Dolce Vita | domingo, 2 de junho de 2019

Os anfitriões da Feijoada do Café Solidário, promovida pelo Instituto Café Solidário: Vitor Renault, Patrícia Fonseca, Isabella e Ricardo Tavares

Foto: Edy Fernandes

Colorindo a mesma tarde ensolarada, no Morro do Chapéu, as belas Laura Neiva, Lilian Tunes, Cláudia Sabino e Ângela Dariva

Foto: Edy Fernandes

E ainda fazendo coro à nobre causa da família Tavares, Bruno e Juliana Ferrari

Foto: Edy Fernandes

Festa e ação

No país da crise sem fim, vale ressaltar eventos de cunho social, da BrazilFoundation, AMR, O Proação, Rotary, Cape, Hospital da Baleia e a recente feijoada beneficente do Instituto do Café Solidário, entre outros de adesão solidária, conduzidos por gente dos anos dourados da sociedade. Com raras exceções, esse tipo de evento é que mobiliza a sociedade.

Festa e “flash”

Em outros tempos, a sociedade era engessada em torno do colunista Eduardo Couri. Até mesmo com expoentes da “alta sociedade” exibindo seus ridículos e desastrosos “dotes artísticos”. Eram os bobos da corte, emergentes. Tempos platinados de “Showçaite” e “Glamour Girl”; versão urbana dos bailes de debutantes do interior. Infelizmente, eventos novamente em voga, com “lolitas” exigindo dos pais festas exuberantes que custam a bagatela de R$ 450, 500 mil. Introdução à tal e mesma sociedade.

Festa e poeira

É como sempre lembramos, o apresentador e colega paulista Amaury Jr. confirmando que as grandes festas minguaram. O fim do glamour e da afirmação de muitos. Festas sociais, as cada vez mais raras, trazem, claro, aquele cheiro de naftalina, com vestidos e smokings que há muito não saem armário. Os donos e damas, os personagens também cansados e velhos guerreiros, diz Amaury.

Festa e festim

As novas e grandes festas de casamento migraram para paraísos como Trancoso, na Bahia, e similares. Mesmo os restaurantes não são mais sinônimo de “ver e ser visto”. Os grupos abandonaram os endereços tradicionais e lutam para sobreviver. Não à toa, justa, inteligente e preferencialmente, a onda “cool” de rodadas de bons vinhos em casa, reunindo pequenos grupos. O mesmo pensamento triste e realista tinha outro colunista, Zózimo Barrozo do Amaral.

 

Rei “Fromage”

Cada vez mais os queijos mineiros ganham o mundo e o mundo dos queijos, a França. Desta feita, “papamos” o concurso Mondial du Fromage, no Salão do Queijo de Tours, linda cidade francesa. O evento, que aconteceu no começo do mês de junho, agraciou Minas com 11 medalhas. Nossos queijos foram premiados com uma medalha de superouro (Queijo araxá da fazenda Caxambu, da produtora Marli Leite), sete medalhas de prata e três de bronze. Em verdadeira maratona e olimpíada, os quitutes regionais concorreram contra 700 produtos de 20 países.

Rei Queijo

O secretário de Estado de Turismo de Minas Gerais, Ricardo Faria, falou sobre a fama dos queijos e destacou sua importância para a gastronomia mineira: “Estamos muito felizes em receber todos esses prêmios. O Governo de Minas Gerais, por meio da Setur e do projeto +Gastronomia, está investindo grandemente para o sucesso do setor. Sabemos que nosso Estado tem muitas peculiaridades gastronômicas e é rico em sabores, então é uma enorme satisfação receber o reconhecimento da qualidade dos produtos ofertados pelos mineiros”.

 

Casal de um

Para rir e chorar: “Empresárias mineiras realizam festa de Sologamia para celebrar o amor próprio”. A festa lançou, em Minas, a tendência, com empresa especializada em casamento sologâmico. Convite digital, vestido de noiva, 100 convidados e transmissão ao vivo pelas redes sociais; a empresária mineira Jussara Couto (38) celebrou, em uma praça de BH, o “autocasamento”, na tarde de 26 de maio.

Casal de uma

Moda passageira ou não, no exterior, Jussara quer trazer esse tipo de enlace para o Brasil. Com a amiga e também empresária Daniele Cerqueira, decidiu, depois de uma conversa sobre amor próprio, fazer uma empresa especializada em casamento monogâmico, a Eu Comigo Eventos.

Lança-Perfume

* Ainda sobre o casamento do “eu comigo”. “Desconfio que o grande amor da minha vida sou eu mesma”, disse Jussara a Daniele.

Assim, as duas, na internet, acharam o “casamento comigo mesma”, o Casamento Sologâmico ou Sologamia.

Nasceu a empresa. Segundo Daniele Cerqueira, há mais de 20 anos organizando festas de casamento, com parceiros e convidados, o investimento gira em torno de R$ 85 mil.

“A gente gastou praticamente nada, todos os serviços foram ofertados por eles”.

Os convidados, durante a cerimônia, também refletem. “Os votos são feitos em frente ao espelho. Depois, embaixo de cada cadeira, há um outro para cada pessoa; para que elas também façam reflexão sobre o amor próprio.

 “A ideia é que façamos votos coletivos”. O casamento sologâmico é novidade aqui. Mas em 2000, Nova York, Gabrielle Penabaz fez festa de autocasamento, depois de terminar um relacionamento.

* A gentileza mora ao lado. Espaço para a repercussão de belo texto, publicado no jornal “O Tempo”, pelo amigo Kênio Pereira, especialista em imóveis e boa vizinhança.

A fundamental harmonia nos condomínios. Para isso, basta pensar no vizinho como um amigo, no mínimo um colega no mesmo barco.

Coloque-se no lugar dele e melhore as relações onde ambos vivem, com suas famílias. Nosso lar é sagrado, sendo fator de valorização e satisfação.

Deveria ser um prazer encontrar com as pessoas no elevador, portaria e garagem. E é realmente simples: vizinhos que agem como eu e meus familiares.

Pessoas bem-intencionadas, que respeitam os direitos dos outros naturalmente. Basta não ferir o direito alheio, visando sossego e segurança.

Basta sermos bem-educados e racionais, respeitando limites. Evitar, por exemplo, qualquer barulho alto, tarde da noite.

Encarar a garagem como uma loja de porcelana e não de tanques de guerra. Em suma, devemos ser gentis, buscar o entendimento e, se possível, cultivar bons amigos.

Sermos honestos, sorrirmos, dialogarmos, sempre! O condomínio, enfim, é a extensão do nosso lar.