Dolce Vita | domingo, 26 de julho de 2020
Era uma vez, em Los Angeles, as “Irmãs Maravilha”, Ayeska e Stéphanie Costa Val Dabien
Foto: Divulgação
Esperando tempos de paz e bonança, Cris Guerra
Foto: Edy Fernandes
"The Woman in Red", Joyce Valadares
Foto: Edy Fernandes
A “Mulher Vinho”, Rafaela Cançado, de incansável beleza
Foto: Divulgação
Companheiro infalível
Mulher bonita, inteligente e que gosta de vinho: perfeita! Rafaela Cançado, da Épice Importadora (@epicevinhos), certificada pela WSET Level 3 (Wine & Spirits Education Trust) ou, para seguidores, @rafacancado: “Muito se diz sobre os momentos certos e adequados de se degustar o vinho. Vamos desmistificar um pouquinho isso e abrir nossos corações para novas experiências?”.
Companheiro inseparável
“Estamos no inverno, mas por que não degustar brancos mais encorpados? Servidos não tão gelados (12°C), acompanhando pratos mais intensos, como aqueles que são gratinados ao forno com queijo, podendo ser bacalhau, escondidinhos e tortas diversas. O branco vai trazer a acidez para contrapor com a gordura do queijo e o vinho, com um bom corpo, vai equilibrar o sabor do prato”.
Companheiro incomparável
“O espumante não precisa ficar de fora dessa estação, ele é um ‘curinga’ que acompanha uma diversidade de sabores. Suas borbulhas e frescor limpam nosso paladar, inclusive quando comemos pratos mais gordurosos como leitão, frituras, empanados e outros. Te convido então a criar suas próprias experiências e descobrir coisas perfeitas para você!”. “Merci” pelo convite, Rafa!
A advogada, ouvidora, Paula Tatiana, também cursando pós-graduação em Direito Público
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Casas e casulos
Não se pode separar a história da arquitetura da história das epidemias e pandemias. As escolas, por exemplo. Desde os anos 1930, do século passado, arquitetos de Paris, Berlim, Amsterdã, entre outros, já construíam salas de aula com grandes janelas ou aberturas, para a ideal circulação do ar. Circulação, ventilação que, ao lado da higiene com água e sabão, sempre evitou e continua a evitar a insalubridade, logo, muitas doenças. Eram as chamadas “Escolas ao Ar Livre” ou “Escolas Antituberculose”.
Casas e bunkers
A tuberculose que, nos séculos 19 e 20, matou milhões de pessoas em todo o mundo. A doença, como provou Robert Koch, em 1882, se propagava em lugares escuros, sujos e fechados. Daí, vários urbanistas, arquitetos e designers inteligentes que, acompanhando a ciência, projetaram cidades, prédios, hospitais, escolas, sanatórios e casas com grandes janelas, terraços e espaços abertos. Inclusive móveis que facilitavam a higienização. É a doença “criando” a arquitetura moderna e modernista.
Bunkers abertos
Um dos desafios atuais é criar escolas sustentáveis. Torná-las mais “verdes”, apostando assim no reaproveitamento de água da chuva, na geração da própria eletricidade e muito mais. Hoje, gestores escolares precisam levar em consideração todos os aspectos relativos ao espaço escolar, visando garantir o melhor aproveitamento dos seus alunos e professores.
Abertos e inteligentes
Quem nos lembrou tudo isso, aqui em Belo Horizonte, foi a arquiteta Edwiges Leal: “As escolas, casas e cidades abertas. Esses pontos de vista influenciaram e expandiram os conceitos da arquitetura moderna! Sensacional. Estamos agora diante do mesmo desafio! Relaxamos com as tecnologias de ar-condicionado e aquecimento. Fixamos as janelas. Vamos ter que rever tudo e nos reciclar! Isto é bom em meio a pandemia!”.
Inteligentes e saudáveis
Fala Edwiges: “Condições de moradia influenciam diretamente na saúde. ‘O médico tem remédio pra doença, quem tem remédio pra casa, é o arquiteto’. A história da arquitetura é também a da política, da economia, das organizações sociais. Alguns historiadores marcam o início da era moderna após a queda da Bastilha em 1789! Igualdade, fraternidade e liberdade. A partir daí começaram a sair de moda o excesso, os adornos e, com o incremento da indústria, o design moderno embalou e ganhou velocidade”.
Saudáveis e modernos
“Todo pesquisador tende a ver o mundo e explicá-lo pelos olhos da pesquisa. Não é correto explicar o modernismo apenas a partir das consequências da tuberculose, cólera e gripe espanhola. A arquitetura teve mais impulso com a revolução industrial, novas técnicas construtivas que possibilitavam vãos e aberturas maiores, com artes plásticas, onde vários movimentos desaguaram no modernismo do século 20”.
Modernos e mutantes
“O design entrou com força impulsionado pelas máquinas, pela reprodução e popularização com mil possibilidades. Dizer que o ‘clean’ do mobiliário é fruto apenas das necessidades de limpeza e não aderência do pó é um pouco exagerado. Mas o ponto de vista é interessantíssimo e, com certeza, a urgência sanitária foi um dos fatores condicionantes que alavancaram as mudanças”.
Mutantes e novos
“A perspectiva da saúde, que já se tornou centro do debate mais de uma vez (sempre que aconteceram grandes epidemias ou pandemias), é uma que teimamos em ir esquecendo aos poucos, até ela voltar a nos deixar contra as cordas, com edifícios doentes como resposta às novas tecnologias”.
Novos e claros
“Do modernismo pra cá, por exemplo, o advento de maquinário muito mais sofisticado para controle de temperatura e umidade, que nos fez dar cada vez menos atenção a tantas soluções mais simples e eficientes, bioclimáticas, de sombreamento, ventilação natural cruzada etc. A nossa formação de arquitetura e urbanismo, com conhecimentos de conforto ambiental nos dará muitas oportunidades após esta crise!”.
Claros e vivos
“Precisamos retomar os estudos da casa saudável! Esse conceito é muito potente. Das edificações e da cidade saudável também! Necessitaremos refletir e repensar nossos espaços públicos, torná-los mais acessíveis e democráticos, diminuir asfalto e aumentar praças, expandir espaços de convivência e permanência ao ar livre, investir no paisagismo e na consciência de uma grande casa coletiva para todos os cidadãos!
A nova cara bonita do perfume "My Way", de Giorgio Armani, Adria Arjona
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Lança-Perfume
*A linda e exótica (para os caras pálidas) Adria Arjona nasceu em Porto Rico e tem 28 anos de belezas. Era mais conhecida como a Emily na série da HBO, “True Detectives”, depois como Dani Silva na série da CBS “Pessoa de Interesse” e, finalmente, estrelando outra série, agora na NBC, “Cidade das Esmeraldas”.
Atualmente, Adria será mais reconhecida e reconhecida, protagonizando a campanha do perfume “My Way”, de Giorgio Armani.
“Adria Arjona compartilha uma afinidade única com sua filosofia, com sua personalidade e história de vida caracterizada pela abertura a novas experiências e conexões com outras pessoas”.
É uma viajante, uma jovem mulher moderna; inteligente, curiosa, livre de preconceitos, independente e capaz de valorizar todas as experiências da vida”.
“Ela é uma cidadã do mundo que, graças às suas experiências e encontros autênticos, pode realmente dizer: ‘Eu sou o que vivo’”, definiu Giorgio Armani.
* Por falar em mulher bonita, inteligente, rica (US$ 400 milhões) e consciente; para celebrar seus 40 anos, dia 20, a supermodelo Gisele Bündchen queria plantar 40 mil árvores na Amazônia.
“Queria chamar a atenção para a importância de preservamos o que já temos. Com a pandemia, isso não será possível”, conta La Gisele. Assim, a bela fera passou o aniversário, “com um bolinho” em casa, ao lado do marido e filhos.
“A conta vem, e não só para aqueles que causaram o dano”, disse Gisele Bündchen sobre política brasileira ambiental. Estava demorando sobrar para o ministro Ricardo Salles e Bolsonaro!
Sobre as 40 mil árvores. “Minha vontade é retribuir à mãe Terra por ter me nutrido todos esses anos”.
“Desde que nascemos, ela nos provê tudo o precisamos: o ar que respiramos, a comida que comemos, as casas em que vivemos”, diz.
“Imagina que incrível se cada um plantasse uma árvore para celebrar o seu aniversário! Poderíamos regenerar o mundo”. Sobre o projeto “Viva a Vida”: “Vou começar plantando 40 mil árvores na Amazônia Legal”.
“Familiares e amigos queriam me presentear, então pedi a eles que me ajudassem. Para facilitar, criei a plataforma www.vivaavida.gift”.
“Fiz uma parceria com o Instituto Socioambiental (ISA), com o qual tive uma história no início da minha atuação como defensora da natureza, apoiando, em 2006, o projeto Y Ikatu Xingu”.
Parceiros de longa data, Gisele Bündchen, ISA e Rede de Sementes do Xingu se uniram na verde empreitada. “Minha relação com o Xingu começou em 2004, quando visitei pela primeira vez uma aldeia indígena”.
“Foi quando vi de perto os problemas devido ao desmatamento e à poluição dos rios. Senti que precisava fazer algo para ajudar”. Em 2006 Gisele apoiou a campanha Y Ikatu Xingu, “Salve a Água Boa do Xingu”.
Gisele teve a companhia de produtores rurais, indígenas, agricultores familiares, pesquisadores, organizações da sociedade civil.
Incluindo municípios das cabeceiras do rio Xingu, Mato Grosso, para recuperar e conservar as nascentes e matas. A campanha rendeu, em 2007, a supracitada Rede de Sementes Xingu.
Em 13 anos, a iniciativa se consolidou como a maior rede de sementes do Brasil, recuperando mais de 6,6 mil hectares de áreas degradadas na região das bacias do Rio Xingu e Araguaia; outras regiões de Cerrado e Amazônia.
O belo trabalho venceu o “Ashden Awards 2020”, um dos principais prêmios para soluções climáticas no mundo.