Dolce Vita | domingo, 22 de setembro de 2019

Em tempo de lançamento da arrojada revista "Diverso”, a beldade Nathalia Campos

Foto: Francisco Dumont

Na mesma noite, no "rooftop" da cool Movelaria Olga, Carolina Toledo, dando o ar de sua graça

Foto: Francisco Dumont

Também mostrando estilo no coquetel do publisher da “Diverso”, Bruno Marinho, a bela parceira Daniela Nogueira

Foto: Francisco Dumont


Secas e molhadas

Quem tem o privilégio de caminhar na Lagoa Seca surpreende-se com o número de “atletas”. Vestidos em vermelho, laranja e azul, dão incontáveis voltas pelo Belvedere, sob os olhares atentos dos técnicos Heleno Fortes, Daniel Teo e Bebeto Chiari. São maratonistas internacionais. Hoje, cerca de 300 corredores mineiros representarão o Brasil em Buenos Aires, Argentina.

Molhadas e suadas

Em seguida vem Berlim, Alemanha, dia 29; Chicago, Estados Unidos, 13 de outubro; Amsterdam, dia 20 de outubro; terminando com a maratona de Nova York, em 3 de novembro, que ultrapassa o número de 50 mil corredores, vindos de todo o mundo. Os treinos, segundo o adepto Cristiano Parreira, são carregados em aplicativo com DNA mineiro, o Treinus, e se dividem entre intensidade durante a semana e “longão” no sábado. Os maratonistas chegam a correr até 36 km em um único treino. Os mais experientes somam mais de 100 km em uma única semana.

Molhadas e deliciosas

A corrida de rua é um esporte que tem se popularizado nos últimos anos e, em Minas, já é a atividade principal de muita gente, entre treinadores, assessorias, fisioterapeutas e nutricionistas. Em Belo Horizonte, essa turma dá o ar da graça na tradicionalíssima Volta da Pampulha, que já está em sua 21ª edição e conta com cerca de 20.000 participantes. Uma grande festa.


Amada amante

Mais uma pérola do WhatsApp e da internet. “Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu uma estranha, recém-chegada à nossa pequena cidade. Desde o início, meu pai ficou fascinado com a encantadora novata e, em seguida, a convidou para morar com gente. A estranha aceitou e, pasmem, minha mãe também! Enquanto eu crescia, na minha mente jovem, ela já tinha um lugar muito especial”.

Amada concorrente

“Minha mãe me ensinou o bem e o mal e meu pai me ensinou a obedecer. Mas a estranha era mais forte, nos encantava por horas falando de aventuras e mistérios. Ela sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber. Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro! O chato é que não podíamos discordar dela. Ela sempre tinha a última palavra! Foi ela quem levou minha família ao primeiro jogo de futebol”.

Amada e viciante

“Fazia a gente rir e chorar. A estranha quase nunca parava de falar, mas o meu pai a amava. Tinha até ciúmes. Mandava a gente ficar em silêncio para poder ouvi-la. Muitas vezes a levava pro quarto e dormia com ela. Minha mãe não gostava, mas aceitava. Agora me pergunto se minha mãe teria rezado alguma vez para que ela fosse embora. Meu pai dirigia nosso lar com fortes convicções morais, mas a estranha não era obrigada a segui-las”.

Amada e odiada

“As brigas, os palavrões em nossa família não eram permitidos nem por parte de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse. Entretanto, ela usava sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai e minha mãe se ruborizar. Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool e fumar, mas ela nos incentivava, dizia que isto nos destacava na sociedade”.


Lança-Perfume

* Ainda continuando e terminando com “A Amante”: “Ela falava livremente sobre sexo. Agora sei como meus conceitos sobre relações foram fortemente influenciados”.

“Muitas vezes a gente a criticava, mas ela não se importava e não ia embora da nossa casa. Mas também a gente era conivente com toda essa situação”.

“Passaram-se mais de cinquenta anos desde que a estranha veio para nossa família. Desde então ela mudou muito, mas ainda continua jovem, prática, bonita e elegante”.

“Está lá em casa, tranquila, esperando que alguém queira escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia e admirá-la. Seu nome? Televisão”.

* E por falar em antigamente, a seguir, algumas “tragédias gregas” que muitos jovens não entenderão.

“Quando as fichas acabavam no meio da ligação feita do orelhão, a agulha riscava o LP bem na melhor música e você datilografava errado a última palavra da página”.

“O toca-fitas mastigava a fita K7, o locutor não falava o nome da música quando ela terminava e você ficava anos sem saber quem cantava ou como chamava aquela música que você tinha amado”.

“Fumava-se dentro do ônibus e até nos aviões e cinemas. Você tinha que pagar multa por devolver a fita de vídeo VHS pra locadora sem rebobinar”.

“O Ki-suco vazava da garrafinha da sua lancheira e molhava as bisnaguinhas com patê”.

“Você tirava as letras das músicas em inglês ‘tudo errado’ e depois descobria, no folheto da Fisk, que estava tudo errado mesmo. Mas já era tarde, pois você já tinha decorado errado (e canta errado até hoje)”.

“A televisão resolvia sair do ar no dia do último capítulo da novela. E seu pai tinha que subir no telhado pra mexer na antena. E ele gritava lá de cima – ‘Melhorou?’”.

“Chegar à padaria e lembrar que você tinha esquecido o casco do refrigerante”.

“Descobria que todas as 36 fotos do seu aniversário tinham ficado desfocadas e algumas tinham queimado, porque o rebobinador da câmera estava meio enguiçado”.

O resto está no Google ou no túnel do tempo.