Paulo Navarro | sábado, 16 de julho de 2022

Sempre feliz, Kelen Oliveira. Foto: Edy Fernandes

Mais de 50

O publicitário baiano, Nizan Guanaes, é capa da Forbes Brasil, com a lista “50 Over 50 2022”, reunindo pessoas de sucesso acima dos 50 anos. Ou, “quem são as pessoas que só melhoram com o tempo em 10 categorias”. Nizan, 64 anos, é classificado como "um dos maiores publicitários do Brasil na nova função de estrategista para poucas e boas empresas".

Mais maduro

Nizan conta que, no auge de sua maturidade, tem escolhido a dedo seus novos prazeres: corrida e livros, que o ajudaram a formar suas estratégias nos negócios, na política e na vida. Além de Guanaes, a nova edição da Forbes reúne outros grandes nomes que chegaram à maturidade com mais poder, relevância, influência e sentem orgulho disso.

Mais chance

"O mercado consumidor e a força de trabalho acima dos 50 anos também estão no radar de companhias que incluíram ou estão incluindo esse perfil em suas estratégias de marketing e de contratações. Abordamos essa tendência em duas reportagens imperdíveis", diz o texto que apresenta a edição.

Mais carnaval

Nizan Guanaes é empresário e publicitário; sócio do Grupo ABC, maior conglomerado de comunicação da América Latina. É o autor de “We Are The World of Carnaval”, considerado um dos hinos do Carnaval baiano. Claro que, como publicitário, Nizan escreve muito bem. Por isso, ele virou uma espécie de guru. Tudo o que escreve tem grande eco nas mídias digitais.

Felicidade digital

Da revista digital, “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”. Três hábitos mentais podem te ajudar a ser mais feliz, segundo a ciência. De acordo com pesquisas, nossos cérebros evoluíram para focar mais em estímulos negativos e perigosos. "Truques" ajudam a ir por outros caminhos. Entender como nosso cérebro funciona pode ser o segredo para ter uma vida mais feliz.

Felicidade real

A "busca pela felicidade" pode reduzir as chances de uma pessoa se sentir, realmente, satisfeita. Precisamos buscar outras formas. Em 2018, Aekyoung Kim, da Universidade de Rutgers, Estados Unidos, e Sam J. Maglio, da Universidade de Toronto, Canadá, investigaram como a "busca da felicidade" influenciou a percepção do tempo das pessoas.

Felicidade total

Eles descobriram que pessoas convencidas de que ainda não eram felizes – e que eram encorajadas a buscar a felicidade – eram mais propensas a reclamar que o tempo era escasso. "Esta descoberta traz profundidade ao crescente conjunto de trabalhos sugerindo que a busca da felicidade pode, ironicamente, minar o bem-estar", escreveram na revista Psychonomic Bulletin & Review.

Ensinando ser feliz, Luiza Laborne. Foto: Edy Fernandes

Lança Perfume

*Em um artigo publicado na Inc., Bill Murphy Jr. listou hábitos mentais que têm base em estudos científicos e podem colaborar na melhora da percepção de felicidade.

Primeiro, lembre-se de que seu cérebro foi construído para uma era anterior.

Em eras anteriores, as pessoas tinham de tomar mais decisões de vida ou morte.

Dessa forma, nossos cérebros evoluíram para focar mais em estímulos negativos e perigosos.

“A mente é como um velcro para experiências negativas e teflon para positivas”, segundo o psicólogo Rick Hanson.

Devemos fazer um esforço para lembrar que vivemos hoje, não nos tempos antigos. Isso pode ajudar a prestar mais atenção em acontecimentos positivos.

Quer muito ser feliz? Segundo a ciência, isso pode prejudicar seu bem-estar mental.

Em segundo lugar, treine para se concentrar na gratidão.

Fazer um esforço para sentir gratidão permite que momentos menos felizes não dominem sua percepção.

A cara bonita da felicidade, Patrícia Beltrão. Foto: Edy Fernandes

Em um jantar com amigos, busque sentir gratidão pela experiência do momento.

E tente não pensar em como aquela ocasião pode diminuir o tempo para fazer outras coisas importantes.

Além de criar sentimentos positivos de apreciação, esse hábito suaviza os altos e baixos que ocorrem entre as experiências felizes, reduzindo o estresse.

Terceiro! Pense no que a felicidade realmente significa.

Segundo Morten Kringelbach, professor de neurociência da Universidade de Oxford, a felicidade é difícil de definir por causa da sua natureza subjetiva.

Usamos a palavra felicidade para descrever muitas emoções diferentes.

Na psicologia, a solução é considerar que a felicidade inclui vários componentes, como prazer, significado, sentimentos de compromisso e participação na vida.

“Be Happy” e bom fim de semana.