Champagne e letras

Legenda: O gestor e proprietário da Academia Contorno do Corpo, Roberto Rezende, que inaugura nova unidade no Sion - Foto: h6marketing
Champagne e letras
Segundo nosso colaborador involuntário, escritor Paulo Castro, de São Paulo, com os anos, a velhice, a gente passa a se interessar por biografias. Paulo tem sentido isso. Primeiro foi a de Sylvia Plath, agora ele está degustando a de Zózimo do Amaral, "Enquanto Houver Champagne, Há Esperança", de Joaquim Ferreira dos Santos. Sem papas na língua, Zózimo punha com, elegância, os pingos nos is.
Champagne e alfinetes
É a biografia do nosso mais agudo e "alfinenante" colunista social. Que frescura! Esnobe! Exibição burguesa, ostentação, puxa-saquismo de celebridades. Nada disso. No primeiro capítulo é Zozimo sendo preso pela ditadura por escrever coisas de duplo sentido para o jornal.
Champagne e humor
Uma face, digamos, estética e outra política. É engraçadíssimo ver como nossa elite tenta entender o que é "chic", resvalando para a breguice. É uma história do Brasil, com passagens hilariantes, de gente palhaça querendo ser levada à sério como se aqui fosse Paris ou um país.
Verão do Corpo
Vai ser inaugurada, dia 24, às 19h, a sétima Academia Contorno do Corpo, de Roberto "Beto" Rezende, agora, no Sion. O segredo deste crescimento muscular é proporcionar uma experiência encantadora, com profissionais qualificados, preço justo, estrutura e aparelhagem top de linha; climatização e ótima localização. O resultado, a perfeita saúde dos alunos, é o maior orgulho e objetivo da academia. E por incrível que pareça, neste verão escaldante; suar, malhar é o programa mais agradável e saudável.
Legenda: No lançamento do vinho do Cruzeiro Esporte Clube, o ídolo Raul Plassmann, Gabriel Roberto e o assessor de imprensa do time, Guilherme Mendes Foto: Edy Fernandes
Curtas & Finas
* Falar de livros e academias de ginástica, enquanto o Brasil pega fogo nos presídios e no resto, pode parecer que vivemos numa bolha de Champagne, saúde e esperança.
Mas não, o Brasil, infelizmente, a cada ano se supera, ressuscitando, das trevas, uma doença medieval: febre amarela. São as pragas do Egito sobre nós?
* No final de 2016 contabilizamos lojas/grifes que fecharam suas portas por conta da crise.
Entre outras, Bendita Gula, Domi, Mabel Magalhães, Monograma, H.Stern; Leitura Savassi, Laporte; A Arte Oriental.
Já no início deste ano, a triste notícia de empresários que acreditaram no potencial premium da gastronomia na cidade e encerraram suas atividades pela inviabilidade do negócio; o restaurante Villa Roberti, no Belvedere.
Ruim para a cidade, consumidores, empresários que acreditaram no Brasil e proprietários de lojas que vêem, à cada dia, inquilinos substituídos por placas de "Aluga-se", "Vende-se", na triste paisagem urbana, antecipando um feio horizonte.