Dolce Vita | sábado, 7 de janeiro de 2023

Recomeçar com Alyne Lira, é outra coisa. Foto: Edy Fernandes

Recarregando pilhas

Que Réveillon! Na esteira, recebemos interessante e quase reflexão sobre datas comemorativas. Ela são guardiãs do “lembrar para lembrar” que, na vida, como na física, para todo exagero ou omissão, sempre haverá uma reação, na mesma direção e oposta! Em resumo, se a moeda nas relações se chama troca, pergunte se a pessoa em sua frente está “agindo” ou “reagindo” ao recebido ou esquecido!

Recarregando baterias

Os gregos dizem que há um tipo de amor que comove e mata de inveja os Deuses. É o amor feito de pequenas gentilezas e detalhes. É demonstrar, espontaneamente, consideração! Dois sentimentos estão ligados diretamente ao reconhecimento: a inveja e o ciúme. “Ambos possuem um gatilho em comum que é quando se sente que, por algum motivo há, por outros; mais consideração que por sua própria pessoa”.

Renovando baterias

“Mas porque este texto logo após natal e Réveillon? O motivo é o sistema prisional, por incrível que pareça. Um amigo me explicou a diferença entre ‘presídio’ e ‘penitenciária’. Presídio é lugar de gente presa. Penitenciária é para penitenciar, ou seja, para refletir e se reescrever, almejando uma vida nova”. Há controvérsias!

Renovando palavras

Se a palavra “amar” não existisse a que melhor a substituiria seria “cuidar”. Não é a intenção, mas a ação de uma palavra, uma iniciativa - o tom da voz, o sorriso, o querer te contar algo, o brilho de olhos que te vêem - que mostra que ali, na sua frente, há alguém que retribui ao seu sentimento.

Ano novo, com Elen Oliveira, é tudo de ótimo. Foto: Edy Fernandes

Renovando aprendizados

Defina sua “pena”, cumpra seu aprendizado, mude sua forma de ser e ver, escolha definir e fazer, e esteja disposto a fazer diferente para seguir em frente. Outro portal para “lembrar de lembrar” é o mesmo Réveillon. Em francês significa acordar/despertar, no sentido de ampliar a consciência em sair da mesmice, ou da tolice.

Renovando sentimentos

Os sentimentos que nos invadem todo fim de ano é grande: expectativa, medo, esperança, arrependimento, alegria, amor, tristeza e gratidão. Assim, é importante saber organizá-los para começar o Ano Novo melhor do que encerrou 2022. Mas como compreender cada sentimento? De que forma a pessoa pode se organizar para iniciar o ano de 2023, mais feliz, confiante e grato?

Renovando tudo

Quem pode responder é a psicóloga, psicanalista e psicoterapeuta Beatriz Breves. Também especialista na Ciência do Sentir, ela já catalogou mais de 500 sentimentos em 35 anos de estudos. Beatriz Breves tem oito livros sobre o tema e explica as vantagens de identificar e trabalhar os sentimentos para uma melhor qualidade de vida.

Continuar, com Luciana Fêlix, é mais que perfeito. Foto: Edy Fernandes

Lança Perfume

*No clima de hoje, outro texto, variando sobre o mesmo tema.

As perdas e mudanças são inerentes à existência, o problema é quando, por conta das situações desafiadoras, um imenso vazio e sensação de impotência tomam conta. 

O que fazer quando a vida vai perdendo o sentido? Livro da terapeuta Myriam Filippi, oferece luz aos que optaram por fugir dos problemas ou levar a vida no piloto automático.

Terapia holística, constelação familiar, meditação, yoga, oráculos, florais e reiki são algumas das alternativas.

Alternativas apresentadas pela terapeuta para auxiliar o leitor a construir as próprias histórias de saúde e bem-estar.

Práticas simples, como pisar na terra com os pés descalços por 15 minutos semanalmente, para descarregar o excesso de energia no corpo.

Os ensinamentos compartilhados na obra vêm da autora com desenvolvimento pessoal e pesquisas sobre tratamentos para a cura de forma holística, nos últimos 25 anos.

Myriam destaca a importância de compreender os ciclos existenciais, e lembra que o ser humano vive em uma constante metamorfose.

“Nós não percebemos, mas morremos várias vezes em vida terrena”.

“Assim como as estações, nós também mudamos e se tudo ao nosso redor é cíclico, nós também somos”.

Para a terapeuta, uma pessoa não morre e nasce de novo apenas quando um ciclo de vida termina para que outro comece.

Mas, também, quando se esquece quem é, qual o propósito, a missão e, principalmente, o sentido da própria vida.

Dentro de todo ser humano existe um canto sombrio e é preciso visitá-lo para que haja luz.

São os períodos difíceis da existência que carregam os maiores aprendizados, completa a criadora do projeto “Despertar a Jornada”.