Rico ri à toa

No jantar beneficente em prol da Santa Casa, as lindas Raquel Faria e Camila Mattar
Foto: Edy Fernandes

Rico ri à toa
Esta semana, o norte-americano Richard H. Thaler, de 72 anos, ganhou o prêmio Nobel de Economia, unindo economia e psicologia. Com bom humor, disse que gastará a bagatela de US$ 1,1 milhão "tão irracionalmente quanto possível".

Rico e pobre
Thaler desenvolveu a teoria da contabilidade mental, explicando como as pessoas simplificam a tomada de decisões financeiras. Isso, provavelmente, nos EUA, Europa. No Brasil, o vencedor certamente pagaria dívidas. E falando de Economia, Psicologia e crise no Brasil, aqui, quem não ganha Nobel, não pode pagar as dívidas e ainda continua desempregado. Resultado: depressão!

Pobre S.A.
Uma das qualidades sobreviventes do brasileiro é o bom humor, mesmo na pindaíba. Mas, isso também parece estar acabando. Os brasileiros estão tristes, sem perspectivas. Independente da idade de cada um, todos concordam que nunca se viu uma crise como essa. Parece até aquela música do Legião Urbana: "Vamos sair, mas não temos mais dinheiro, os meus amigos todos estão procurando emprego, voltamos a viver como há dez anos e a cada hora que passa envelhecemos dez semanas".

Pobres e vazios
Muito otimismo do Renato Russo e da atriz Fernanda Torres que, esta semana, em entrevista, disse que vamos levar 20 anos para recuperar o tempo perdido. Nunca fomos tão infelizes! Esta crise, nada passageira, bateu forte no bolso e, logo em seguida, na cabeça das pessoas. Tristes, desanimadas, nervosas, violentas, agressivas, mau humoradas, desesperadas. Aquela sensação de tempo perdido. Um tempo que ninguém pode pagar, porque tempo e vida não têm preço. Porque, passam e, simplesmente, não voltam.

Vazios e furados
Mas, o que fazer? Usar a filosofia popular: "o que não tem solução, solucionado está". O negócio é fingir-se de morto e, no mar de lama, pedir aos companheiros: "faz onda não...". Vamos sobrevivendo, com pessimismo ou otimismo. Dias melhores virão? Talvez, mas não será em 2018, ano eleitoral de dar arrepios porque, com este presente político e econômico, tá difícil ver um futuro, uma "la vie en rose". Pelo menos o outubro será rosa! Um triste exemplo? Daqui uma semana, ninguém lembrará Janaúba porque haverá outra...

Futebol sensato
Pertinente a reflexão de Walter Marinho de Oliveira sobre a Arena do Galo, um estádio para o Atlético Mineiro. "BH já tem duas boas arenas para apenas três clubes. A construção de mais uma, inviabiliza o Independência e amarra o Cruzeiro a um Mineirão pouco rentável. Melhor negociar a concessão dos dois estádios (Atlético e Cruzeiro com 40% e América, 20%). Para os jogos menores, o Independência. Para os grandes o Mineirão.

Bolo de aniversário
Da linda Denise Bertelli: "Talvez o rito social que eu mais ame seja o telefonema de Parabéns - ... Ah, brigada Tia. - Hahahahaha, é isso mesmo. - Pra nós Tia, pra nós! - Saudades também Tia. - Brigadão mesmo Tia. - Hahahaha... Deus te ouça. - Tchau Tia, brigadão por lembrar. - Beijão !
Todo repertório de dar Parabéns pra alguém por telefone começa e conclui assim. Acabei de ouvir do meu vizinho o mesmo diálogo... Incrível!".

Herança bendita
Depois da morte de Liliane Bettencourt, quem é a mulher mais rica da França? Liliane morreu dia 21 de setembro, aos 94 anos. Era simplesmente a herdeira da LÓreal, fortuna de 35,8 bilhões de euros. A família Bettencourt controla 33,05% da marca líder mundial dos cosméticos.

Emprestando sua beleza ao mesmo evento que aconteceu no espaço “Sua Sala”, no Ponteio Lar Shopping, Anaine Pitchon e Vanessa Géo
Foto: Edy Fernandes

Lança Perfume

* A LÓreal ultrapassou os 100 bilhões de euros em capitalisação, através da holding familiar Téthys.

* No lugar de Liliane, carregando a bandeira e a grana, a filha única, Françoise Bettencourt Meyers que, aos 64 anos é agora a mulher mais rica da França.

E também a mais rica pela Forbes, no 14º lugar, na frente de Alice Walton (33,8 bilhões de dólares), filha do fundador da Walmart.

* Do ilustre advogado José Murilo Carvalho, no programa DNA, da Band,  respondendo ao entrevistador e titular desta coluna, sobre o  que gostaria que constasse em sua lápide: "Morri, mas cabe recurso".

* Tudo que é bom durou pouco. O Minas Trend, da FIEMG, comemorou seus primeiros 10 anos e, na abertura, homenageou o compositor mineiro, Fernando Brant, fazendo referências à cultura e religiosidade mineiras.

O presidente do Sistema Fiemg, Olavo Machado Junior, falou: “Comemoramos dez anos de um evento que está dando certo em Minas e no Brasil".

E finalizou: O Minas Trend tem valor, qualidade e reúne empresários competentes; líderes de sindicato que se empenham - entre muitos outros responsáveis pelo sucesso. Crise se supera com ousadia e competência".