Dolce Vita | domingo, 7 de novembro de 2021

Azul de céu e mar de almirante para Magda Carvalho. Foto: Edy Fernandes

Todo dia

Ah! A tal da rotina! E na pandemia! Claro, faz parte das relações, principalmente da relação amorosa, seus lados positivos e negativos. Com o tempo, é normal que aconteça um distanciamento ou até esfriamento entre o casal. A psicóloga Vanessa Gebrim e a especialista em sexualidade, Talita Gois, explicam e dão dicas de como melhorar o relacionamento, evitando assim uma “A Guerra dos Roses”, lembram?

Tudo igual

A convivência se torna cômoda, morna, chata, às vezes, insuportável. A amizade, ou a ojeriza, acaba prevalecendo sobre a paixão. A paixão dura entre 18 e 30 meses, uns dois anos, por isso é preciso pensar em maneiras de reinventar a relação. Caso contrário...Nos primeiros três meses de quarentena no Brasil, os divórcios consensuais aumentaram 54%

Todo igual

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE, o número de divórcios em 2021 cresceu 75%. Fala Gebrim: o amor vira amizade, quando a rotina se estabelece com a acomodação do casal. Outro fator é que as pessoas tornam-se individualistas, priorizando seus próprios interesses, a parceria acaba diminuindo”.

Tudo novo

Agora, a sexóloga e estudante de psicanálise, Talita Gois: “com o tempo o casal perde algo muito valioso, a conexão, e essa é responsável por mantê-los em harmonia”. As especialistas listam dicas para os casais: façam as refeições juntos, tenham um hobby em comum, peçam desculpas quando necessário, tenham um diálogo.

Tudo sempre

Olhem-se nos olhos; agradeçam, gratidão é para toda relação; elogiem-se para levar à, ou elevar a autoestima do parceiro; não tenham medo de expor seus desejos e opiniões, vocês não estão dormindo com o inimigo; criem momentos únicos do casal, para criar vínculos e laços profundos. Por fim, apimentem a relação: “o tantra pode ser praticado por homens, mulheres, casais”.

Executivos recheados

“Rico Também Bebe Cachaça” ou “Os Brutos Também Amam”. Ou deveriam! Explica melhor Gabrielle Teco, CEO da Qura, hub especializada em criar conteúdo de qualidade para empresas, executivos, empreendedores e interessados por negócios e comunicação. O que forma o repertório de um executivo? As empresas pelas quais passou, cursos, certificações e alguns marcos alcançados na carreira? Isso seria o normal.

Bem recheados

Raramente vemos, sob essa perspectiva, os livros lidos, o interesse pela cultura, os shows frequentados e o que determinada pessoa faz quando ela não está sendo "ela do trabalho". Afinal, todo profissional vem com uma pessoa junto. E, sim, ela precisa ter interesses além do conhecimento técnico, das planilhas, números e cases do negócio.

Recheados e sólidos

A compreensão do repertório cultural e de como ele influencia no dia a dia dos executivos deve ser incluída como uma competência real. Comumente testemunhamos agendas de C-levels (executivos de verdade) lotadas e outras lideranças da empresa ausentes. Ainda há, no imaginário corporativo, a ideia de que estar com agenda cheia é o mesmo que entregar muito.

Sólidos e cultos

O que pode tornar a gestão desse tempo mais eficiente é justamente realizar atividades que são relegadas ao segundo plano: a leitura, a pintura, o teatro, o cinema, enfim, as mais diferentes expressões artísticas que contam a história, trazem reflexões sobre o antigo e o contemporâneo, a filosofia e o tecnológico.

Cultos e fortes

Alunos que leem ficção se tornam mais autoconscientes e reflexivos. De acordo com pesquisa da Talenses Group, com 530 executivos, 91,7% deles consideram importante ler livros de história para entender de onde viemos, mas 23% não liam nenhum gênero de negócios, 38% não liam biografias, 56% liam nem ficção. Indo para o entretenimento, 60,2% assinam entre dois a três canais de “streamings”, mas apenas 37,7% assistiam a quatro filmes ou mais de ficção ou documentários.

Ao lado da bicicleta mais feliz do mundo, Natália Vasconcelos. Foto: Edy Fernandes

Lança Perfume

*Continua Gabrielle Teco. Apesar do fascínio pelas artes e o hábito da leitura ser comum em todo o mundo, mesmo no Brasil corporativo, estamos distantes desse universo.

Muitos conteúdos têm sido consumidos por eles através de plataformas de “streamings”, música ou esportes - e isso não é um problema.

O real problema é que muitos deles destroem a criatividade ao reproduzir pensamentos genéricos.

Ao apreciar uma obra de arte ou fazer uma leitura, determinadas partes do nosso cérebro entram em ação.

Ação que permite reflexões próprias, o que facilita tomadas de decisão e amplia a capacidade analítica.

Impossível não lembrar de uma jovem geração hiperconectada, que começa a entrar no mercado de trabalho e no papel fundamental que a educação e a cultura sempre terão na nossa sociedade.

Gabrielle Teco, claro, repetimos, é especialista em curadoria de conteúdos para empresas e executivos.

*Os pequenos negócios ajudam a retomada da Economia Criativa no Brasil, um dos setores mais afetados pela pandemia da Covid-19.

Setor que chegou a registrar perdas de faturamentos superiores a 80%, quando comparado ao período pré-crise.

O suporte pode ser feito por meio da Lei Rouanet e as micro e pequenas empresas ainda podem ter até 100% do valor investido em isenção do imposto de renda.

De acordo com a analista de Competitividade do Sebrae, Denise Marques, além do benefício fiscal, as empresas também ajudam a fomentar a economia local.

“O empreendedor tem a oportunidade de aportar recursos e ter um abatimento no imposto de renda enquanto ajuda na transformação social, revitalização cultural e desportiva”.

Rane Martins é, literalmente, de parar o trânsito. Foto: Edy Fernandes

“E contribui para melhorar o desenvolvimento social e econômico da sua região, por meio da geração de emprego e renda na cadeia produtiva de artes e esportes”, explica.

*Mais cultura e arte neste domingo. Tendo como temas a viticultura sustentável, a diversidade e o otimismo, valores da marca, a Chandon apresenta sua nova identidade.

*Mais cultura e arte neste domingo. Tendo como temas a viticultura sustentável, a diversidade e o otimismo, valores da marca, a Chandon apresenta sua nova identidade.

E apresenta com a abertura da exposição “Casa Chandon”, que acontece dia 14. em São Paulo.

Instalada na Casa de Cultura do Parque, no Alto de Pinheiros, a “Casa Chandon” tem projeto de Guto Requena.

Guto é designer e arquiteto e traduziu em cores, imagens, textura e mobiliário o espírito Chandon, além de assinar o cardápio das experiências culturais.