Dolce Vita | domingo, 8 de março de 2020

Durante cerimônia oferecida pelo bilionário Peter Simon, os internacionais e renomados Olivier Mourão, artista plástico, Daniela Helayel, estilista, e Ana Paula Junquera, socialite e política, no Blenheim Palace, o maior palácio da Inglaterra, onde nasceu Winston Churchill

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação


Em abril, o designer e artista plástico Beto Silva e a empreendedora italiana Federica Arata inovam ao trazer para o coração da Savassi a Vivi di Colori, loja conceito em design e objetos exclusivamente italianos

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação


Fazendo e acontecendo na coluna e em Beagá, as belas e feras Lorena Mota e Julia Garcia

Foto: Edy Fernandes


Lugar de mulher

O Dia da Mulher, hoje, 8 de março, foi inaugurado mesmo no dia 20 de fevereiro de 1909, em Nova York. Foi uma jornada de manifestações pela igualdade de direitos civis e pelo voto feminino. Então, nossa singela homenagem a todas as mulheres. Homenagem quase geográfica porque descobrimos e vamos contar onde é o verdadeiro lugar da mulher.

Lugar de honra

Não muito antigamente, a piada machista era “lugar de mulher é na cozinha”. Isso, hoje, não é piada. Não é nem piada sem graça. Não existe. Para provar, basta reproduzir um grafite num muro do bairro Sion: “Lugar da mulher é onde ela quiser”. A rima é boa, perfeita e mais que justa. Lugar de mulher é onde ela bem quiser, onde ela puder e onde lhe convier. E nisso, nós, homens, não metemos a colher. Aplaudimos e pedimos mais. Parabéns e um beijo a todas.


O velho mundo

Do colega Ancelmo Gois, dia 18, em “O Globo”: Um país que envelhece. Número de idosos cresce em todas as 27 capitais brasileiras, e o de crianças cai. Consultoria IDados: de 2012 a 2019, o número de pessoas com 65 anos ou mais cresceu em todas as capitais brasileiras. Na média, aumento de 41%. Mas houve casos em que o total de idosos saltou 89% (Palmas), 86% (Macapá) e 70% (Boa Vista).

O novo mundo

Já o número de crianças de até cinco anos caiu em 18 capitais, como Rio (-15%), Salvador (-18%) e Maceió (-35%). Em só nove capitais houve aumento: São Paulo (0,1%), Belo Horizonte (5%) e São Luís (9%). Por outro lado, uma pessoa, hoje, aos 60 anos, está na ativa, trabalhando, fazendo esporte. Se alimenta bem, toma vitaminas, viaja e até se sente desconfortável em filas preferenciais para ônibus, aviões, bancos, farmácias etc.

O belo mundo

Cabelos brancos ou grisalhos não condizem com o pique desta nova velha geração. Como já lembramos aqui, a Itália, por exemplo, mudou o rótulo de idoso para 75 anos. E, com a opinião de médicos, exatamente no país de 63 milhões de habitantes, uma das nações mais longevas do mundo. O conceito da velhice aos 65 está definitivamente ultrapassado.

O incrível mundo

Para a Sociedade Italiana de Gerontologia e Geriatria, uma pessoa de 65 anos possui as condições físicas e cognitivas de uma de 40 ou 45, 30 anos atrás. O representante da Sociedade Italiana de Geriatria Roberto Bernabei diz que uma pessoa de 70 anos, hoje, faz aquilo que fazia quando tinha 50, só que com mais experiência e capacidade intelectual. A incapacidade, que é a verdadeira marca do envelhecimento, é muito baixa.

O nosso mundo

Para retardar isso é preciso riqueza, cultura e vida social. Bernabei diz que o pai dele fundou uma produtora de cinema aos 70 anos. Trabalhar também ajuda. Bernabei sustenta que não pretende fazer lobby para governos, mas que a idade ideal para alguém se aposentar é aos 70 anos, ainda jovem, na Itália de hoje. Os idosos mais independentes e autônomos são um sinal de que a boa nutrição e os exercícios físicos proporcionam uma expectativa de vida maior. No país, é de 83 anos para os homens e 86 para as mulheres.


Lança-Perfume

* Após meses de treinamento, os maratonistas mineiros, entre eles Cristiano Parreira, perderam o sonho da Maratona de Tóquio, devido ao coronavírus.

O surto já ameaça o crescimento da economia mundial e da China, principal parceiro comercial do Brasil; balançou o preço das commodities e o câmbio atingiu as alturas.

Mas a turma não se abateu, de olho nas provas de Roma (29/03) e Paris (05/04), sem falar na tradicionalíssima Boston (20/04) e Londres (26/04).

Os atletas miram ainda as maratonas do Rio, Floripa e Porto Alegre que acontecem em maio e junho, longe de assassinos vírus. Será?

Quem frequenta a Lagoa Seca, Belvedere, já se acostumou com essa turma de roupas coloridas e tênis cada vez mais tecnológicos.

Turma que madruga às terças e quintas para treinos intervalados e de limiar.

Sábado é dia dos “longões” que, em animados bondes, percorre incansavelmente o Belvedere.

Desses, o mais famoso é o dos jabutis e das lebres, presidido pelo amigo Flavão Moraes.

E quem pensa que se trata de lazer, as cerca de 12 assessorias que atuam no Belvedere empregam em torno de 60 educadores físicos, que acompanham mais de 2.000 atletas.

Mais o staff de apoio, com fisioterapeutas, médicos, nutricionistas e massagistas.

* Desembarca em Belo Horizonte, a loja conceito em design e objetos exclusivamente italianos, a Vivi di Colori, na Via Antônio de Albuquerque, Savassi.

Via pela qual a empreendedora italiana Federica Arata apaixonou-se a primeira vista, ao lado de seu sócio, Beto Silva.

Beto Silva que é designer, artista plástico e apreciador destas artes e da culinária italianas.

Os dois se conheceram há 20 anos, quando Federica procurava obras de arte de um mineiro, para sua casa de veraneio em Búzios, no Rio.

Foi a arquiteta Janaína Pacheco quem apresentou um ao outro. Desde então, entre idas e vindas à Itália, Beto sonhava em trazer estes lados da Itália para Belo Horizonte.

Pelo lado de Federica, a Vivi di Colori é mais uma motivo para passar boas temporadas no país que ama.