Pílulas de felicidade
Na Casa Museu José Maria Fonseca, na Vila Nogueira de Azeitão, em Portugal, Sofia Soares Franco, diretora da casa e sétima geração dos produtores do vinho Periquita e Tomás Baião, manager da vinícola
Foto: Edy Fernandes
Pílulas de felicidade
Como combinado e prometido, na coluna de sexta feira, hoje, damos a sequência ao relato da deliciosa visita relâmpago que fizemos à exuberante capital de Portugal e arrabaldes, semana passada. O nobre motivo foi comemorar os 10 anos da rota BH-Lisboa, pela TAP. No último capítulo, estávamos visitando a Casa Museu José Maria Fonseca, tendo como anfitriões Sofia Soares Franco e Tomás Baião.
Pílulas de ouro
Sofia e Tomás, ambos ligados ao famoso vinho Periquita, entre outros néctares. Conhecemos, não só a cova de 1840, como a história das primeiras uvas da casta Catalão, plantadas pelo seu primeiro proprietário. A visita discorreu sobre as técnicas ancestrais de vinificação.
Pílulas de civilização
E mais: a utilização de talha na fermentação das uvas e os lendários tonéis que armazenam, além do Periquita, o “José de Souza” e o Moscatel de Setúbal. Fechando o tour, fomos surpreendidos, ao desembarcar em Confins, com comemoração organizada pela BH Airport. Com o diretor geral da TAP/Brasil, Mario Carvalho, a consulesa de Portugal Joana Caliço, o gerente regional de vendas, Carlos Dias e o diretor presidente do aeroporto internacional, Adriano Pinho, que soprou velas do bolo de 10 anos.
Pílulas de competência
Coquetel que reuniu próceres do trade turístico como Fernando Dias, diretor da Master Turismo. Mario Carvalho adiantou que, a partir de maio, a empresa terá vôos diários para Lisboa. Adriano Pinho anunciou a sala VIP no embarque internacional. Realmente, era só o que faltava!
Curtas & Finas
* Continuamos com Lisboa via TAP. Trouxemos mais do que boas recordações deste “bate-volta” de poucos dias.
No diário de bordo, ressaltamos a prosperidade de uma cidade de gente boa e receptiva e que dá aula de investir em turismo, "comme il faut".
Com alegria e perplexidade, testemunhamos e compartilhamos, nas ruas, afetuosos abraços de brasileiros que por lá degustam mais que bacalhau.
Sentindo firmeza, soltaram ou estão soltando âncora neste porto seguro, investindo na área e dando as costas ao que deixaram no Brasil: desilusões, ladrões, corruptos.
Com certeza têm um presente bem mais frutífero e promissor do que no Brasil.
E olha que não estão na cola de nenhum astro como Madonna, Mônica Belucci, John Malkovich e Christian Louboutin, o francês dos sapatos mais badalados.
Não por acaso, os brasileiros são responsáveis por cerca de 40°/° do boom imobiliário.
E com 500 mil euros de investimento ganha-se a cidadania européia...