Dolce Vita | sábado, 28 de janeiro de 2023

Neste sábado, haja beleza e elegância, começando por Alyne Vaz. Foto: arquivo pessoal

Surpresa portuguesa

Quem tem fama é Amsterdã, mas quem deita na cama é Lisboa, quando o assunto é o grande consumo de drogas. O turista brasileiro, num primeiro momento, pode até ficar chocado com a banalidade. A céu aberto, à luz do dia e até mesmo nos restaurantes, em lindas praças, você pode ser abordado com leque de opções: haxixe, cocaína, heroína e, agora, o crack.

Marca portuguesa

Depois do susto ou surpresa, quem vende explica e tranquiliza o possível cliente: “Tudo bem, amigo, estamos em Portugal”. Mesmo com a polícia nas proximidades, a compra e venda de drogas, em Lisboa, é tolerada. O usuário não é delinquente, mas doente, logo, um potencial paciente de uma política e de uma questão de saúde.

Exemplo português

O resultado é que, a cada cinco portugueses, um é usuário de alguma droga. Mesmo assim, depois de descriminalizada, em 20 anos, o número de mortes por overdose é quatro vezes menor que a média europeia. Quando um viciado é flagrado, ele não é preso, muito menos fichado, mas conduzido a um centro de informação, no máximo de recuperação.

Inteligência portuguesa

O resultado desta tolerância começa a impressionar os vizinhos europeus. Com a mesma facilidade do consumo, logo pela manhã, “trailers” distribuem, gratuitamente, uma dose de metadona para combater a síndrome de abstinência. A pessoa pode até reincidir, mas bem mais informada sobre os riscos, logo, cuidadosa. Quem quiser parar consegue, pois é tratado como doente e não bandido.

No mesmo sábado, haja sensualidade e formosura, em Priscila Baeta. Foto: Edy Fernandes

Sonho marítimo

Da CNN Brasil. Após 140 anos de seus primeiros trens de luxo, a lenda do Orient Express continua com a inauguração do maior veleiro do mundo, o Orient Express Silenseas. Uma revolução na história marítima, resultado da parceria entre a líder mundial em hotelaria Accor e o estaleiro Chantiers de l’Atlantique.

Sonho aquático

“Com o Orient Express Silenseas começamos um novo capítulo em nossa história, levando a experiência e a excelência das viagens de luxo e transpondo-as para os mares mais bonitos do mundo. Este excepcional iate à vela oferecerá espaços de design refinado e serviços incomparáveis, relembrando a era de ouro dos cruzeiros míticos”. 

Sonho líquido

“Este veleiro ultramoderno revolucionará o mundo marítimo com novas tecnologias para enfrentar os desafios atuais de sustentabilidade. É um barco projetado para tornar os sonhos uma realidade e uma vitrine do melhor ‘savoir-faire’ francês”, diz Sébastien Bazin, Chairman e CEO da Accor.

Sonho francês

O maior veleiro do mundo terá 54 suítes - em média 70m² cada, incluindo a suíte presidencial de 1,4 mil m² (com terraço privativo de 530m²), duas piscinas, sendo uma olímpica, dois restaurantes e “speakeasy bar”. Ainda a bordo, a promessa de referências da Era de Ouro da Riviera Francesa. 220 metros de comprimento com tonelagem de 22.300 UMS.

Fechando o sábado, haja saúde, com este "docinho de coco", Tamara Kehrwald. Foto: arquivo pessoal

Lança Perfume

*Por falar em drogas, agora, medicinais e “viagens”, lemos na Exame.com

Cogumelos alucinógenos melhoram as conexões cerebrais e aliviam a depressão.

A psilocibina, um composto alucinógeno presente em fungos, ajudou a “abrir” e melhorar a comunicação dentro do cérebro por até três semanas, segundo o Imperial College London.

Cogumelos alucinógenos conectam regiões do cérebro que são mais segregadas em pessoas com depressão.

E abrindo caminho para tratar a doença de forma diferente do que com medicamentos convencionais.

O resultado foi um efeito liberador não observado com o antidepressivo tradicional Lexapro, de acordo com o estudo publicado na revista Nature Medicine.

Novas abordagens de tratamento são necessárias, uma vez que um em cada três pacientes não alcança uma recuperação completa com os medicamentos de primeira linha existentes.

 A Organização Mundial da Saúde estima que até 5% dos adultos em todo o mundo sofrem de depressão, dificultando o envolvimento na vida cotidiana.

“Descobrimos que a psilocibina funciona de maneira diferente dos antidepressivos convencionais”

“Torna o cérebro mais flexível e fluido e menos enraizado nos padrões de pensamento negativo da depressão”, disse David Nutt, chefe do Imperial Centre of Psychedelic Research.

A equipe examinou imagens cerebrais de pacientes antes e depois de receberem terapia assistida com psilocibina ou um antidepressivo convencional, o escitalopram. 

Eles descobriram que o antidepressivo tinha um efeito mais brando e mais lento do que o ingrediente do cogumelo mágico.