Dolce Vita | sábado, 3 de novembro de 2018

Durante a solenidade da 20ª edição do Prêmio Minas Desempenho Empresarial, o homenageado da noite e presidente da Usiminas, Sérgio Leite, e a filha Maitê

Foto: Thiago Miranda

A cantora Gabriela Pepino, fazendo e acontecendo na estreia de seu show, “Divas”, hoje, no Teatro Pátio Savassi

Foto: Luiza Ferraz

Outubro verde

Parabéns, Brasil e brasileiros de todos os “gêneros”. Feliz aniversário, Feliz Ano Novo e Novos Anos. A guerra foi dura, covarde, cruel e triste, como todas. Com muitas baixas, vítimas, entre amigos e até familiares. E nestes novos tempos, a história é escrita, não só pelos vencedores, como pelos derrotados. Somos todos testemunhas para as gerações futuras. Venceu a verdade e esta deve ser a rainha da tão falada, ensejada, boa, nova e já usada democracia.

Outubro amarelo

Como as eleições americanas que elegeram Donald Trump, nas brasileiras prevaleceram as redes sociais, a “imprensa de todos”; infelizmente ao lado das notórias “fake news”. Vários tabus e muitas lendas caíram. O temido e amado “tempo de TV” valeu nada. E as pesquisas, mais uma vez, levaram uma surra da realidade, “com margem de erro para muito mais”. Mil surpresas e novidades políticas. Uma limpeza tão grande que virou exorcismo.

Outubro azul

O Sete de Setembro virou Sete de Outubro, com independência final proclamada no último dia 28. Mesmo emergindo de ideias conservadoras, temos uma Brasil novo. Confirmando que “nem toda loucura é genial, nem toda lucidez é velha”. A festa está bonita, mas é hora de sonhar e trabalhar. Ganhou a maioria e o Brasil acima de tudo. Foi “de graça”, espontâneo e na urna.

Outubro e ordem

Milhões de votos de confiança, vencedores; contra outros milhões de perdedores pelo continuísmo da maior crise ética e econômica que já vivemos. Isso não importa mais. Distraídos e alegres vencemos; vigilantes e exigentes cobraremos. Para, finalmente, sermos o País do Futuro, já em 2019. Acelera, Jair! Boa sorte, presidente Bolsonaro.

Outubro e progresso

Diz o ditado que depois da tempestade vem a bonança, mesmo porque não há mal que sempre dure. É sabido também que depois de toda guerra vem a paz. Temos de novo um país dividido, mas um novo presidente a quem desejamos sabedoria. Que Jair Bolsonaro, “O Messias”, “O Eleito”, “O Escolhido” por milhões, seja o presidente de todos os brasileiros.

Outubro e esperança

E porque a guerra acabou, entre mortos, feridos e sobreviventes, mas as lutas continuam; queremos adaptar um texto atribuído ao padre Fábio de Melo, cheio de constatações, alertas e lições. “Estamos cansados. E não é sem motivo o nosso cansaço. O mundo está pesado. Estamos excessivamente exigidos e exigentes. Todos com pressa. Todos com medo. Do que os outros dizem, do que os outros pensam. A vida virtual amplificou todas as opiniões”.

Outubro e progresso

“Ficou proibido discordar. Ter pontos de vista diferentes tornou-se motivo de ódio, segregação. Num círculo vicioso de ver e abrir a tela mágica que nos põe no centro do mundo, vamos realimentando o vazio, vamos perdendo a leveza, vamos nos desprendendo do sentido da vida”.

Outubro dourado

“E nada pode nos cansar mais do que viver ressentidos e sem sentido”. Então vamos colocar um ponto final no final feliz. Vamos procurar as pessoas, conversar, dialogar com quem estiver disposto, conversar quando for possível. Ponderar, procurar um sentido, porque, como disse o próprio Presidente Eleito aos brasileiros que não votaram nele, “estamos todos no mesmo barco”. E barco, não navega em túneis, mas oceanos. Olhando bem no horizonte, dá para ver a luz. É o sol de 2019, puxando novas primaveras e outros carnavais.

Lança-Perfume

* A Casa Fiat de Cultura tem novo presidente, João Batista Ciaco, diretor de Brand Marketing Communication da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para a América Latina.

João Batista Ciaco sucede José Eduardo de Lima Pereira, agora, conselheiro cultural.

Enquanto não entrevistamos Ciaco, em nossa coluna do jornal irmão, O TEMPO, algumas ideias do novo presidente que servem para este novo Brasil.

“A Casa Fiat de Cultura é expressão do forte vínculo da Fiat/FCA com Minas, com a arte, a cultura e a educação”.

“Não se trata meramente de uma iniciativa de promoção da empresa, mas de algo vivo que nasce da própria intersecção entre a Fiat e Minas”.

“A Casa Fiat brota do encontro da italianidade com a mineiridade”.

“Já percorremos um longo e rico caminho, mas é bom saber que temos muito mais caminho pela frente. É muito bom saber também que continuaremos a contar nesta jornada com a sabedoria do José Eduardo de Lima Pereira, como conselheiro cultural da Casa”.

Sobretudo, é muito bom saber que o comprometimento da FCA com a Casa Fiat de Cultura, com as artes e a cultura, é um traço verdadeiro e intrínseco do DNA da própria empresa”.