O Adamastor da política
Carlos Bequo, um dos mineiros que marcaram presença no Encontro de Ferraris na Fazenda Dona Carolina em Itatiba, interior de São PauloFoto: Arquivo pessoal/Divulgação
O Adamastor da política
Há uma semana, tivemos o renovado prazer de conversar, rir, ouvir e almoçar, mais uma vez, com o senador Antonio Anastasia, sempre brilhante e bem humorado. Aliás, a única dificuldade nessas agradáveis tertúlias, é decidir como tratá-lo: professor, governador ou senador.
O Adamastor do picadinho
Anastasia é um homem tranqüilo. Não bebe (raramente um vinho), não fuma e prefere as comidas mais triviais à gastronomia sofisticada. Ele até sonhava com o dia seguinte e o arroz de forno, promessa da grife/amiga Patrícia Soutto Mayor. Também contou "causos" sorrindo com sua infundada fama de sério e formal.
O Adamastor dos regabofes
O senador confessou que, ao chegar a animados eventos, o ambiente fica sério. As pessoas ficam respeitosas, comedidas com sua presença ilibada. Mais de uma vez, ao deixar uma festa, escuta, na saída, os convidados subitamente de volta à animação, risadas e balbúrdia típicas de uma boa pândega.
O Adamastor do futuro
E rindo completou: "Não sei de onde vem esta minha fama de sisudo. E sempre acho que, ao deixar o ambiente, os convidados pensam: 'lá vai o chato, podemos rir tranquilamente agora'". Toleima! O homem é simpática unanimidade entre muitos que já o querem e vêem como presidente!
Lira do delírio
Dudu Fonseca e sua Casa da Insanidade conseguiram ficar mais insanos. Agora resolveram fazer uma festa de pura “Ostentação”, na quadra da Escola de Samba Cidade Jardim. Para o magno evento convidaram Buchecha, que promete agitar ossos e a banda Cash com o velho e bom rock. Então caprichem no figurino; colares, bonés para aquele ostentado visual. Dia 15 de setembro, todos sambando rock.
Leitão e arte
Paulo Henrique Pentagna Guimarães reuniu, nos jardins de sua casa no Bosque da Ribeira, familiares e amigos. Foi mais uma confraternização anual em torno da performance do banco que preside, o Bonsucesso que, em novembro, completa 25. Como nos anos anteriores, no capítulo degustação, o leitão assado brilhou emoldurado por champagne e vinhos. Palmas para o acervo de arte.
Brasil de poucos
O recente embarque de 16 Ferraris em caminhões cegonha, em frente ao BH Shopping, parou o trânsito da BR 356.
Além de chamar à atenção, os brinquedinhos tinham destino: São Paulo, onde os mesmos juntaram-se a mais de 100 outros e diferentes modelos da marca. Era o Segundo Encontro Nacional dos Apaixonados pelo Cavalinho Rampante Ferrari. A mineirada apaixonada como sempre foi capitaneada pelo vibrante Carlos Berquo, sempre presente nessas reuniões.
Brasil de raros
Maior encontro de Ferraris já realizado na América Latina. A concentração foi em São Paulo, saindo em comboio pela rodovia dos Bandeirantes. 110Km até a Fazenda Dona Carolina, Itatiba. Sábado de congraçamento e comemoração pelos 70 anos da mais querida e apaixonante Scuderia Automobilistica mundial.
Brasil do resto
Pertinente reflexão, desesperado desabafo da amiga Adriana Dias sobre o mais recente ataque à Amazônia, assunto campeão na Internet esta semana: “Todos os países do mundo usam de seus recursos naturais. Os países inteligentes sabem que, se não usarem com consciência e muito cuidado, o destino da humanidade é triste e único”.
Lança Perfume
* Adriana Rios lembra o que parece ser óbvio para poucos, que a natureza devolve, para não falar que ela se vinga com rara e cruel força.
Que a natureza é forte, muito mais do que se imagina e se vê. Nós, “seres humanos”, não. Somos totalmente dependentes dela.
Ela diz que o Brasil é burro, mas não é bem assim. Nossos políticos, sim, em sua maioria; são mesquinhos e desonestos, não pensam no futuro e sabem explorar nada, sem destruir.
Pensam no dinheiro, no próprio bolso, esquecendo-se que ninguém come ou respira dólares. Não pensam nos netos, nas futuras gerações.
Viajam ao exterior apenas para fazer compras, ostentar e desviar recursos. Não lêem, não aprendem, nem querem.
Não têm criatividade (ou humildade) para copiar o que funciona em certos locais, como Noruega, Finlândia, Suécia, Alemanha, etc. (Depois destes mesmos países já terem destruído muito, dentro e fora de casa, aprenderam).
Já o Canadá é um país jovem que faz a lição de casa. “Estão procurando sustentabilidade”.
Aqui, como à época do Brasil Colônia, entregamos o ouro (riquezas gerais, matéria prima, commodities) a preço de banana.
Assim, seremos sempre uma colônia e nunca um país. “Isso está longe. Porque é muito mais fácil não fazer. Trabalhar dá trabalho mesmo”.