Dolce Vita | domingo, 6 de fevereiro de 2022

Uma xícara e um bule de elegância, Cristiane Santos. Foto: Edy Fernandes

Erro de percurso

Leitoras e leitores mais avisados já perceberam que, aos domingos, esta coluna elege a publicação e comentários sobre textos interessantes que nadam de braçada nas redes sociais. Aí começam os problemas. Geralmente e por 1001 motivos, costumam ser anônimos. Ou então, quando repassados, os amigos “esquecem-se” de, natural e obrigatoriamente, respeitar os direitos autorais, retirando o nome do autor ou da suposta autora.

Erro de curso

Nada pior que a injustiça de retirar o crédito de um bom texto. Pior, só atribuí-lo geralmente a alguém “famoso”, para criar mais expectativa; para atrair mais audiência. Não raro, o mesmo texto, circulando, ganha várias assinaturas; as mais variadas e até absurdas. Daí nosso cuidado de pesquisas no Google com o objetivo de achar a verdadeira autoria e também evitar gafes como a cometida no dia 16 de janeiro.

Erro crasso

Atribuímos a Mário Sérgio Cortella que, segundo o mesmo capcioso “Santo Google”, é filósofo, escritor, educador, palestrante e professor universitário. Autor de vários livros, entre os quais, “Por que Fazemos o que Fazemos?” e coautor de “Felicidade – Modos de Usar”. Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo no governo de Luiza Erundina e aprecia Paulo Freire.

Erro de xícara

O texto era uma pérola da autoajuda, com o profundo título “A Xícara de Café”, enfim, um pires cheio para quem detém os modos de usar da tal Felicidade. Acontece que o texto, por mais que o Google indicasse, não era de Cortella. Assim, caro Mário Sérgio, mil e sinceros perdões. Muito obrigado também pelo educado, civilizado e corretivo e-mail enviado: “Saudações! Ontem, na ‘Dolce Vita’, você fez uma análise de um texto sobre ‘xícaras’ cuja autoria vem sendo a mim atribuída”.

Erro de açúcar

“Independentemente do mérito das tuas reflexões que, pelo óbvio, se enquadram no campo da livre crítica, tenho de alertar que desde 31 de dezembro de 2020, em aviso inserido em minhas redes sociais, venho desmentindo ser eu o autor, exatamente por não sê-lo e, mais ainda, mesmo tendo eu nascido no Sul (sou paranaense), não tenho o hábito do uso pronominal no modo consignado. Abraço! MS Cortella”.

Erro de adoçante

Nos desculpamos mais uma vez e prometemos ao bom Cortella, leitoras e leitores, mais cuidado nas próximas citações. Para muitas, depois de cansativas buscas, conseguimos a verdadeira autoria, algumas escapam e nos enganam nas abissais profundezas da Internet. Resumo da ópera bufa: fosse a xícara de vinho e não de café, não teríamos problemas. Voltemos à vida como ela deveria ser.

Segundas atenções

A notícia a seguir não é receita médica, conselho, muito menos apologia da melhor bebida do mundo, combinado? Leiam, com moderação, o que soubemos pelas linhas da “Isto É – Dinheiro”. Entre estudos mundiais tentando explicar porque algumas pessoas são infectadas pelo SARS-Cov-2 e outras não, análise em grupo de pacientes de hospital chinês parece ter encontrado a explicação para acreditarmos que o vinho ajuda o sistema imunológico a derrotar a infecção.

Boas atenções

No Hospital Shenzhen Kangning, o estudo demonstrou que os entusiastas do vinho tinto têm 17% menos probabilidade de contrair o vírus. No vinho branco ou champanhe, o número fica nos 8%. “Regularmente” corresponde a cerca de cinco copos por semana. Mas a grande razão não é o álcool e isso explica porque a cerveja, também muito apreciada no mundo, não provoca o mesmo efeito.

Ótimas atenções

A fundamental diferença são partículas que o vinho, a uva, os polifenóis, antioxidantes que protegem de uma série de doenças, tanto do sistema cardiovascular como respiratório. As partículas, ao aderirem às células humanas, atuam como uma espécie de barreira, ajudando o corpo a se defender de si próprio. 

Quase eterna

Pesquisa encomendada pela Vanish, marca de cuidados com as roupas, constatou que 50% dos brasileiros que fazem parte da geração “millenial”, nascidos entre 1980 e 1995, nunca fizeram uma compra em brechó. O levantamento foi feito pelo Instituto Akatu, focado na conscientização e mobilização da sociedade para o consumo consciente.

Uma xícara e um jarro de graça, Lislie Matoso. Foto: Edy Fernandes 

Lança Perfume

*Ainda sobre o tema “Vanish/millenials”. A pesquisa faz parte do plano da marca para "Ajudar as roupas a viverem muitas vidas".

Uma mudança de comportamento da sociedade para o consumo e cuidado mais consciente das roupas.

Meta conectada ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável, o ODS 12 da Organização das Nações Unidas, de consumo mais consciente e sustentável.

A pesquisa apontou que 52% dos “millenials” compram somente o que precisam, enquanto 27% concordam parcialmente com esta afirmação.

Por outro lado, como os seres humanos são múltiplos, 68% se classificam como consumistas relatando frases como “quando gosto, compro mais de uma peça”.

“O cuidado com as roupas é fundamental para que cada peça tenha um ciclo de vida longo e possa, futuramente, ser trocada, reformada, doada ou até vendida em brechós”, comenta Daniella Rodrigues, do marketing de Vanish.

A pesquisa ainda mostra que a relação dos “millennials” com as peças e sua visão sobre os brechós traz à tona uma discussão atual e necessária.

Um dos principais fatores que fazem este público recear a compra em brechós é a higiene das roupas ou a qualidade e manutenção dos itens.

O levantamento também apontou que há um entendimento entre os “millennials” de que roupas bem cuidadas duram mais e permanecem com melhor aparência por mais tempo.

O estudo foi capaz de identificar as mensagens com maior potencial de mobilização de “millennials” para o consumo consciente de roupas.

Se o número de vezes em que as roupas fossem usadas dobrasse, a indústria têxtil deixaria de emitir 44% dos gases que causam o efeito estufa.

Para terminar com certo bom humor, algumas frases famosas sobre o casamento, depois de tantos divórcios e pandemia.

Casar pela segunda vez é o triunfo da esperança sobre a experiência.

Uma xícara e uma garrafa de maravilhas, Sabrina Bravo. Foto: Edy Fernandes

O primeiro ano é o mais difícil. Os restantes são impossíveis.

O amor é cego, mas o matrimônio devolve a visão.

Não se case por dinheiro. Há empréstimos bem mais baratos.

Quando um casal de recém casados sorri, toda a gente sabe porquê. Quando um casal com mais de dez anos de casados sorri, toda a gente pergunta por que?

Quando um homem abre a porta do carro para sua esposa, pode estar certo de uma coisa: ou o carro é novo, ou é a amante.

Na Antiguidade, os sacrifícios faziam-se no altar. Atualmente esse costume perdura.

Estou apaixonado pela mesma mulher há 40 anos. Se a minha esposa souber, ela me mata.

Os solteiros deveriam pagar mais impostos. Não é justo que alguns homens sejam mais felizes que os outros.

Quando me casei, descobri a felicidade. Mas aí já era tarde demais.

Casar é a metade do divertimento pelo dobro do preço.

Quer conhecer a tua namorada... case-se! Quer conhecer a tua mulher... separe-se!