Dolce Vita | domingo, 9 de junho de 2019

No Lolita Bubble Gin, a aniversariante Fabiana Árabe e Gabriela Paulinelli

Foto: Edy Fernandes

Em coquetel na Ornare Belo Horizonte, fazendo bonito em prol das causas sociais do Servas, as belas e atuantes Camila Mattar, Alexia Brant e Alessandra Valente

Foto: Edy Fernandes

Janaina Sette Câmara e Marina Martins, colorindo os jardins da casa de Diiza Alkmim, no Morro do Chapéu, palco da feijoada promovida em prol do Projeto Café Solidário

Foto: Edy Fernandes

Dinheiro educativo

Reinaldo Domingos é educador financeiro, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor do best-seller “Terapia Financeira”, “Mesada não é só dinheiro” e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil. Domingos aponta os “sete erros que os pais cometem na hora de dar mesada”.

Dinheiro responsável

Antes, bom lembrar que a mesada é uma ótima ferramenta para inserir as crianças e jovens no universo financeiro. No entanto, há alguns erros cometidos pelos pais/responsáveis nessa hora. Se bem aplicada, ao invés de incentivo ao consumo, torna-se um meio de educar financeiramente os jovens, que, em um futuro próximo, fará esses jovens mais conscientes.

Dinheiro equilibrado

A mesada pode ser oferecida com oito tipos de erros. O primeiro é o “Desequilíbrio”. A criança precisa separar 50% de sua mesada para o consumo cotidiano e se dar o direito de comprar algo que deseja – sem excessos. “Violação”: os pais não podem mexer no cofrinho do filho ou retirar um valor da caderneta de poupança da criança para pagamento de uma conta da casa ou mesmo para uso particular.

Dinheiro sagrado

“Ruptura”: jamais compre o objeto de sonho antes que a criança consiga juntar o dinheiro para conquistá-lo. “Permissão”: aprenda a dizer não. Na mesada, o dinheiro pode terminar e a criança vai pedir mais. “Desmedida”: a mesada não pode ser usada nem como prêmio, nem como castigo. A mesada deve ser respeitada e jamais virar uma moeda de troca ou “barganha” entre pais e filhos.

Dinheiro legal

“Remuneração”: a mesada não é salário. Salários são pagos para quem trabalha e criança não pode e não deve trabalhar. “Sonegação”: os adultos devem ensinar as suas crianças, desde cedo, que tudo que compramos deve vir com nota fiscal, desde um chocolate até uma bicicleta.

Paraíso da hora

Tem tudo e nada a ver dizer que Portugal virou quase uma nova Miami para os brasileiros ricos. Miami era a cidade dos aposentados, já teve fama de sacoleira, de ser uma extensão de Cuba, entre outros elogios tortos e preconceituosos. As cidades de Portugal, em particular Lisboa, têm nada disso, muito pelo contrário. Miami é linda e moderna. Lisboa é europeia, clássica, repleta de arte e história.

Paraíso da moda

“Os brasileiros já são os maiores investidores imobiliários estrangeiros em Lisboa e no Porto, turbinados por incentivos. O brasileiro Ricardo Bellino reconhece um bom negócio. Depois de mais de uma década morando em Miami, decidiu atravessar o Atlântico, onde um mercado imobiliário em expansão e incentivos fiscais estão atraindo um número crescente de ricos brasileiros”.

Paraíso da vez

O multimilionário de 53 anos, que fez fortuna com agenciamento de modelos, comprou imóvel nos arredores de Lisboa, onde planeja seus próximos empreendimentos. Bellino beneficiar-se-á de um imposto fixo de 20% e poderá ter direito a uma pensão isenta de impostos quando se aposentar. “Estamos na Europa, em um país que passou por um renascimento nos últimos anos.”

Paraíso do momento

Dizem que Portugal é a nova bolha imobiliária. Portugueses ganham e lamentam o turismo que traz dinheiro, investimentos, mas inflaciona o custo de vida. Mesmo assim é um paraíso para estes brasileiros e para a classe média que se aposenta na Alemanha ou na França e quer fugir dos altos impostos. Um imóvel na Grécia ou em Portugal, de frente para o mar, chega a ser quatro vezes mais barato.

Lança-Perfume

* Portugal implementou os incentivos fiscais há dez anos para atrair estrangeiros de alta renda.

Em 2011 estava em plena e feia crise, os portugueses estavam tristes e os brasileiros que lá moravam, há anos, preferiram voltar ao boom de plástico do Brasil.

Em 2012, um ano depois de buscar um resgate internacional, o país de 10 milhões de habitantes começou a oferecer vistos de residência para não europeus que comprassem imóveis no valor de mais de 500 mil euros (US$ 560 mil).

Em Portugal, o boom do turismo e do mercado imobiliário, aliado aos incentivos oferecidos aos imigrantes, ajudou a economia a registrar o maior crescimento em quase duas décadas em 2017.

Os franceses lideraram as compras de imóveis em Portugal em 2017, respondendo por 29% do investimento em imóveis por estrangeiros.

Os brasileiros ficaram em segundo, com uma parcela de 19% do investimento estrangeiro total. Depois vieram os britânicos, com 11% e, claro, os chineses, com 9%.

Os brasileiros estão avançando rápido e já são os maiores investidores estrangeiros no mercado imobiliário na capital Lisboa, sul do país, e no Porto, ao norte.

* Por falar em civilização, Estados Unidos e Portugal, mudemos um pouco de assunto. Falemos dos grandes espaços de nossa Belo Horizonte que não é nenhuma Miami, muito menos Lisboa.

Peguemos dois de nossos parcos espaços turísticos e de lazer, como a Praça do Papa, Mangabeiras e a Praça JK, no Sion.

Isso pode e deve acontecer em muitos países como Estados Unidos e os da Europa, mas aqui é gritante a falta de banheiros nestes grandes espaços.

Como fazem lá fora? Em Paris, sabe-se, espalharam mictórios públicos pelas ruas e o visual é nada agradável.

Banheiros químicos também poluem visualmente, são feios, grandes e nem sem sempre muito higiênicos.

Aqui em BH, os parques e praças ainda oferecem outros “atrativos”: toalhas e cangas para a prática do pique nique ou do banho de sol, com pesada brisa de maconha.

Atenção, urbanistas! Ajudem com soluções bonitas e sustentáveis.