

Dia 7, uma idosa, de 67 anos, no mesmo Belvedere, foi assaltada e agredida. O assaltante levou duas correntinhas de ouro e derrubou a vítima no chão, deixando-a com o pescoço ferido. Tudo registrado por câmeras de segurança. Os criminosos atacam sozinhos ou em duplas, usando moto ou mesmo a pé, com sol. Policiamento zero.

Combate contínuo

Na “Agência São Paulo”, lemos: “A Avenida Paulista, um dos principais cartões postais da cidade de São Paulo, registrou uma queda de 32% nos roubos e furtos de celulares no ano passado na comparação com 2023. “É um trabalho conjunto e integrado entre as forças de segurança para coibir a ação das quadrilhas que agem nesse local tão importante para a cidade”. 

Combate bom

“Reforçamos o policiamento e intensificamos as investigações, combatendo os receptadores que lucram com o crime. Desse modo, conseguimos reduzir os indicadores criminais”, destacou o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite. Aí estava a prova de que cidade bem policiada traz resultados importantes e significativos. 

Combate de plástico

Aqui em BH, os meliantes, claro, preferem os idosos, mais frágeis, fracos e com mobilidade reduzida. Virou moda mesmo. Bandidos que ficam flanando pelo chique e inseguro bairro, vestindo roupas de esporte ou fingindo procurar o número de uma casa ou prédio. Identificam e atacam as vítimas, levando celulares e joias. Uma covardia, um absurdo, a falta de polícia para quem precisa.


O assessor de comunicação, Thiago Romano e a superintendente geral da Casa de Acolhida Padre Eustáquio - CAPE, Mônica Araújo. Foto: Edy Fernandes

Curtas & Finas

*Ninguém precisa de grandes estudos para ver a solução: polícia na rua e leis mais rígidas.

Sim, não podemos esquecer que a própria polícia, frustrada, reclama de prender os bandidos que, dia seguinte, estão soltos para roubar e agredir de novo.

Reflexos de um Brasil onde polícia e exército não podem subir morros para evitar ou retaliar crimes em favelas.

Falta polícia também para combater criminosos que arrombam carros e gente sem noção que faz fila dupla, piorando o trânsito que já é caótico.

Ou seja, falta no Brasil, a ordem e o progresso que só existem na bandeira. Por enquanto.

Resumindo: uma Guarda Municipal, de verdade, resolveria muitos problemas.

No meio disso tudo, recentemente, uma ironia, no Instagram, mostrava a atriz Christiane Torloni, em dois momentos.

Lado a lado, a atriz em um vídeo feito durante as eleições de 2022 e em outro, agora, no Carnaval de 2025.

No primeiro vídeo, Chistiane radiante, feliz e otimista, pronta para votar e mudar o Brasil.

No segundo vídeo, ela volta, quase chorando, depois de ter seu colar arrancado enquanto circulava de bicicleta, num dos bairros mais nobres e caros do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, “refém da bandidagem”, segundo ela que, com medo de sair de casa, perdeu o Carnaval na Cidade Maravilhosa. Isso, depois de votar e de tanta luta por justiça social.

E cobrou mais: democracia e segurança prometidas, mas que entraram para o ramo da picanha: “tem, mas acabou”.