Dolce Vita | domingo, 3 de outubro de 2021
Dois brindes triplos à Tamara Kehewald e Janaína Barcelos. Foto: Arquivo Pessoal
Mundo animal
Hoje, um tema cada vez mais caro aos brasileiros, os animais de estimação, em especial os cães, “os melhores amigos do homem”. Do homem não é machismo, mas uma expressão clássica, quase um ditado popular. As mulheres estão incluídas, OK? Explicado o óbvio, vamos aos detalhes. Há muito, cães e gatos ganharam um espaço mais que especial entre os humanos. São “membros da família” ou até mais considerados.
Mundo cão
Não à toa, há quase 40 anos, em 1983, o cantor e compositor Eduardo Dussek fez tremendo sucesso com seu “Rock da Cachorra” que começa assim: “Troque seu cachorro por uma criança pobre, sem parentes, sem carinho, sem rango e sem cobre. Deixe na história da sua vida uma notícia nobre. Troque seu cachorro por uma criança pobre”. Aparentemente surtiu o efeito contrário, os brasileiros continuam optando pelos animais de quatro patas.
Mundo são
E realmente, sinceramente, cães costumam ser mais amigos, fiéis e leais do que muita gente. E a maioria deles fica tão “viciada” no dono, tão totalmente dependente e obediente que acaba incorporando a personalidade do dono. E vice-versa. Não raro, os cães sentem, até mesmo somatizam as doenças de seus amigos humanos. Daí outra expressão consagrada, “lealdade canina”.
Mundo estranho
Muitos humanos têm cães e gatos como melhores ou únicos amigos. No isolamento da pandemia, este fenômeno aumentou. Mas, para muita gente a companhia de caninos e felinos foi tão “passageira” quanto a pandemia. Sociedades de proteção animal apontam vários casos de bichos adotados e depois abandonados quando, os irresponsáveis, egoístas e cruéis “pensaram melhor” no trabalho e nos custos decorrentes.
Mundo seguro
Carências mútuas e à parte; ainda bem que, pelo aquecido mercado pet, sabemos que os animais continuam reinando. Mas a surpresa da semana foi conhecer um novo serviço, além dos cães guia; os cães de aluguel; a posse temporária de cachorros, principalmente os de guarda, de segurança. Para onde? Escritórios, terrenos, sítios, fazendas, etc. De onde eles vêm? De empresas especializadas que tratam o cão como um funcionário.
Mundo perfeito
No caso de um lote, por exemplo. A empresa vai, instala o cachorro, sua “casinha”; o alimenta; deixa e recolhe o animal nos horários determinados; responsabilidade total da empresa. Uma delas é a Canil Cão de Guarda BH – K9MG, “líder em cães funcionais”: cães de segurança e detecção. “Com foco principal na saúde e bem-estar animal”.
Mundo expert
“Protocolos rigorosos de manejo, acompanhamento individualizado e monitoramento sistêmico de cada cão, organização, sistemas e métodos exclusivos para a atividade K-9, investimentos contínuos na qualificação profissional e principalmente o amor e a dedicação aos cães. A Canil se destaca e lidera um mercado cada vez mais atento e preocupado com valores como ética e legalidade, além da excelência e qualidade dos serviços contratados”.
Mundo velho
Mais detalhes? “O plantel da Canil é composto por mais de 100 cães funcionais das raças Pastor Alemão, Pastor Belga Malinois, Pastor Holandês e Rottweiler, devidamente microchipados e registrados. A Canil seleciona e treina seus cães com procedimentos técnicos semelhantes aos adotados pelas forças policiais e em conformidade com a Portaria Federal n° 3233 de 2012-DG/DPF que regula a atividade”.
Dois brindes à Cláudia Verçoza. Foto: Edy Fernandes
Lança Perfume
*No site E-Investidor, do “Estadão”, conhecemos a bolsa de valores de vinhos que valem como investimentos.
Pergunta e responde a enóloga Suzana Barelli: “Quem pensa em investir em vinhos deve ter uma adega recheada de rótulos de Bordeaux e de Borgonha, as duas mais famosas regiões produtoras da França, certo?”
“No passado, talvez, mas hoje não mais. Assim como nos demais investimentos, no mundo do vinho a diversificação de origens se mostra cada vez mais necessária”.
“Os vinhos de Bordeaux seguem valorizados mas vêm perdendo espaço, assim como os míticos chardonnay e pinot noir da Borgonha”.
“Em seu lugar, rótulos da Califórnia, nos Estados Unidos; da Toscana e do Piemonte, na Itália, ganham espaço nas caves daqueles que compram vinho não apenas para seu prazer”.
Para o prazer, “mas também pensando em sua valorização e, principalmente, em sua liquidez”.
“É o que mostra relatório da inglesa Liv-ex, espécie de bolsa de valores de vinhos que divulgou recentemente uma classificação dos rótulos mais comercializados”.
Vendidos, comprados, “ranqueados a partir do preço que estas garrafas alcançam no mercado secundário, ou seja, depois que são colocados no mercado pelas vinícolas”.
“Para a classificação, a Liv-ex analisa o valor e a quantidade de garrafas comercializadas nos últimos dois anos”.
“É preciso pelo menos cinco safras e pelo menos 15 transações de cada rótulo neste período para que ele possa entrar na classificação”.
“Os rótulos também são classificados em cinco categorias a partir do seu preço, cotado em libras”.
Um brinde duplo à Adriana Ganz. Foto: Edy Fernandes
“A edição de 2021 traz 349 rótulos e mostra um declínio da participação de Bordeaux, mesmo com esta região, conhecida pela longevidade dos seus ‘grands crus’, se mantendo na liderança, com 100 rótulos”.
*Por falar em investimentos, agora, novidade lida no site “Investnews”.
As “fintechs” – startups ou empresas que desenvolvem produtos financeiros totalmente digitais – estão ganhando cada vez mais a atenção dos brasileiros na competição com os bancos tradicionais.
A constatação é do estudo “EY Global Wealth Survey”. A empresa de consultoria e auditoria entrevistou dois mil clientes em 26 países, incluindo o Brasil.
De acordo com o levantamento, um terço dos entrevistados trocou ou avalia substituir seus provedores de serviços financeiros em “wealth management”.
“Wealth management” é o ramo do mercado financeiro que oferece serviços de consultoria, planejamento e gestão de investimentos para pessoas físicas e jurídicas.
“O cliente brasileiro é muito curioso. Interessado em novidades. Quando uma ‘fintech’ dá opções, ele testa e distribui seu portfólio”.
“Essa ‘fintech’ ganha o cliente na customização e na profissionalização de produtos”, explica a diretora-executiva da EY Brasil, Daniella Cury.
As “fintechs” devem captar a maior parte dos clientes, com 57% dos respondentes indicando a preferência por essas empresas, seguidas pelos consultores independentes, que devem ser utilizados por 48%.
“A Canil é uma empresa legalizada junto a todos os órgãos intervenientes e federações certificadoras, com sede própria e pontos de apoio em Belo Horizonte e Nova Lima, atua e se destaca nas seguintes frentes de trabalho: locação de cães de segurança; busca e salvamento com cães K-SAR, serviços com cães de detecção, cursos na área de Cinofilia”. Agora, além de melhor amigo, o cão também é o melhor cúmplice, protetor, guarda costas e anjo da guarda.