Dolce Vita | domingo, 29 de novembro de 2020
Carol Lanna parece uma pintura, e é linda pintura!
Foto: Edy Fernandes
A estilista Elisa Atheniense aterrissa neste verão em Trancoso, Bahia, levando sua grife para uma vitrine no Quadrado
Foto: Arquivo Pessoal
Espelho meu
Em nosso reflexivo domingo, mais dois textos tão interessantes quanto anônimos. Parabéns mesmo assim aos autores, lembrando que, ao repassarmos um texto, sempre que possível, devemos respeitar os direitos autorais. É bom e justo para todos, conferindo também mais autenticidade em época de tantas fake news. Vamos às pérolas! “É muito mais difícil acertar com a pessoa que amamos e construir uma relação sólida do que encontrá-la”.
Espelho nosso
“Na verdade, passamos metade da vida à procura da pessoa certa e a outra metade a tentar acertar-nos com ela. Uma relação nunca é linear, nem sempre é fácil e sofre de desilusões e de desentendimentos. O casamento não é a festa, a música, as declarações empolgadas, os copos de champanhe, a lua-de-mel e as fotografias do casal em delírio de paixão. O casamento é acordar todos os dias com a mesma pessoa ao lado e sentirmo-nos abençoados, é aturar suas neuras”.
Espelho a dois
“É dar força quando ela precisa e pedir ajuda quando estamos mais frágeis. Um grande amor pode e deve nascer de um sonho, mas é na realidade que se materializa, se constrói, se fortalece, devagar, com muito coração e muita cabeça, com calma, tolerância e paciência, com capacidade para ouvir sem julgar, sem medo do outro nem de nós, esperando sempre o melhor”.
Espelho duplo
“Além disso, um casamento nos dias que correm pode ser o que nós quisermos. Um casal feliz e completo nem sempre precisa de um papel passado por um juiz ou da bênção de um padre para se sentir unido para sempre. Nem de dormir todas as noites debaixo do mesmo teto para sentir que está com o outro, que lhe pertence e que a sua vida é a dois. Acima da logística está a alma, acima das convenções está a verdade”.
Espelho único
“E a verdade é o que se sente: abrir todos os dias a porta e dar aquele abraço que nos completa e nos faz sentir que chegamos em casa; dormir agarrada e mergulhar num sono tranquilo, saber rir daquilo que não conseguimos resolver, dar a mão na rua, mimar e proteger, pedir mimo e proteção e saber viver um dia de cada vez”.
Espelho bonito
“Uma história de amor tem uma alquimia própria e misteriosa, quase nunca a conseguimos decifrar. É como uma terceira entidade, construída da vontade, do desejo e do afeto de duas pessoas que se descobrem, se respeitam e se amam acima dos medos, das dúvidas, acima de tudo. Claro que uma história de amor séria dá muito trabalho, mas é como tudo na vida”.
Espelho feliz
Como tudo nesta vida louca e breve, vida que a gente não pode levar, mas deveria se deixar levar por ela, “sem trabalho e sem paixão nunca se vai longe. E é tão bom acreditar que podemos chegar ao fim do mundo com o outro, porque é com ele que somos mais fortes, mais felizes, é com ele que somos a terceira entidade que nos completa”.
A força, saúde e graça vitaminada de Priscila Moura
Foto: Edy Fernandes
Meu Brasil
O segundo texto de hoje, parece matemática, mas é uma lição de vida, convivência e tolerância. Tanto que faz muito sucesso nas tais e incontornáveis redes sociais, estas que, aparentemente, não têm limite, nem nunca terão. Desde que não sejam atropeladas pela tentação da censura, claro; uma praga e peste muito contagiante nos dias que correm e escorrem.
Nosso Brasil
“Se você for para o deserto e pegar 100 formigas pretas e 100 formigas vermelhas grandes e colocá-las juntas em uma jarra, a princípio, nada acontecerá. No entanto, se você sacudir violentamente a jarra e jogá-las de volta no chão, as formigas lutarão até que se matem umas às outras. Acontece que as formigas pretas pensam que as formigas vermelhas são as inimigas e vice-versa, quando na realidade o verdadeiro inimigo é quem sacudiu o jarro”.
Brasil brasileiro
Isso, essa briga de gladiadores até a morte, é exatamente o que está acontecendo em nossa sociedade. Progressistas X Conservadores. Negros X Brancos. Pró-Máscara X Anti-máscara. A verdadeira questão é quem está sacudindo a jarra e por quê? E por que é tão fácil manipular as formigas e colocar umas contra as outras? No Brasil, antes de 2003, no mínimo, existia somente o povo brasileiro, ou seja, um único povo, uma única nação! Com desigualdades brutais e injustas, mas uma única nação. Interessante, não? Continua a seguir.
Bruna Assumpção Strambi, diretora-superintendente da Líder Aviação, que, nesta semana, participou do AirConnected DX.
Foto: Divulgação Líder Aviação
Lança-Perfume
* Voltando à “fábula” das formigas, depois daquela única nação, durante os anos de governo do PT, a esquerda construiu um Brasil dividido em brancos; brancos “homofóbicos”; brancos “machistas”; brancos “fascistas”; brancos “misóginos”; “olhos azuis e ricos das elites”; negros; negros e pobres; negras; negras e pobres. Antes existiam somente os gays, mas depois vieram... LGB; LGBT; LGBTQ; LGBTQ+; LGBTQiA; LGBTQiAP+; quase esgotando o alfabeto e aniquilando uma simples e saudosa dupla de “masculino” e “feminino”. “Mil letras e +” que se resumem (ou multiplicam?) em lésbicas, gays, bi, trans, queer, intersexo, assexuais, arromântiques, agênero, pan, poli e muito mais...
Hoje um indivíduo pode ser e se considerar o que ele quiser ser, conforme o que é pregado segundo os ensinamentos de esquerda. Dividiu os Índios; criou os nordestinos e o “resto do Brasil”; presidente e “presidenta”. Nesse período, os conceitos foram se transformando... A sociedade deixou de ser vítima dos bandidos e os bandidos passaram a ser vítimas da sociedade.
Filho deixou de ser parte da família e se tornou propriedade do Estado. Professor deixou de ser mestre para ser saco de pancadas.
“Bandido virou herói (como há 52 anos já pregava o artista plástico Hélio Oiticica, com seu bordão: “Seja marginal, seja herói”) e polícia virou bandido. O jornalista Nelson Motta tem o mote de Oiticica na parede de seu chique apartamento no Rio de Janeiro, que, não necessariamente, liga marginal a bandido. Marginal pode ser, simplesmente, “aquele que vive à margem”. No mais literal sentido, como a “Marginal do Tietê ou Pinheiros”, margeando os rios da capital paulista. Acontece que, na obra de Oiticica, o “marginal” está caído no chão, como se acabasse de ser baleado, pelos “antigos heróis”, os policiais.
Voltando ao texto. Ser corrupto virou orgulho e ser honesto virou piada. Entre tantas outras distorções dessa “esquerda doente”, que só fez corromper e dividir a sociedade e o Brasil. Se, casualmente, a esquerda “fez” algo de bom, certamente não foi com essa intenção! Mas sim com a intenção de iludir o povo para depois tirar proveito e se beneficiar de uma sociedade iludida.
Agora, tão somente pela misericórdia de Deus, o povo se vê com a oportunidade de corrigir seus erros e mudar seu futuro. O inimigo continuará tentando destruir a família. Basta sabermos em que lado queremos ficar. Esperamos não ter dividido os leitores. Que esta leitura sirva, antes, para nos unir, em torno de algo, no mínimo, parecido com o Brasil. Tristes Trópicos sim, mas “um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza”.