Dolce Vita | sábado, 16 de abril de 2022
Nos jardins do Palácio das Mangabeiras, Ana Castro na abertura da exposição do seu pai , o imenso e férreo Amílcar de Castro. Foto: aquivo Pessoal
Eterno ou moderno
Em plena Páscoa, cidade vazia, vejamos o que temos para hoje. Do nosso baú de temas a refletir, achamos esse: “Casar, além de ser uma união voluntária entre duas pessoas que desejam construir uma família, é também aprender lidar, todos os dias, com os defeitos da pessoa amada, é entender que o amor não é só flores e que é preciso resiliência para enfrentar os percalços que possam surgir”. Muito sério o assunto? Chovendo no molhado?
Moderno ou frágil
Vimos isso, e muito, principalmente durante a pandemia, onde casamentos frágeis, aqueles que estavam por um fio, não resistiram e jogaram a toalha. “De cada quatro casamentos, um terminará em divórcio; em média, 15 anos depois do “sim”, de acordo com o último levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, de 2015”. Repetimos, na pandemia, nem isso, 15 anos mostraram-se uma eternidade.
Frágil e delicado
“O vínculo conjugal, para dar certo, precisa ser encarado com responsabilidade afetiva e leveza nas palavras e atitudes. Muitas pessoas pensam que o amor é suficiente para que o casamento possa dar certo, quando, na verdade, ele faz parte de um dos pilares para tornar boa a relação. Sem dúvidas, sem amor, não se tem como dialogar sobre o casamento que, nessa situação, está fadado ao divórcio”. Mais chuva no encharcado, concordam?
Julia Guimarães Paes fazendo bem e muito ótimo, em prol da Associação Força do Bem. Foto: arquivo Pessoal
Delicado e complicado
“O casal, para manter a relação saudável e ter a confirmação do amor no dia a dia, precisa entender o peso das palavras e a forma como a comunicação se estabelece. Quando você se responsabiliza pelo sentimento e pelas expectativas que cria no outro, o casamento tende a ter uma boa comunicação e, por conseguinte, está propenso a ter uma maior longevidade” explica Maicon Paiva, especialista em relacionamentos e fundador da Casa de Apoio Espaço Recomeçar.
Complicado e complexo
E Maicon dá cinco dicas para blindar o amor contra o divórcio. Dicas que são fundamentais para que o casamento seja vivido de maneira mais saudável. São elas: busque por conexão; encontrar, na pessoa amada, amizade, uma relação leve, de confiança, uma válvula de escape; evite fazer acusações; não tenha um comportamento ofensivo e constrangedor.
Complexo e curável
Pense antes de falar. As palavras têm mais peso do que a gente imagina. Nos momentos de discussão, procure ser claro com o que deseja expressar, sem ironias ou ambiguidades. Mantenha a conexão espiritual, com boas vibrações e energias positivas. Preserve a admiração. Nunca deixe de elogiar os pontos positivos ou acertos do seu companheiro(a). Amar é admirar e sentir um eterno encantamento.
Escultural e elegante, Sylvia Ribeiro. Foto: Edy Fernandes
Lança Perfume
*Outro assunto interessante, achado no nosso estoque para feriados, quando os sobreviventes de Belo Horizonte têm tempo para ler, dar e vender.
Segundo o mesmo IBGE, a depressão é uma patologia que pode ser classificada como um transtorno de humor.
A depressão atinge cerca de 13% da população entre 60 e 64 anos. Nessa fase da vida, muitos motivos podem causar sensações de solidão e incapacidade.
De acordo com Ana Clara Carvalho, psicóloga da Said Rio, empresa de cuidadores de idosos, é preciso ficar de olho em alguns sintomas.
“Alterações no comportamento alimentar, perda ou excesso de apetite, alterações no hábito de sono, podendo ser o excesso de sono ou insônia”.
“Estado de humor que aponte uma tristeza profunda, perda de interesse em atividades que anteriormente eram prazerosas, desânimo, falta de energia e vigor”.
Nesses casos algumas atitudes podem prevenir que essa doença entre para um estágio mais grave.
Prática de atividades físicas, hábito alimentar saudável, convívio com familiares e amigos, prática de atividades lúdicas e recreativas.
“É importante que a família seja participativa nessa fase da vida do idoso, sendo presente, realizando passeios, mostrando interesse em conversas cotidianas e prestando atenção no que essa pessoa tenta mostrar”.
“Muitas vezes, os gestos dizem mais do que as palavras. Assim, é possível prevenir doenças psicológicas e ainda proporcionar uma melhor qualidade de vida”, indica Ana Clara.