Dolce Vita | domingo, 1º de dezembro de 2019

No capítulo “dolce vita, nossos gentis anfitriões em Maraú, Analida Graham e Eduardo Simões

Foto: Paulo Navarro/Arquivo Pessoal


As belas na praia de Maraú: Beatriz Pereira, Heloisa Thomasi e Patrícia McKay

Foto: Paulo Navarro/Arquivo Pessoal


Na mesma luta baiana, os guardiões das moças e cocos: Paulo Navarro, Marco Antônio Almeida e Eduardo Pereira

Foto: Paulo Navarro/Arquivo Pessoal


Grande Maraú

A Península de Maraú, sul da Bahia, encontra-se num momento de expansão imobiliária, onde a ocupação precisa respeitar as características originais da vila de Barra Grande, núcleo inicial da região, mantendo assim o diferencial de um balneário que desenvolve-se sem a descaracterização. A tarefa não é fácil e esperamos que os empreendedores e também o poder público mantenham esse “compromisso” com as belezas naturais. Belezas que tanta diferença fazem neste belíssimo local.

Grande Bahia

A península tem na Baía de Camamu a segunda maior baía do Brasil, brindando-a com a diversidade das praias do Atlântico e dos manguezais. Um cenário perfeito para a prática de esportes náuticos aliada à exuberante beleza natural. A união de alguns frequentadores possibilitou a criação da Associação dos Amigos da Península de Maraú (Apema), apoiando atividades de proteção ambiental, cultural e de segurança.

Grande Brasil 

Nossos anfitriões no último final de semana, Eduardo Simões e Analida Graham, proprietários de imóveis no “paraíso”, atuam em prol do desenvolvimento sustentável. Eles também nos assessoraram na leitura do contexto local. Nesse capítulo, testemunhamos a ação da associação na limpeza do óleo nas praias. Palmas para a bela e profícua ação da Marinha do Brasil e do Ibama. Quanto ao Réveillon, o paulista “Mil Sorrisos” e o mineiro “Tikal” atraem, cada um, mil privilegiados.


Vermelho Brasil

Semana passada, com o Flamengo campeão da Copa Libertadores, no Peru, estamos todos em campo, no mesmo campo. Mês que vem também, com o time carioca disputando o campeonato mundial de clubes no Qatar, mesmo país da próxima Copa do Mundo. Todas as torcidas devem ou deveriam torcer, não para o Flamengo, mas para o futebol brasileiro.

Brasa Brasil

O Flamengo está enchendo o Brasil de orgulho, com um futebol perfeito; o bom, velho, verdadeiro – e agora raro – futebol brasileiro. Futebol que há muito não víamos, inclusive na seleção brasileira. Esse novo Flamengo tem muita coisa parecida com o novo Brasil. Saiu de uma enorme crise econômica e no final, é campeão de tudo. Depois do campeonato carioca e da Libertadores, “papou” o Brasileirão.

Bravo Brasil

O Flamengo levou sete anos para “arrumar a casa”, com o apoio da torcida. Conseguiu e agora colhe os frutos. O Brasil está sob nova direção há apenas 11 meses. Muita gente pode não gostar do presidente Jair Bolsonaro, mas a verdade é que, com ele e equipe muito competente, pensando no bem do Brasil, a economia está ressuscitando.

Brasileiro Brasil

Os fundamentais empregos estão voltando, depois de anos de crise, econômica e política. Então, pensemos grande, generosa e inteligentemente. Estamos todos no mesmo transatlântico. Não desejem a ele o cruel destino do Titanic. Vamos continuar torcendo pelo Flamengo e seu belo futebol brasileiro. Torçamos também pelo Brasil. Ele é único e belo. Tem tudo para ser campeão e muito mais brasileiro; enfim, um país de verdade.


Lança-Perfume

* Com estrondoso sucesso, em todos os sentidos, aconteceu, de 20 a 22 de novembro, no Expominas, a Semana Internacional do Café.

Parabenizamos, principalmente, os bons negócios realizados na SIC, mas, como sempre, com alguns poréns.

O Brasil é o maior produtor de café no mundo. E, no Brasil, o estado campeão é Minas Gerais. Até aí, tudo ótimo.

O problema é uma pequena grande reflexão, que vem desde o século 20, quando o Brasil, essencialmente rural, tinha a famosa política do “Café com Leite”.

Os presidentes se revezavam entre a terra do café, São Paulo, e a terra do leite, Minas Gerais.

Um século depois, onde estão São Paulo e Minas?

Minas continua rural, produzindo, além de minérios, leite e o café que era de São Paulo.

São Paulo trocou o café pelas indústrias, produzindo milhão de coisas encharcadas de valor agregado.

Ou seja, Minas continua no século 20, e São Paulo, liderando o Brasil do século 21.

Vendemos nossas minas gerais a preço de banana, como commodities de países pobres e ou em desenvolvimento.

Compramos tudo de volta em forma de carros, geladeiras, fogões etc. Não já passou da hora de mudarmos essa triste sina?

* Variando sobre o mesmo tema, São Paulo, sempre à frente e na frente, acaba de lançar a mais audaciosa campanha internacional de turismo, mostrando o que tem de melhor e gigante.

É simplesmente a maior campanha já feita por um estado, em qualquer tempo. E acaba com a fama de São Paulo como “apenas” a maior cidade do Brasil e o estado mais rico e desenvolvido.

A publicidade estará em todos os canais da CNN no mundo, podendo atingir 350 milhões de potenciais turistas.

E o melhor vem agora. Toda a campanha foi financiada pelo inteligente e esperto setor privado.

Ação eficiente, puxando o trio atômico: turismo, prosperidade e emprego.

O Nordeste também está se divulgando. E Minas? OK, não temos as praias de São Paulo, muito menos as do Nordeste, mas temos outras atrações e únicas.

Como nossas montanhas, cidades históricas, gastronomia e o jeito “uai of life”.

* O Resort Kiaroa, fechado há quase dois anos, será reaberto dentro de seis meses como o único seis estrelas do Brasil.

Vale lembrar que a pista de pouso pertencente ao Kiaroa foi onde aconteceu o trágico acidente no último mês, que vitimou fatalmente quatro pessoas, deixando outras seis feridas.