Dolce Vita | sábado, 30 de abril de 2022
As irmãs Cristina e Tânia Campos, em noite de festival, em Angra dos Reis. Foto: Arquivo Pessoal
Aprendendo a jogar
Assinando o texto a seguir, traduzido do espanhol, a “Unite a Plandemia”: 20 coisas que aprendi ou confirmei sobre a humanidade, durante a pandemia. A primeira é que muitas pessoas preferem fazer parte da maioria para ter razão. Pelo menos 20% da população têm fortes tendências autoritárias, que surgirão nas condições certas.
Aprendendo a enganar
O medo da morte rivaliza apenas com o medo da desaprovação social, esta última poderia ser mais forte. A propaganda é tão eficaz hoje como era há 100 anos. O acesso a informações ilimitadas não tornou a pessoa comum mais sábia. Qualquer coisa pode e será politizada pela mídia, pelo governo e por quem neles confia.
Aprendendo a ganhar
A maioria dos políticos, empresários, médicos, enfermeiros, juízes, policiais etc., sacrificará de bom grado "vidas humanas" se isso promover suas aspirações políticas e/ou econômicas. A maioria das pessoas acredita que o governo age em benefício do povo. Até mesmo muitos críticos do governo. Uma vez tomada uma decisão, a maioria das pessoas prefere se comprometer a continuar errando do que admitir que foi enganada.
Aprendendo a perder
Os seres humanos podem ser treinados e condicionados de forma rápida e relativamente fácil para alterar significativamente seus comportamentos, para melhor ou para pior. Quando suficientemente assustada, a maioria das pessoas não apenas aceitará o autoritarismo e a escravidão, mas também o exigirá. As pessoas que são descartadas como “teóricos da conspiração” geralmente são muito bem informadas e simplesmente estão à frente da narrativa oficial.
Aprendendo a iludir
A maioria das pessoas valoriza a segurança e a proteção mais do que a liberdade e a autonomia, mesmo que a dita “segurança” seja simplesmente “uma ilusão”. A adaptação hedônica ocorre em ambas as direções e, uma vez instalada a inércia, é difícil para as pessoas retornarem ao “normal”. Uma porcentagem significativa, de pessoas, gosta profundamente de ser subjugada.
Aprendendo a retroceder
“Ciência” tornou-se uma falsa religião secular para milhões de pessoas no Ocidente. Essa religião tem pouco a ver com a ciência em si e “a maioria ignora que a ciência responde a quem a financia”. A maioria das pessoas se preocupa mais em parecer estar fazendo a coisa certa do que em fazer a coisa certa.
Aprendendo a mugir
As indústrias de política, mídia, ciência e saúde são corruptas em vários graus. Cientistas e médicos podem ser comprados tão facilmente quanto os políticos. Se você fizer as pessoas se sentirem confortáveis o suficiente, elas não se rebelarão. Você pode manter milhões dóceis enquanto tira seus direitos, dando-lhes dinheiro, comida e entretenimento.
Aprendendo a blefar
As pessoas modernas são muito complacentes e "sem coragem" quando se trata de defender suas liberdades e a de seus próprios filhos, do excesso do governo. Mesmo em níveis inaceitáveis. É mais fácil enganar uma pessoa do que convencê-la de que foi enganada.
Lilian Albergaria com Leda Nogueira, numa tarde festiva, também em Angra dos Reis. Foto: Arquivo Pessoal
Lança Perfume
*Até que enfim um texto sensato e crítico. Também sabemos que a pandemia não criou pessoas melhores, pelo contrário.
Como em épocas de guerra, na pandemia, “farinha pouca, meu pirão primeiro”. Ou “Mateus! Primeiro os meus, depois os teus”.
A solidariedade que se viu é aquela de sempre. Quando algumas pessoas ou empresas são solidárias, durante um inverno rígido, por exemplo.
Durante as enchentes ou outro desastre da natureza ou crime da humanidade mesmo, como em Mariana ou Brumadinho.
E olhe lá! Muita gente ou empresa aproveita para aparecer, fazer propaganda do nome ou do negócio.
Caridade mesmo, caridade de verdade, não deve ser alardeada, não pode virar propaganda.
A elegante beleza de Tamara Kehrwald. Foto: Edy Fernandes
Disse Jesus: "Quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o que faz a tua mão direita".
Ou: naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: “Ficai atentos para não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por eles”.
No mais, vejam os mais ricos ficando mais milionários e os mais pobres ficando mais miseráveis, durante a pandemia.
Vejam quanta gente tirou proveito, desviou dinheiro e recursos, aproveitando-se do caos e da urgência.
Definitivamente, não tem jeito que dê jeito no ser humano!