Dolce Vita | domingo, 5 de julho de 2020
As “papisas e magas” da Dermatologia Estética, Eveline e Fernanda Bartels
Foto: Divulgação/Clínica Eveline Bartels
O charme e a beleza de Lorena Mota, esperando dias mais coloridos
Foto: Edy Fernandes
Micheliny Martins, nome de grife, sinônimo de beleza, design e bom gosto!
Crédito: Divulgação/Micheliny Martins
Busca possível
“Se você fizer as escolhas certas!”. Isso, se a gente tiver escolha. Mas, vamos lá, com outro texto daqueles que pescamos ou invadem nossos celulares e telas. Este é assinado por Jennifer Lobo: “Muitos estudos envolvendo pacientes nos seus últimos meses de vida foram publicados. Deles, extraem-se alguns ensinamentos que deveriam nortear nossas vidas: viver de acordo com os próprios desejos, trabalhar menos, expressar mais os sentimentos, manter a proximidade com os amigos e se permitir ser feliz”.
Busca saudável
“Há muita simplicidade nos arrependimentos mencionados. Não há menção à necessidade de dinheiro ou do sucesso reconhecido. Um estudo de Harvard, realizado ao longo de 75 anos, revelou que o segredo da felicidade reside nos relacionamentos. Eles nos mantêm felizes e saudáveis, reduzindo o sofrimento físico e emocional, garantindo a saúde do cérebro e fazendo com que o nosso sistema nervoso fique mais relaxado”.
Busca incansável
“Não nos referimos exclusivamente aos relacionamentos amorosos ou de amizade, mas sim à forma como lidamos com as relações. A maneira que escolhemos viver, apesar de traumas e desilusões anteriores, não pode ser um impedimento para o amor nas suas mais diversas expressões. É fato que pessoas solitárias tendem a ser mais infelizes e a viver menos”.
Busca sentimental
“Mas, afinal, quais os caminhos mais indicados para uma vida plena? Comece estabelecendo um propósito para a sua existência, uma missão e uma motivação que impulsione você diariamente e vida afora. Seja fiel a ele e aos seus princípios e não aos outros. Guie-se pelos seus anseios, ignore a opinião de terceiros e o desejo de agradá-los. Concentre-se em suas próprias necessidades e priorize os seus sentimentos”.
Busca ilimitada
“Assuma riscos, sem limitações impostas pelo medo. Procure novos desafios, sempre! Saia da zona de conforto e abra espaço para o novo, liberte-se de crenças limitantes. Não adianta buscar a felicidade em fontes externas, ela está dentro de você e só o autoconhecimento e a consciência dos seus valores e princípios podem servir de guia para os caminhos que resolver trilhar. Lembre-se que poder e dinheiro não estão diretamente relacionados à felicidade”.
Busca imortal
“Dinheiro e poder podem facilitar a vida, mas não são garantia de satisfação e plenitude”. Principalmente porque a velhice e a morte estão no fim da estrada, principalmente a morte, certeira, infalível. A morte que mata ricos e pobres, com ou sem a ajuda de vírus, tragédias e/ou acidentes. “E, se você ainda não tentou, procure ajudar os outros. Acrescentar alegria à vida de alguém eleva, psicologicamente, o nosso nível de bem-estar”.
Busca amorosa
“Por último, mas talvez o importante, é aprender a cultivar o amor, de todas as formas. Apoio, afeto e felicidade estão intimamente ligados. Seja no aspecto familiar, nas amizades ou nos relacionamentos. Cultive o seu grupo de amigos, aqueles com quem sempre pode contar e que também estejam abertos para receber o seu colo em um momento de necessidade. Expresse seus sentimentos, sem ferir, mas com sinceridade”.
Busca plena
Esteja sempre em conexão com pessoas que desafiem o seu modo de pensar, que remetam a uma reflexão. Não exija muito de você mesmo e nem das pessoas com as quais convive. Escolha um companheiro com quem possa compartilhar a vida e os sonhos, alguém que enxergue o mundo e o futuro com muita sintonia com os seus valores. Não existe receita única para a plenitude, mas existe uma predominância da simplicidade nas ações e na forma de encarar a vida. Para felicidade, o “menos também é mais”! Sem arrependimentos daquilo que não viveu.
Outra moeda
Esta coluna é “engraçada” e incoerente como a própria vida. Normal! Depois de falarmos de felicidade, simplicidade, sentimentos, amor e amizades, podemos até voltar ao outro lado da moeda, o dinheiro e o luxo que o dinheiro compra. O luxo que também não garante felicidade, mas não deixa de ser símbolo de bom gosto e prazer; de beleza e arte, coisas que, enfim, deixam a vida, no mínimo, mais agradável. “O mercado de luxo traz oportunidades durante a crise”.
Outro ouro
“A crise resultante da pandemia do novo coronavírus afetou os setores da economia de formas diversas". E enquanto alguns sofrem com a baixa no consumo, outros geram oportunidades. É o caso do mercado de luxo, tema de um curso online que será oferecido pelo Centro Europeu a partir do dia 7. As aulas serão transmitidas ao vivo por meio da nova plataforma de cursos à distância, a Live School (http://liveschool.centroeuropeu.com.br/).
Lança-Perfume
* Ainda sobre o curso e o mercado de luxo. Os encontros serão nos dias 7, 9, 14 e 16, das 18h às 22h.
Na pauta, o histórico e características do mercado de luxo a estratégias de comunicação, marketing de influência e tendências.
“O curso oferece, aos profissionais, insights e conhecimento sobre o mercado de luxo para que eles possam aplicar isso no negócio deles, no dia a dia”.
“São conceitos e atributos para que eles possam, cada vez mais, atingir, conquistar e se relacionar com o consumidor”, explica Manu Berger, especialista em Mercado de Luxo e CEO do Portal Terapia do Luxo.
A crise econômica atual tem gerado demandas específicas dentro do mercado de luxo que podem representar uma oportunidade importante para os profissionais da área.
“O mercado de luxo é muito sólido, consistente e resiliente, então está enfrentando essa crise do novo coronavírus de uma forma mais confiante”, explica Berger.
Em outras palavras, mais sinceras: em qualquer crise, ricos continuam ricos e consumindo riquezas.
Pesquisa do Instituto QualiBest entrevistou 400 mulheres com renda média de R$ 40 mil, em São Paulo. Quatro em cada dez delas (44%) pretendem comprar roupas depois da pandemia.
O comércio de roupas é um dos mais afetados pela crise. Mas, claro, existem outras áreas de luxo reprimidas.
“Não só a demanda reprimida, mas várias outras questões, durante a crise, podem ser vistas como oportunidade”, afirma Berger.
“A gente vê algumas marcas que nasceram no período de crise. Percebemos que a partir do momento em que temos a sensibilidade de encontrar uma lacuna na crise teremos oportunidade”.
“Os setores que resistem à crise são os que entendem as necessidades do consumidor atual. São os que se adaptaram a esse novo conceito, estilo de compra”, afirma a especialista.
Como diria o gênio de Oscar Wilde (1854-1900), “Se me derem o supérfluo, abro mão do indispensável”.
Em outras palavras, para bons entendedores de inglês, javanês e português, um pouco de francês, com a rainha austríaca da França, Maria Antonieta (1755-1793), antes, claro, de ser decapitada: “Se (o povo) não tem pão, que coma brioche”.
Apenas um detalhe, Maria Antonieta nunca disse esta frase esnobe, mas perdeu a cabeça assim mesmo, como o presidente e general francês Charles de Gaulle (1890-1970) nunca disse que “o Brasil não é um país sério”.
Então, sem a seriedade de Charles de Gaulle; no Brasil, invocando Oscar Wilde e a mentira sobre Maria Antonieta, se me derem champagne, abro mão da água com gás.
E se não tem água, que beba champagne, porque como diria Zózimo Barrozo do Amaral (1941-1997), “Enquanto houver champagne, há esperança”.
E a mesma esperança, a última que morre, é tudo o que temos, tudo o que sobrou. Bom domingo!