Dolce Vita | domingo, 9 de maio de 2021

"La Vie en Rose" de Ana Paula Diniz. Foto: Edy Fernandes

Volta ao mundo

Leitoras e leitores mais avisados já perceberam que, há muito, esta coluna, aos domingos, é um pouco diferente, mais leve e reflexiva, quase uma crônica. Hoje, ela será ainda mais, principalmente falando da França que comemora o lento fim do confinamento e o bicentenário da morte de Napoleão Bonaparte. Para ficarmos no imperador, como tira-gosto, a dúvida na França é comemorar ou condenar Napoleão?

Volta na França

Napoleão foi um grande, um grande personagem da História mundial ou um tirano sanguinário? “Graças” a Napoleão, a França é o único país que aboliu e reestabeleceu a escravidão! Vale a pena revisitar o general imperador. Aos livros, “citoyens”! Fora a polêmica, uma ótima notícia para o Meio Ambiente. Na mesma França, o vilão isopor, das embalagens de presunto, queijo, etc. está sendo substituído, com sucesso, pela fibra vegetal.

Volta e revolta

Ótima notícia porque, segundo autoridades competentes, cerca 15 assustadores milhões de toneladas de plástico poluem os oceanos! Tudo começa quando um imbecil joga um copo ou garrafa no mar. Por falar em Meio Ambiente, sai a França com nota 10, entra a Itália com nota zero. Contando com funcionários e políticos corruptos na Tunísia, a Itália “exportou” centenas de containers de lixo doméstico. Infelizmente, outros países “civilizados” continuam a usar a África como lata de lixo.

Revolta de renda

Voltando aos bons exemplos franceses, e com muito humor, o primeiro ministro Jean Castex ganhou um presente, pelo correio, no mínimo inusitado: mais de 200 calcinhas. No movimento “Ação Calcinha”, comerciantes de lingerie fizeram uma campanha nacional. Enviaram a Castex calcinhas de todos os tipos e uma carta exigindo que estes serviços e produtos sejam considerados essenciais. Nós concordamos e, aqui entre nós, quem não gostaria de receber tal presente? As mulheres usam, mas os homens de verdade é que saem ganhando.

A vida formosa de Norah Lapertosa. Foto: Edy Fernandes

Renda de pelúcia

A esta altura, as lojas de lingerie já devem estar abertas ou quase lá. Mas Paris tem outra novidade que alastrou mundo afora. Um estranho livreiro teve a ideia de encher a cidade, gratuitamente, temporariamente (três dias) e sob encomenda, com grandes ursos de pelúcia (1,40m), em todos os comércios fechados pela pandemia; farmácias, agências imobiliárias, academias de esporte, principalmente bares e restaurantes. No Brasil, em vez de emprestados e devolvidos, seriam roubados.

Pelúcia delicada

Povoar espaços desertos com simpáticos ursos de pelúcia é apostar na felicidade e bom humor. Se Paris não mais precisa, o resto do mundo sim. Quer dizer, nem todo o resto. Na Londres vacinada, a vida normal e seus pubs voltaram com tudo. Em Liverpool, festas para cinco mil jovens, sem máscaras! Já na Índia, tragédia! Mudando de assunto radicalmente e voltando à França, um ponto negativo e muito polêmico. Em tempos de pandemia e fora dela, com muitas doenças terminais, o país não consegue aprovar a Eutanásia, já legal em muitos países vizinhos e mais conservadores.

Delicada e regada

Mais um elogio e ótimo exemplo na França, país de inventores geniais, com outra ótima novidade para a saúde: urina humana na agricultura. Claro que não em estado puro, mas uma das empresas à frente do projeto é a Toopi Organics que, depois de tratar a urina, deixa só o que ela tem de bom e natural. Uma vinícola testou e aprovou o produto. Adubos e fertilizantes químicos, poucas pessoas sabem, causam número infinito de doenças. Viva o “Golden Shower”!

Delicada e suspensa

Em Portugal, a boa notícia é a inauguração da Arouca 516, a maior ponte pedestre suspensa do mundo, no Aveiro. Tem 516 metros de comprimento e 175 metros de altura. E para terminar, elogiando a Itália, coisa fácil, palmas para uma antiga invenção napolitana, o “café suspenso”. A pessoa pede um café e escolhe pagar dois, deixando o segundo para uma pessoa que não tiver condições. O café fica “suspenso”, à espera de alguém. A novidade é a gentileza adaptada para salvar hotéis e pousadas de Nápoles.

A potência delicada de Viviany Costa. Foto: Edy Fernandes 

Lança Perfume

*De Célio Marangoni, psicólogo e “coach” de desenvolvimento humano. “Todos nós sabemos que a palavra ‘hábito’ significa os nossos costumes e a maneira usual que fazemos e sentimos as coisas”.

Marangoni continua. Você já pensou sobre seus principais hábitos? O quanto podem influenciar positiva ou negativamente?

Se respondeu sim, você tem noção dos hábitos que deve manter e também os que tem que mudar.

Se a resposta foi não, é importante fazer a reflexão para depois não ter a sensação de que andou sem sair do lugar.

Repetir velhos padrões e hábitos pode custar novas possibilidades. Desapegue e faça a mudança que você busca.

Dizer que sempre fez assim e que não sabe como fazer diferente é acomodar-se na busca de novas estratégias.

Inove e tenha coragem de transformar sua história. Substitua os hábitos que não te levarão a lugares novos por aqueles que te tragam novos resultados.

*Da CNN Brasil. Quase 40% da população deu adeus a algum tipo de despesa durante a pandemia, de acordo com a pesquisa "Os Brasileiros, a Pandemia e o Consumo".

Pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB Pesquisa.

Em maio de 2020, este índice era de 29%, mas até abril de 2021, no entanto, o quadro mudou.

Se somados os cortes de gastos definitivos aos temporários, o índice de pessoas alcançadas sobe para 71%.

Em cada dez pessoas, sete mexeram na dinâmica de gastos em casa. Pesquisa com 2.000 pessoas.

Entre os motivos para os cortes nos gastos, 38% dizem estar inseguros com o futuro da renda.

30% responderam que perderam a renda e 27% deixaram de comprar algum item por causa do fechamento do comércio.

Estes tristes números vão prejudicar a retomada da Economia.

As mulheres foram as que mais reduziram gastos "em maior quantidade e de forma definitiva".

73% delas cortaram as despesas, enquanto, entre os homens, essa redução atingiu 70%.

E mais: 45% das mulheres afirmaram que essa redução foi "grande ou muito grande" e 39% responderam ser permanente.

Entre os homens, 36% disseram que o corte nas despesas foi "grande ou muito grande" e 35% garantem ser definitivo.

A região que mais perdeu foi o Nordeste, onde 48% afirmaram ter reduzido os gastos.

Seguido do Norte/Centro-Oeste, em que 42% alegaram ter passado a tesoura em nível "grande ou muito grande" nas despesas.

*O Minas Shopping, para o Dia das Mães, preparou "A" ação: a partir de um valor em compras, até 17 de maio, "mil" vantagens para os consumidores.

Poderão trocar as notas fiscais por um kit Natura e concorrer a três vales-compras de R$10 mil. Os sorteios serão nos dias 12 e 19 de maio.