Dolce Vita | sábado, 4 de junho de 2022

Ainda bem que os impostos não taxam a beleza feminina, sorte de Carina Pereira. Foto: Edy Fernandes

Chuva no molhado

O empresário Salim Mattar é exemplar. Seu norte é “Ideais liberais para um Brasil melhor”. Daí, o registro de recente texto seu, na Gazeta do Povo, sempre pertinente, “Muitos impostos para benefício de poucos”. Fala Mattar: “A carga tributária brasileira era de 24,3% do PIB em 1984 quando os militares estavam no poder. O social-democrata José Sarney assumiu em 1985”.

Chuva boa

“Desde então, com sucessivos governos sociais democratas, a carga tributária saltou para 34%, crescimento de 40% em 34 anos, mais de um ponto percentual ao ano! No mundo, os sociais-democratas são conhecidos pela voracidade por impostos para agigantar o Estado com a falsa promessa de bem-estar social”.

Chuva fértil

Ops! O texto de Mattar é enorme. Resumamos! Nossa carga tributária se aproxima de Bélgica e Áustria que possuem qualidade na segurança, educação, saúde, saneamento e infraestrutura, em contrapartida aos impostos arrecadados de seus cidadãos. O Brasil está na 4ª posição no ranking de países com a mais elevada carga tributária sobre empresas.

Chuva torrencial

Elevar a taxação de quem cria empregos e gera riqueza é um absoluto contrassenso. Este estado gigantesco, pesado, burocrático, lento e oneroso custa ao povo cinco meses de trabalho por ano apenas para pagar impostos, mas a qualidade de serviços à população deixa muito a desejar.

Chuva de lama

Ao contrário, vivenciamos absoluta insegurança agravada por instituições como o STF, Ministério Público, Defensoria Pública, partidos políticos, ONGs e blogueiros de esquerda. A qualidade das escolas brasileiras (horrível), ideologizada pelas teorias arcaicas de Paulo Freire e corporativismo dos professores, está piorando. 47 milhões de brasileiros são usuários dos serviços de saúde privada, enquanto 150 milhões dependem do Sistema Único de Saúde - SUS.

Sorte também da linda contribuinte, Gaby Menotti. Foto: Edy Fernandes

Chuva assassina

Mais de 35 milhões de brasileiros vivem sem água tratada e, em 2020, mais de 600 crianças morreram por mês pela ausência de saneamento. Os investimentos em infraestrutura do país estão sendo feitos muito mais pela iniciativa privada do que pelo governo. Resumindo, o governo faliu em suas obrigações em contrapartida aos impostos, coercitivamente, arrecadados dos cidadãos.

Chuva cidadã

Desde a Constituição de 1988, a "cidadã", foram criados inúmeros tributos como CPMF, COFINS, CIDE, CIP, CSLL, PIS importação, COFINS importação, ISS importação e outros. O processo foi conduzido por políticos que, mesmo bem assessorados, tinham caráter eminentemente político. Foram editadas 443.236 e o efeito perverso disso foi a geração de um contencioso de R$4 trilhões demonstrando o apetite arrecadatório dos governos.

Chuva ácida

Os governos criativamente implementaram impostos de fácil arrecadação como combustíveis e energia dobrando o custo para o consumidor. Metade da conta de luz são impostos e aqueles que incidem sobre combustíveis são de, aproximadamente, 100% sobre o custo, penalizando os brasileiros e a competitividade da indústria.

Mesmo com este PIB maravilhoso, nada de tributos para Georgia Brant , só atributos. Foto: Edy Fernandes

Lança Perfume

*Governantes cada vez mais autoritários, arbitrários e abusivos, enquanto os contribuintes, mais fragilizados.

O dinheiro arrecadado é absolutamente mal alocado em interesses daqueles que decidem, ignorando nossas prioridades.

11 milhões de analfabetos, brasileiros na pobreza, extrema pobreza, miséria e comprando ossos para saciar a fome.

Isso, enquanto os governos sociais democratas transferem a renda para um seleto grupo de servidores encastelados nos três poderes.

Principalmente no Judiciário, com seus “privilégios adquiridos”: lagostas, vinhos importados etc.

A renda per capita no Maranhão, o estado mais pobre do país, é de R$14 mil, em São Paulo, R$51 mil.

No Distrito Federal, ninho do setor público, a renda é de R$91 mil.

Esta desigualdade é proveniente de interesses corporativistas de burocratas e governantes que direcionam o dinheiro para eles mesmos.

Com isso, gigantesca assimetria salarial onde os servidores municipais têm salário médio de R$2,9 mil, os estaduais de R$5 mil e os federais R$9,2 mil.

Uma afronta aos pagadores de impostos pois, enquanto no setor privado a média de salário é de R$2.345, no setor público, é de R$4.137, o dobro daqueles que abastecem de impostos o caixa dos governos.

Sem contar benefícios, benesses e penduricalhos. Absurdas desigualdade e injustiça.