Dolce Vita | sábado, 2 de abril de 2022

Um pingo da animação e do espetáculo; a noite de aniversário de Cris Carneiro Géo, com seu Argeu Géo. Foto: Renata Melo

Noite de Cris

A cinematográfica casa - projeto de Eliane Pinheiro - do casal Cris e Argeu Géo, no condomínio Capitão do Mato, Nova Lima, foi palco da espetacular comemoração do aniversário da “primeira dama”, Cris. Noite impecável que reuniu seletos convidados em torno de rodas de boa conversa e premiadas safras de vinhos, champagne e do velho líquido.

Noite de Cristal

Zoom também para a animação de belas, finas e descontraídas na pista de dança montada nos suntuosos jardins da casa - paisagismo de Luiz Carlos Orsini. DJs no comando madrugada adentro. Uma grande confraternização de “quem é quem”, “la crème de la crème”, de quem faz e acontece na cidade.

Fome de vida

“Fome de Viver” é um filme de Tony Scott, 1983, com Catherine Deneuve, David Bowie e Susan Sarandon. Filme de vampiros. Então, esta fome de viver está mais para sede. Sede de sangue e de pescoço. Sede de viver porque “chupar é preciso”. O nome do filme também aborda a velhice e a morte, inclusive de vampiros, porque, alguns não têm vida eterna, como nós pobres mortais.

Fome de normal

O Mundo está com fome de viver e, no caso da Rússia X Ucrânia, também de matar e morrer. Depois da pandemia, medo e pânico; idas, voltas e recaídas; planos adiados, vidas perdidas. O mundo tenta voltar ao normal. Voltar talvez não porque só voltamos para o que existe e o mundo não é mais o mesmo.

Fome de anteontem

Mas o show não pode parar. No capítulo Brasil, apesar de tudo e pelo que vemos na Economia, saímos bem, melhor que o mundo, apesar das 600 mil mortes. E se os brasileiros tentam recuperar o tempo perdido, Minas não fica atrás e Belo Horizonte é a cara desta retomada. Muita fome de viver.

Fome de saúde

Basta uma simples volta no quarteirão e esbarramos em pessoas queridas que não víamos há dois anos. Um alegre e saudoso despertar, como nas festas que estavam extintas. Agora, uma atrás da outra, para tirar o atraso e o “pai da forca”. Até o medo dos mais paranoicos parece ter indo embora com as chatas máscaras, em infinitas confraternizações e reencontros.

 

Três belezas! A aniversariante, Cris Carneiro Géo, com as filhas Isabelle e Camila. Foto: Renata Melo

Fome de saudade

Euforia de amigos se reencontrando, depois “do fim do mundo”. Os eventos artísticos, que tanto sofreram, voltaram com tudo em shows e teatro. E os eventos sociais? Principalmente os casamentos que, além da natureza social e amorosa, são sinônimo de enorme cadeia produtiva, reabilitando empresas e empregos.

Fome de futuro

Casamentos cancelados em massa, adiando planos, paralisando a vida; retomados. Aniversários comemorando três anos em um. Seria a volta ao velho normal ou ao que sobrou dele? Adaptação aos novos tempos já que o que passou volta nunca mais? Literalmente é a fome com a vontade de viver. E claro! A luz alcança também os esportes em todas as frentes. Ufa!

Eles merecem um close de feliz aniversário, Cris e Argeu Géo provando, com todo o glamour, que o normal voltou e cada vez mais vivo. Foto: Renata Melo

Lança Perfume

*Por falar em saudade, o melhor de um texto tão saudosista, quanto interessante.

"Naquela época, tirava notas azuis e morria de medo de notas vermelhas no boletim”.

“Tínhamos uniformes e material escolar comprados pelos nossos pais, com muito suor!”.

“Calçado era Vulcabrás, Conga, Ki Chute, Bamba”.

“As pesquisas de escola eram feitas em bibliotecas e nas enciclopédias”.

 “O trabalho era escrito à mão em papel almaço, a capa, em papel sulfite”.

“Tínhamos carteirinha pra dizer presente, ausente e atrasado. Cantávamos o Hino Nacional no pátio antes da sala de aula”.

“Na escola tinha o Gordo, a Magrela, a Branca Azeda, o Quatro Olhos, a Baixinha, Olívia Palito, o Cabelo Bombril, o Narigudo, a Girafa...”.

“Era brincadeira e ninguém se queixava de ‘bullying’. Trauma? Nunca ouvimos essa palavra”.

“A frase ‘peraí mãe’ era para ficar mais tempo na rua e não no computador ou no celular”.

“Colecionava-se bolinha de gude, papéis de carta, selos! Brincávamos de bater figurinhas e não nos colegas e professores”.

“Não importava se meu amigo era negro, branco, rico, pobre, menino, menina, todo mundo brincava junto e era bom”.

“Na TV: Pica-Pau, Tom e Jerry, Pantera Cor de Rosa, Papa Léguas, Sítio do Pica-Pau Amarelo, Corrida Maluca, O Gordo e o Magro, National Kid”.

“A chuva tinha cheiro de terra molhada e nossa única dor era quando passava Merthiolate nos machucados”.

“Quando foi que tudo mudou e os valores se perderam, se inverteram dessa forma?”