Dolce Vita | domingo, 29 de março de 2020
Todo charme e beleza de Maitê Leite / Foto: Odilon Araujo
Belas e feras: Karina Tostes, Laura Engler e Daniella Machiavelli / Foto: Edy Fernandes
Fabíola Araújo, liquidando elegância em Beagá / Foto: Edy Fernandes
Roda da vida
Bom dia e saúde, idolatradas leitoras, queridos leitores. O mundo continua num impasse, sem saber bem o que fazer e muito menos o que vai acontecer, amanhã ou no mais longo prazo. Estamos mais “perdidos que cachorro em mudança”. Por isso, melhor é tentarmos achar os lados positivos desta terrível tragédia mundial, pensando positivamente, com otimismo, sem perder, como se possível fosse, o senso da triste e preocupante realidade.
Roda viva
Um dos textos que adoramos ler, na esteira de tantos outros, em tempos de medo e confinamento, é este, não assinado, mas que circula mais que o vírus: “Dormimos em um mundo e acordamos em outro. De repente, a Disney não tem mais magia. Paris já não é mais romântica. E mesmo quem tem boca não pode ir à Roma. Em NY todos dormem. E a muralha da China não é uma fortaleza. De repente, abraços e beijos tornaram-se armas. E não visitar pais e avós tornou-se um ato de amor. De repente, descobrimos que poder não tem tanto valor. E dinheiro não tem tanto poder…”.
Roda azul
Outro texto, muito interessante e carregado de bons ventos é este: “Sim, há medo. Sim, existe isolamento. Sim, há compras de pânico. Sim, há doença. Sim, existe até a morte. Mas dizem que em Wuhan (China), depois de tantos anos de barulho, você pode ouvir os pássaros novamente. Dizem que, depois de apenas algumas semanas de silêncio, o céu não está mais cheio de fumaça, mas azul e cinza e claro”.
Azul e musical
“Dizem que nas ruas de Assis (Itália), as pessoas estão cantando umas para as outras através dos quarteirões vazios, mantendo as janelas abertas para que aqueles que estão sozinhos possam ouvir os sons das famílias ao seu redor. Dizem que um hotel no oeste da Irlanda está oferecendo refeições gratuitas e entrega em domicílio”.
Musical e reflexiva
“Hoje, uma jovem que eu conheço está ocupada espalhando panfletos com o número dela pelo bairro para que os idosos possam ter alguém para chamar. Hoje, igrejas, sinagogas, mesquitas e templos estão se preparando para receber e abrigar os sem-teto, os doentes, os cansados... Em todo o mundo, as pessoas estão desacelerando e refletindo”.
Reflexiva e nova
“Em todo o mundo, as pessoas estão olhando para seus vizinhos de uma nova maneira. Em todo o mundo, as pessoas estão acordando para uma nova realidade. Quão grande somos realmente. Quão pouco controle realmente temos, para o que realmente importa: amar. Então oremos e lembremos que sim, há medo, mas não precisa haver ódio. Sim, existe isolamento, mas não precisa haver solidão. Sim, há compras de pânico, mas não precisa haver maldade. Sim, há doença, mas não tem que haver doença da alma”.
Nova e jovem
“Sim, existe até a morte, mas sempre pode haver um renascimento do amor. Acorde com as escolhas que você faz sobre como viver agora. Hoje, respire. Ouça, por trás dos ruídos que fabricam seu pânico: os pássaros estão cantando novamente. O céu está clareando e sempre somos envolvidos pelo amor”. Continua e termina a seguir.
Lança-Perfume
* Fechando o belo texto: “Abra as janelas da sua alma. E, embora você não possa tocar ninguém através das ruas vazias, cante”. Texto atribuído ao padre Richard Hendrick, da Ordem Franciscana da Imaculada Conceição.
* Deu na coluna do colega Lauro Jardim, dia 21: “Os conselhos de um delator da Odebrecht para a quarentena dos brasileiros”.
“Conselhos de um ex-executivo da Odebrecht, delator da Lava Jato, que passou meses em prisão domiciliar com uma tornozeleira eletrônica, para amigos dele que agora estão em quarentena”.
“Crie uma rotina. Atenha-se a ela por pelo menos cinco dias por semana. Acorde cedo e faça exercícios”.
“Arranje um projeto que possa ser tocado dentro de casa: pode ser um futuro negócio, uma nova carteira de investimentos, escrever um livro... Cuide desse projeto toda manhã, isolado da família. A solidão é boa para o trabalho”.
“Não pule as refeições. Corte doces e reduza o álcool. Resuma o consumo de notícia a uma hora por dia. O noticiário aumenta a ansiedade”.
“À tarde, reserve no mínimo uma hora para leitura de um livro de ficção. Jante em família, converse com seus filhos”.
* Agora, um pouco de humor, que ninguém é de ferro: “Chegamos a uma conclusão. O coronavírus é como chifre. Uns já têm, outros vão ter e muitos nunca vão saber que tiveram”.
* Agora um pouco de glamour, que ninguém é de plástico: NB. A marca nasceu do desejo da designer Kátia Portes em construir uma marca inovadora e casual.
Marca que aliasse a qualidade dos produtos artesanais, produção de “looks” e o design exclusivo a um forte apelo comercial, com peças totalmente feitas à mão, como bordado e crochê, sendo a maioria peças exclusivas.
A NB investe em coleções diferenciadas, unindo o moderno, o clássico e o rústico numa junção em sintonia com as tendências nacionais e mundiais.
O bom gosto, a harmonia entre a moda e o estilo individual incrementam um processo de renovação que resulta em produções diferenciadas, finalizando cada detalhe nas cores, texturas e materiais.