Dolce Vita | domingo, 31 de outubro de 2021
A rainha Carolina Saraiva. Foto: Edy Fernandes
Presidente Bossa Nova
Foi simpático e engraçado. Em 2011, o presidente americano, Barack Obama, tomou um “pint” da maravilhosa e incomparável cerveja Guinness, na vila de Moneygall, onde seu tataravô viveu, durante uma visita à Irlanda. Obama e a primeira-dama Michelle foram recebidos com festa pelos habitantes do vilarejo, onde milhares foram às ruas para ver o casal.
Presidente irlandês
O sapateiro Falmouth Kearney, que deixou a vila em 1850 e foi viver nos EUA, era tataravô de Obama. Isso faz do presidente, que é filho de pai queniano e mãe americana, um dos 37 milhões de americanos com ascendência irlandesa. Dentro do pub, Obama se encontrou com Henry Healy, 24, um primo distante e brincou com o barman, dizendo para servir a Guinness de maneira correta, antes de provar a cerveja, ao lado de Michelle.
Rainha irlandesa
Agora o lado engraçado e constrangedor. Muitos irlandeses se animaram com a visita de Obama ao país, uma semana após a visita histórica de Elizabeth II, que recusou a cerveja, na fábrica da Guinness. Salvo engano, a rainha apenas observou o copo. Foi uma gafe e também uma lembrança. A família real gosta de outra bebida, o gim, confirmação e reconfirmação com a notícia a seguir, 10 anos depois.
Rainha inglesa
“Aos 95 anos, a rainha Elizabeth foi aconselhada por seus médicos a moderar no álcool consumido. De acordo com a revista ‘Vanity Fair’, os médicos relataram que, mesmo a monarca apresentando boas condições de saúde, ela deveria abrir mão de suas doses de álcool. ‘Disseram à rainha que desistisse de sua bebida noturna, geralmente um Martini’, disse um amigo da família”.
Rainha imortal
"Não é realmente um grande problema para ela, já que não bebe muito, mas parece um pouco injusto que, nesta fase de sua vida, ela esteja tendo que desistir de um dos poucos prazeres", completou a fonte à “Vanity Fair”. Próximos a aconselharam a guardar o álcool para ocasiões especiais, como o Jubileu de Platina, em junho de 2022. O Jubileu vai comemorar os setenta anos de reinado.
Rainha do lar
Escreveu a colega, Mariana Zonta d’Ávila, no Infomoney: “A Netflix apresentou fortes resultados referentes ao terceiro trimestre de 2021, com aumento no lucro e no número de assinantes. No trimestre encerrado em setembro, a gigante de streaming teve receita de US$7,48 bilhões e crescimento de 16,3% na base de comparação anual. Já o lucro por ação ficou em US$3,19, acima dos US$2,56 esperados pelo mercado”.
Rainha da hora
No período, o lucro líquido somou US$1,45 bilhões, aumento de 83% em relação aos US$790 milhões reportados um ano antes. A empresa também somou 4,4 milhões de novos assinantes no trimestre, acima dos 3,84 milhões esperados por analistas do mercado financeiro. E, de acordo com a Netflix, a expectativa é adicionar outros 8,5 milhões de assinantes no quarto trimestre deste ano.
Rainha onipresente
Foi o efeito Covid-19, mesmo com um lado negativo. Desde o ano passado, a empresa informou, na divulgação dos resultados, que espera ter um calendário normalizado de novas produções ao longo de 2022. A Netflix também atualizou os investidores sobre suas estratégias para jogos. A empresa disse que começou a testar seus jogos em países selecionados, mas que “ainda é muito cedo para esta iniciativa”.
Rainha voraz
Os jogos farão parte das assinaturas da Netflix e não incluirão anúncios ou compras no aplicativo. A estratégia de incluir jogos entre os produtos da marca contribui para que usuários passem mais tempo na Netflix, aproveitando a plataforma para além de suas séries e filmes. Confirmada a profecia de Chico Buarque, pasmem, em 1967: “E a própria vida ainda vai se sentir sentida, vendo a vida mais vivida, que vem lá da televisão”.
As princesas, Maria Thereza Casade e Angélica Appelt. Foto: Edy Fernandes
Lança Perfume
*Jandaraci Araújo é conselheira de administração e cofundadora do Conselheira 101.
Também é conselheira emérita do Capitalismo Consciente Brasil, conselheira no CIEE SP, entre outros.
Escreveu Jandaraci: A pauta ESG está relacionada ao mundo corporativo e nunca esteve tão evidente.
A sigla ESG (Environmental, Social and Governance) é uma necessidade para qualquer empresa que se preocupe com o futuro e sua perpetuidade.
Muitos negócios já começam colocando entre suas pautas não só o pilar ambiental, mas também o social e a governança.
Ser reconhecido por cuidar do meio ambiente, promover impacto social positivo e adotar uma conduta corporativa ética é fundamental para o negócio prosperar.
Uma pesquisa na América Latina, da “Sherlock Communications” é também um recado para companhias instaladas no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru.
94% dos entrevistados afirmaram que as empresas precisam investir mais em iniciativas sociais e ambientais.
Entre as nacionalidades ouvidas, os brasileiros são os que mais se importam com a responsabilidade social corporativa, nove em cada dez pessoas.
O que isso comprova? Que consumidores e investidores despertaram e não aceitam mais a justificativa do lucro "a qualquer custo".
Nosso humilde comentário, antes de retomar o texto: “Será mesmo? Tomara!”.
Mais uma princesa ou rainha, Paulo Geo. Foto: Edy Fernandes
Os benefícios para começar alinhado com os princípios ESG, podem ser inúmeros, principalmente na perspectiva financeira, já que podem atrair mais investidores alinhados com a pauta.
Além disso, tem um claro ganho de vantagem competitiva, seja pelos seus consumidores que se tornam embaixadores da marca, seja pela publicidade positiva que eles promovem.
Empresas com reconhecidas práticas sociais tendem a ter uma cultura mais inovadora, colaboradores mais engajados e consequentemente uma baixa rotatividade.
Escolher o ESG como estratégia é mais do que uma moda do mercado e responde a seguinte pergunta:
Como meu negócio pode contribuir para um mundo melhor, seja sob a perspectiva ambiental e/ou social, e ainda ter sustentabilidade financeira?
A dica é: comece simples, informe-se sobre os benefícios fiscais disponíveis para empresas que possuem práticas sustentáveis.
Não há uma fórmula única, um modelo padrão, mas há vários caminhos, simples e fáceis de serem implementados.
Para terminar, mais outro humilde comentário de nossa lavra: Em Belo Horizonte, estas empresas deveriam e poderiam agir, devolvendo à cidade seu “codinome beija flor” de Cidade Jardim.
Sim, Cidade Jardim! Imaginem que maravilha seria se todas as ruas e avenidas de BH, em todos os bairros, dos mais ricos aos mais pobres, fossem “reflorestados”.
Terminamos com mais Chico Buarque e Francis Hime, não com uma profecia nefasta, nem com um sonho impossível: “E se o meu país for um jardim!”.