Dolce Vita | domingo, 1º de setembro de 2019

Em noite do bem em prol do Hospital da Baleia, as belas coanfitriãs do evento, Luiza e Julia Guimarães

Foto: Edy Fernandes

No Mix Garden, Caroline Botelho Parreira e Raquel Mianos, somando beleza e conteúdo à causa do Baleia

Foto: Paulo Navarro

Também na noite beneficente do Hospital da Baleia, Ana Diamante e a internacional Julia Garcia, emprestando sua beleza

Foto: Edy Fernandes

Viver é morrer

“Será que a gente precisa ficar doente para mudar de vida?”, pergunta e responde Ana Claudia Quintana Arantes, médica geriatra no Hospital Albert Einstein. Ana, autora do livro “A morte é um dia que vale a pena viver”, cuida de doentes terminais e conta os cinco maiores arrependimentos que os pacientes têm no fim da vida. Um é não ter feito a sua história de vida com base nas próprias escolhas. “Escolhi as coisas para agradar os outros, mas só que agora não são os outros que morrem. Sou eu. E aí perdi tempo fazendo o que queriam”.

Viver e morrer

Outro arrependimento é não ter demonstrado afeto. “Escondi meus sentimentos, não fui amorosa quando quis ser porque fiquei com vergonha, porque achei que a outra pessoa ia ficar convencida ou porque ela ia entender mal e isso iria me fragilizar ou eu não disse que não estava feliz”. Não é só demonstrar afetos como alegria e amor. Pode demonstrar raiva também. Raiva coloca limites. E aí você não coloca e você sofre, se corrói.

Viver é ser 

Outro arrependimento: “Gostaria de ter ficado mais com meus amigos porque, bem ou mal, família disfuncional todo mundo tem, e aí as suas escolhas de amizade são mais compatíveis com a sua história, o seu sentimento. E aí você não valoriza isso e não vive isso, no final fica difícil dar conta de ver seus amigos te vendo com pena”.

Viver e ser 

Mais um arrependimento é não ter trabalhado tanto. Porque a gente tem a ilusão que a gente desliga a vida enquanto trabalha. Então, você só volta a viver depois das 18h, no final de semana, no happy hour, nas férias e na aposentadoria. Só que não, a vida não desliga. Você está o tempo todo vivendo. “Ah, eu quero minha vida de volta”, mas sua vida nunca foi embora. É essa que você tem agora. O último arrependimento é: “Eu gostaria de ter me feito mais feliz”. E, para Ana, este é o resumo de todos os outros.

 

Alma gostosa

Trecho do livro “Erótica é a Alma”, de Adélia Prado, para todos que amadurecem lindamente sem rugas na alma! “Todos vamos envelhecer... Querendo ou não, iremos todos envelhecer. As pernas irão pesar, a coluna doer, o colesterol aumentar. A imagem no espelho irá se alterar gradativamente e perderemos estatura, lábios e cabelos. A boa notícia é que a alma pode permanecer com o humor dos dez, o viço dos vinte e o erotismo dos trinta anos”.

Alma estofada

“O segredo não é reformar por fora. É, acima de tudo, renovar a mobília interior: tirar o pó, dar brilho, trocar o estofado, abrir as janelas, arejar o ambiente. Porque o tempo, invariavelmente, irá corroer o exterior. E, quando ocorrer, o alicerce precisa estar forte para suportar”.

Alma sensual

“Erótica é a alma que se diverte, que se perdoa, que ri de si mesma e faz as pazes com sua história. Que usa a espontaneidade pra ser sensual, que se despe de preconceitos, intolerâncias, desafetos. Erótica é a alma que aceita a passagem do tempo com leveza e conserva o bom humor apesar dos vincos em torno dos olhos e o código de barras acima dos lábios”.

Lança-Perfume

* E finalizando, com Adélia Prado: “Erótica é a alma que não esconde seus defeitos, que não se culpa pela passagem do tempo”.

“Erótica é a alma que aceita suas dores, atravessa seu deserto e ama sem pudores. Aprenda: bisturi algum vai dar conta do buraco de uma alma negligenciada anos a fio”.

* A “Insanidade Netflix” aporta NaSuaSala, novo espaço de eventos do grupo NaSala, que, pela primeira vez, abrirá as portas de um evento para o público.

Vista-se do seu personagem preferido das séries da Netflix e “bora” curtir mais uma noite insana.

Para quem reclama que BH tem nada de diferente, os Serial Insanos trazem a banda sensação de São Paulo, Hit Rock Billy Pops.

O reportório deixa ninguém parado: “Os malucos estão lotando todas as casas noturnas”.

A banda é formada por vários músicos da Pitty, da COM 22, da NX zero, a protagonista da ópera rock dos Titãs, da banda britânica Struts, VDJs e diretores da MTV.

A banda conta até com um síndico do prédio onde mora. E mais: a banda Aura Sexy, que volta aos palcos após intervalo de seis anos.

O DJ Vavá e outras surpresas também vão ferver a pista e a madrugada.

Então, humanos, preparem-se para mais uma experiência Insana. Dia 20 de setembro, no Ponteio Lar Shopping.

* Chega de festa! Um pouco de seriedade, por favor: “Maior aliado em processo de privatizações não é Paulo Guedes, é o presidente Jair Bolsonaro”, diz Salim Mattar, condutor do plano de privatizações do Governo.

Vale a pena lembrar que, no dia 8 de agosto, o secretário Salim Mattar, da Pasta de Desestatização e Desinvestimentos, deu importante declaração.

“Quando aceitei o convite para fazer parte do governo, Paulo Guedes me disse que íamos vender tudo que fosse possível”.

“Mas, para minha maior surpresa, meu maior aliado, por incrível que pareça, não é o ministro Guedes, mas Bolsonaro”.

Mattar fez a declaração em evento do BTG Pactual, em São Paulo, e ainda deu o tema óbvio e ululante: “O Estado brasileiro é obeso, burocrático, oneroso e inferniza a vida do cidadão.”

* Hoje, coquetel de abertura da Casacor Minas 2019.

A edição, que comemora 25 anos da mostra, acontece no Palácio das Mangabeiras.