Primeiras e segundas
Na noite belorizontina, Valéria Patrus, Virginia Bartolomeo, Gisele Lopes e Isabel Gamboa GanglFoto: Edy Fernandes
Primeiras e segundas
E na semana de aniversário desta colunista, dia 18, "roubamos de presente" um texto de Martha Medeiros, "Segunda Juventude!". Só depois de meio século de vida entende-se a bênção que é entrar na segunda juventude. "Claro que antes é preciso passar pelo purgatório. Poucos chegam aos 50 anos sem fazer uma profunda reflexão sobre a finitude, e dá um frio na barriga".
Segundas e únicas
"Amedronta quem ainda não fez nem metade do que gostaria de já ter feito. Será que vai dar tempo? Vai. Se não der, não tem problema. Você não precisa morrer colecionando vontades não realizadas. Troque-as e siga em frente sem ruminar arrependimentos. Você é livre como nunca antes. Então, não passe mais nem um dia ao lado de alguém que lhe esnoba. Você já fez sacrifícios suficientes".
Únicas e eternas
"Se ainda dá trela a fantasmas, se ainda pensa em vingancinhas, se ainda não perdoou seu passado, se ainda está preocupado com o que os outros pensam, está pedindo: logo virará um caco. Para merecer a segunda juventude, é preciso se desapegar de todas aquelas preocupações que havia na primeira". Depois da Parte 2, não virá a 3, mas o fim. Esta é a última e deliciosa chance de abandonar rancores, não perder mais tempo com besteiras e dar adeus às armas.
Eternas infinitas
Aquelas armas "que você usava para se defender contra inimigos imaginários. Agora ninguém mais lhe ataca, só o tempo – em vez de brigar contra ele, alie-se a ele, tome o tempo todo para si. Na primeira juventude, tudo vai acontecer. Na segunda, está acontecendo".
Ironias e alegrias
E em semana de reflexão, outro texto cuja beleza gostaria de dividir com vocês. Sabem qual é a ironia da vida? É ter pressa para crescer e, depois, suspirar pela infância perdida. É perder a saúde, para ter dinheiro e, depois, perder dinheiro para ter saúde. Pensar ansiosamente no futuro e esquecer o presente e, mesmo assim, não viver nem o presente e nem o futuro.
Alegrias e idas
A gente acha que é eterno, que sempre teremos outra chance, que podemos deixar pra depois. Ironia tola é viver, como se nunca fôssemos morrer e morrer, sem nunca ter vivido A palavra vida tem uma letra "v", o resto é "ida"... desfrute do presente e de quem te faz feliz!
Idas e vindas
O amanhecer é a parte mais bonita do dia, porque é renascimento. É outra oportunidade de viver e recomeçar. Os dias bons te dão felicidade, os dias ruins te dão experiência. As tentativas te mantêm forte, as provas te mantêm humano. As quedas te mantêm humilde, mas, somente Deus te mantém de pé.
Au revoir Colette
No site do estilista Renato Loureiro lemos que Collete, na Paris chique, templo mundial dos descolados, fechará dia 20 dezembro! É loja conceito. Fábrica de criar e realizar desejos. Sua proprietária, Colette Roussaux batalhou e venceu até cansar sua beleza. Cansada de receber "non" das grifes que queria vender, abriu a Colette, rue de St. Honoré. A esnobada começou a esnobar.
Au revoir luxo
Grifes novas ou famosas implorando por suas coleções nas vitrines da Colette. Vitrines tentação, um jeito inovador de expor uma infinidade de objetos high tech, beleza, livros, design, escolhidos pelo apurado olhar; seu bar pioneiro e exclusivo para águas de todo mundo. Grande perda ou golpe de mestre e de marketing? "Tudo que é bom acaba, mesmo depois de 20 excepcionais anos" explicou a loja num breve comunicado.
Elas sempre fazem e acontecem: Lígia Jardim e Fernanda SperbFoto: Edy Fernandes
Lança Perfume
* E continuando o "affaire" Colette, negociações com Saint Laurent, para a retomada da boutique e funcionários.
Até dezembro e depois de Balenciaga, Colette abriga: Sacaï, Thom Browne, Chanel et enfin, Saint Laurent.
Ah! No final de 2016, as vendas de Colette atingiram, pasmem: 28 milhões de euros.
* Desde o fim de 2016, a prefeitura já arrancou 300 árvores.
Autoridades e especialistas juram que elas estavam infestadas de larvas de besouro metálico, que vem da Amazônia e está contaminando árvores em todo o Brasil.
BH não é mais a antiga cidade jardim e ainda pode perder outras 1800 por causa deste besouro assassino.
A PBH promete plantar outras, mas, deveria plantar o triplo. E na cidade inteira. Árvores embelezam, custam barato e geram qualidade de vida.
E a culpa não é do besouro. É de quem cortou e não plantou.
A organização mundial de saúde diz que o ideal é uma cidade ter 36 metros quadrados de verde por habitante.
BH tem metade disso. Faltam árvores, verde em geral e até nos canteiros em nossas ruas e avenidas.
E aquela brincadeira piorou: BH que precisaria ser um canteiro de obras, hoje, consegue fazer nem obras em canteiros.