Dolce Vita | sábado, 9 de julho de 2022
A beleza continental de Gabriela Brasil não precisa ser reciclada. Foto: Arquivo Pessoal
Vamos reciclar
Na França, sangue de menstruação e urina como fertilizantes de plantas, mas não de hortas, claro. Ainda no capítulo da urina, fazer “xixi” durante o banho, no chuveiro, economiza litros e litros da descarga no vaso sanitário. Sempre na França, que já tem fama, mas também nos Estados Unidos, tem gente economizando banho. Em vez da ducha diária, uma a cada dois ou três dias, principalmente no inverno.
Reciclar tudo
Podemos também ser mais ecológicos, em escala muito maior. Em vez de simplesmente jogar fora, com cloro, reutilizar a água das piscinas para lavar calçadas. Outras grandes ideias começam a combater o maior inimigo do meio ambiente, lembrando que, a cada segundo, mais de 15 mil garrafas plásticas são vendidas no mundo. Ainda bem que o mundo está acordando antes de ser assassinado pela poluição.
Tudo e todos
Aqui no Brasil, temos o Banco da Natureza mostrando a importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente e consolidando sua vocação em ampliar os investimentos ecológicos. A empresa criou um sistema de venda do lixo reciclável e de troca por moedas ecológicas, um retorno financeiro do investimento inicial de R$ 300 mil.
Todos no lucro
Em 2021, o Banco arrecadou quase 20 mil quilos em matérias recicláveis com a participação de mil pessoas. Graças à participação da população e dos comércios parceiros. Esses materiais recicláveis foram depositados no Banco e convertidos no total de 2.557.167 PECS$ (pontos ecológicos e financeiros), arrecadados no ano passado.
Lucro verde
Os PECS$ (pontos ecológicos e financeiros) representam o valor social, ecológico e financeiro das moedas ecológicas do Banco da Natureza e são acumulados diariamente pelos clientes para a troca em brindes e prêmios, além da oportunidade de sacar o valor em dinheiro.
Verde ouro
Como continuidade do projeto, o Banco da Natureza inaugura, hoje, em Itapecerica, Minas, a Sede de Investimentos Ecológicos e Digitais do Banco da Natureza. Na ocasião será lançado o novo site interativo da empresa para compra e venda de Moedas Ecológicas Digitais e Reais e do Selo de Qualidade Diamante Verde.
A força da natureza, a beleza em família, com as irmãs, Júlia, Camila e Luiza Moysés Fernandes. Foto: Arquivo Pessoal
Ouro humano
O selo representa o compromisso socioambiental de empresas e municípios com os 17 ODS (Objetivos de desenvolvimento sustentável) que foram estabelecidos pela Organização das Nações Unidas – ONU em 2015 e compõe uma agenda mundial para construção e a implementação de políticas públicas que visam guiar a humanidade até 2030.
Lança Perfume
*O Banco da Natureza foi notícia em vários canais e sites, na semana passada. E assim, descobrimos mais.
“Quando criei o Banco da Natureza, comecei com o propósito de ajudar a natureza e incentivar as pessoas a contribuírem também”.
“O projeto cresceu e conquistou novos parceiros e os moradores de Itapecerica. Hoje, cuidar do meio ambiente virou um hábito na nossa cidade”.
“Nosso próximo passo é expandir isso para outros municípios”, afirma o idealizador e presidente do Banco da Natureza, Elias Pedrosa.
A diarista Crenilda Oliveira Pinto e Silva revela que o Banco da Natureza provocou uma mudança de comportamento dela e de sua família.
“Eu separo todo o material reciclado para trocar no banco. Não é só o dinheiro. Percebi que a reciclagem é um benefício muito importante para o meio ambiente”.
A beleza invernal e o perfeito meio ambiente de Vanessa Paschoalin. Foto: Arquivo Pessoal
“Aqui em casa, todos já se conscientizaram e virou rotina. Somos um exemplo para outras famílias, estimulando a reciclagem em nossa cidade”, acrescenta.
A proprietária da Mercearia Thayna, Thaís Furtado Batista Santos também destaca a importância do banco para aumentar a conscientização das pessoas sobre a reciclagem do lixo.
“Acredito que se cada um fizesse sua parte, certamente, teríamos mais materiais reciclados e menos lixo”.
“Espero que nossa atitude sirva de exemplo para os outros”, afirma Thaís.
De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais - Abrelpe, apenas 4% dos resíduos são reciclados.
Iniciativas de coleta seletiva foram registradas em mais de 74% dos municípios brasileiros, mas ainda de forma incipiente em muitos locais.
O que reflete na sobrecarga do sistema de destinação final e na extração de recursos naturais, muitos já próximos do esgotamento.
O levantamento mostra que quase 1.500 municípios não contam com nenhuma iniciativa de coleta seletiva.
Fonte: Maio Comunicação