Espanholas do mundo
Transbordando beleza e glamour no almoço da Sundown Suplementos e Araujo, Sophia Franc?a, Chris Soares e Gabi Gabriela Geo
Foto: Leca Novo
Entre champanhes e os prazeres da mesa do D´artagnan, as vitaminadas Raquel Mattar e Fabiana Lopes
Foto: Leca Novo
Espanholas do mundo
Ainda é março, Mês da Mulher! E, se como reza o clichê, todo dia é Dia da Mulher, ainda podemos falar sobre o dia 8, Dia Internacional da Mulher. Podemos escrever, em particular, sobre o que aconteceu dia 8, na Espanha, História ao vivo, uma greve feminista gigantesca com protestos em todo o planeta. Quer dizer, todo é exagero, só onde tem mulher. Longe do politicamente correto das americanas e da ousadia do contra das francesas, as espanholas deram um show.
Espanholas da Espanha
As "calientes" espanholas organizaram greve geral feminista para, claro, de novo e como sempre, pedir a defesa dos direitos femininos. Pedir não, exigir! A paralisação teve apoio dos principais movimentos sindicais e sociais. A atriz Penélope Cruz aderiu com “motivos de sobra”.
Espanholas fortes
Greve assumida por seis milhões de espanholas. Greve que fará história e escola. Greve de consumo, de cuidados domésticos, educação, trabalho, claro; de tudo. E os homens ajudaram, apoiaram, tomando conta dos filhos, cozinhando, fazendo tudo para o evento dar muito certo.
Espanholas exemplares
A Espanha inteira. Cidades pequenas, com 200 mil habitantes colocaram 100 mil almas nas ruas. As espanholas ganham em média 14,9% a menos do que os homens para realizar o mesmo trabalho. Apesar da Espanha estar em uma posição melhor do que a média europeia, ainda falta muito para se chegar a uma situação de equilíbrio. Nada de novo, mas mais forte.
Espanholas de Esparta
Uma greve assim, tão bem planejada, ampla e bem sucedida, pode mostrar resultados. Mesmo assim, impossível não lembrarmos de Lisístrata, a peça, uma "comédia" famosa de Aristófanes, escrita e encenada na Atenas clássica em 411 a.C., em homenagem ao "devasso" deus Dionísio. É um relato sobre as mulheres gregas, lideradas por Lisístrata. Certamente a mulher que inspirou, "ao contrário", Chico Buarque em sua famosa canção "Mulheres de Atenas". Na peça, as gregas deflagram uma greve sexual.
Espanholas sexuais
Greve de sexo na Antiga Grécia? Sim, mas para quê? Para forçar uma negociação de paz, uma estratégia ousada para acabar com a Guerra do Peloponeso. No entanto, a greve provoca uma batalha muito mais "séria e mortal", uma guerra entre os sexos. A peça, com muita originalidade, expõe as relações sexuais em uma sociedade dominada pelos homens. As comedias não eram apenas engraçadas, eram extremamente populares e abordavam questões políticas relevantes, com grandes críticas à sociedade.
Espanholas do Brasil
Já no Brasil, movimentos feministas, sociais e sindicais, em São Paulo pediam aborto seguro, o fim do feminicídio e da violência; a garantia de direitos, igualdade e liberdade. Já no Rio de Janeiro, bem mais "Brasil" - o que não é nenhum elogio - no mesmo Dia Internacional da Mulher, mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) invadiram o parque gráfico do Grupo Globo, portando facões! Ação "bem feminina, bem amável, amorosa, inteligente e eficaz".
Espanholas seguras
A Europa sempre à frente com sua cultura e história milenares, repleta de progresso em todos os sentidos. Na esteira, vejam esta: " Se você tivesse que avaliar o país onde mora, que nota ele levaria? O ranking Us News & World Report se propõe a revelar o sentimento de cidadãos ao redor do mundo. E, se você é uma mulher, os países europeus levam vantagem".
Lança Perfume
* Voltando aos melhores países do mundo para as mulheres! Neste 2018, a Dinamarca tirou o posto da Suécia como a melhor nação para mulheres.
Nove mil entrevistadas de 80 países foram ouvidas para a pesquisa, segundo o site Business Insider, que repercutiu a lista.
Os critérios foram cinco: direitos humanos, igualdade de gênero, igualdade salarial, progresso e segurança.
Confira os primeiros colocados: Dinamarca, Suécia, Noruega, Holanda, Finlândia, Canadá, Suíça, Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, Luxemburgo, Áustria, Reino Unido, França e Irlanda.
E o Brasil? Melhor nem querer saber....
* Uma das principais atrações do Minas Trend, maior salão de negócios de moda do Brasil, realizado pela FIEMG, será a grade de desfiles individuais.
Na próxima edição do evento teremos a estreia nas passarelas das marcas Fatima Scofield, NotEqual, VirgilioCouture e Skazi.
Complementando a programação, o lineup também traz o desfile do Sindijoias/MG, além de Plural, Natália Pessoa, Lucas Magalhães, Manzan, Molett, Choker e Anne Est Folle.
Todos que, habitualmente, promovem seus lançamentos em desfiles durante a Semana de Moda. De 17 a 20 de abril.