Dolce Vita | domingo, 30 de janeiro de 2022
Festiva confraternização de felizes brasileiros nas neves europeias. Foto: Arquivo pessoal
Fim de viagens
Comecemos com notícias tristes, recentes e em homenagem aos que partiram neste janeiro, que já começou sinistro, com um oceano de chuvas. Dia 20 de janeiro de 1983 morreu um dos mestres do nosso ex belo futebol, Mané Garrincha. Agora, no mesmo dia 20, 39 anos depois, a cantora Elza Soares morreu em casa, Rio de Janeiro, aos 91 anos, de causas naturais. Garrincha e Elza foram casados e se relacionaram por cerca de 20 anos.
Fim de vida
Também, dia 20, em Belo Horizonte, morreu no auge de sua criatividade, o “bon vivant”, nosso amigo e grande chef, Remo Peluso, aos 74 anos, em decorrência de complicações da Covid-19. Estava internado há mais ou menos um mês no Hospital Madre Teresa. Remo Peluso era o timoneiro do restaurante mais italiano e original de BH, o Provincia Di Salerno, Santa Efigênia.
Fim de linha
Remo era tio do chef Paolo Peluso, 41 anos, que também faleceu em decorrência da Covid-19, dia 28 de dezembro, depois de 25 dias internado no Life Center. Era dono de outro templo italiano, o Anella Ristorante, na Pampulha. Dia 21, morreu Olinda Bonturi Bolsonaro, 94 anos, mãe do presidente Bolsonaro, após duas paradas cardiorrespiratórias, em Registro, São Paulo.
Uma linda e elegante "Branca de Neve", Érica Sanches, na estação Serre-Chevalier. Foto: Arquivo pessoal
Fim de começo
Menos conhecido dos brasileiros, dias antes, dia 18, morreu o ator francês, Gaspard Ulliel, aos 37 anos, após sofrer um acidente de esqui, nas encostas da Savóia, leste da França; bateu a cabeça e foi transportado de helicóptero para um hospital em Grenoble, mas não resistiu. Ótimo ator, muito bonito e jovem, Ulliel fez 50 filmes, séries e ficou conhecido por interpretar o jovem Hannibal Lecter em “Hannibal, a Origem do Mal” e o estilista Yves Saint Laurent, em uma cinebiografia.
Fim de neve
Bem que, em entrevista, um dia depois da morte de Ayrton Senna, em 1994, o tricampeão Nelson Piquet disse que o esqui é um esporte mais perigoso que a Fórmula 1. Que o diga a família de Michael Schumacher hospitalizado na sequência do acidente de esqui sofrido nos alpes franceses, em 2013. Michael Kennedy, filho do senador Robert Kennedy - assassinado em 1968 - morreu dia 31 dezembro de 1997, esquiando em Aspen, Colorado, EUA.
Fim de filme
Sem capacete, Gaspard Ulliel colidiu com outro esquiador. Michael Kennedy bateu a cabeça numa árvore e Schumacher, numa pedra. Ortopedistas devem “adorar” a prática de esqui, assim como as seguradoras odeiam. Todos os anos, trens e carros voltam de estações de esqui, repletos de braços e pernas quebrados, parece até cenário de fim de guerra. Mas, a neve e o esqui também são sinônimos de muita diversão e luxo.
Esbanjando charme e felicidade, Heloísa Thomasi , em Megève. Foto: Arquivo pessoal
Fim de guerra
Por fim e mais recentemente, na manhã de terça-feira, dia 25, o mesmo presidente Bolsonaro e o Brasil conservador lamentaram a morte do escritor e filósofo, Olavo de Carvalho, um dia antes, nos Estados Unidos, onde vivia e fugia de mil perseguições. Muito polêmico e criticado pelos politicamente corretos, claro, de esquerda, Olavo era dono de inteligência e cultura inegáveis, que já são um longo legado.
Fim de fins
Como podem ver nas fotos da coluna de hoje, feliz grupo de brasileiros esbalda-se na comuna de Megève, La Rosière e no Club Med Serre-Chevalier, nos mesmos alpes franceses. Estada de esqui “All Inclusive”, com a grife e a experiência do Club Med, nas mais belas pistas de esqui. Depois, aquele relax no centro de bem-estar e encantos com uma cozinha requintada e saborosa. Férias merecidas e de muita alegria em família.
Vinicius Dias e Melca Antunes, também na temporada de inverno, no Club Med Serre-Chevalier. Foto: Arquivo pessoal
Lança Perfume
*Mantendo a tradição da dominical reflexão nesta coluna, outro texto que circula pelas redes sociais, “Amigos Curam”.
Um estudo publicado pela Universidade de Los Angeles indica que a amizade é realmente especial. Até aí, nada de novo no front, concordam?
Os amigos contribuem para fortalecer nossa identidade e proteger nossa saúde e futuro.
Eles constituem um abrigo no meio do mundo real, cheio de tempestades e obstáculos.
Os amigos nos ajudam a preencher as lacunas emocionais e nos ajudam a lembrar quem realmente somos.
Após 50 anos de pesquisas, identificou-se substâncias químicas produzidas pelo cérebro que ajudam a criar e manter laços de amizade.
Os pesquisadores ficaram surpresos com os resultados do estudo.
Quando o hormônio oxitocina é liberado como parte da reação ao estresse, os amigos sentem a necessidade de se agrupar.
E quando os amigos se reúnem, é produzida uma quantidade ainda maior de ocitocina, endorfinas, dopamina e fenilanina que geram entusiasmo e alegria.
Reduzem o estresse mais agudo e geram sensações prazerosas e divertidas.
Acredita-se firmemente que amizade é sinônimo de vida mais longa (pessoas que não têm ótimas amizades, geralmente não gozam de boa saúde).
Fechando o "círculo polar", com classe, sempre na França, no clube Med La Rosière, Sonia Mendes e Fred Castro. Foto: Arquivo pessoal
Portanto, ter amigos nos ajuda não apenas a viver mais, mas também a viver melhor.
O estudo de saúde indica que quanto mais amigos tivermos, maior a probabilidade de envelhecermos sem problemas físicos e com boa saúde.
Observou-se também que a amizade ajuda a superar momentos críticos, como a morte do cônjuge ou de um parente próximo.
E percebeu-se que, quem pode confiar em um ente querido, ou em seus amigos, reage e se recupera em menos tempo do que aqueles que não têm em quem confiar.
O estudo concluiu que a amizade é uma excelente fonte de alegria, força, saúde e bem-estar.