Dolce Vita | domingo, 19 de maio de 2019

Em meio à chuva de pétalas, os noivos Camila Chiari e Paulo Henrique Pentagna Guimarães sorriem pelos votos de felicidade lançados pelos cúmplices da trajetória amorosa do casal

Foto: Leca Novo

Colorindo a tarde, no Bosque da Ribeira, a beleza das gêmeas Sara Gontijo e Bruna Drumond

Foto: Leca Novo

Também nos jardins do pai, a linda e glamorosa filha coruja, Victoria Pentagna Guimarães

Foto: Leca Novo

Luz perigosa

Bem que, em entrevista ao “Programa DNA”, na Band Minas, o oftalmologista e referência Ricardo Guimarães nos avisou! No mínimo, bem não faz ficarmos grudados na tela de quaisquer dispositivos. O.K.! Isto muita gente já sabia ou desconfiava: “Não é coisa de Deus”. Acontece que estamos nos tornando mais e mais viciados em smartphones e laptops, o que aumenta os problemas de saúde.

Luz enganosa

Estudo no periódico “Nature” revela que a luz dos aparelhos — inofensiva no passado — pode acelerar o processo de degeneração de visão. Pesquisa da Universidade de Toledo, em Ohio, Estados Unidos. Cientistas descobriram que o brilho contínuo da luz azul acelera o processo de envelhecimento natural dos olhos. A idade avançada é uma das maiores razões pela cegueira no mundo.

Luz cega

“Estamos expostos à luz azul continuamente; a córnea e a lente do olho não podem bloqueá-la ou refleti-la. Não é segredo que a luz azul prejudica a visão, danificando a retina. Nossos experimentos explicam como acontece e esperamos que isto leve a terapias que retardem a degeneração macular, como um novo tipo de colírio”, explica Ajith Karunarathne, professor assistente do Departamento de Química e Bioquímica da universidade.

Luz escura

E mais! Problemas de saúde relacionados à tecnologia têm aumentado. Além de problemas psicológicos a que a vida constante em um ambiente virtual pode levar, já existe o que os médicos chamam de Síndrome da Visão Computacional. Isto acontece quando a luz dos dispositivos está tão intensa que chega a imitar a luz solar e bagunçar nossos hormônios, ao ponto de diminuir substancialmente a qualidade do sono.

Luz degenerada

“Todos os anos, mais de dois milhões de novos casos de degeneração macular relacionada à idade são relatados nos Estados Unidos. Esperamos encontrar uma maneira de proteger a visão das crianças que crescem em um mundo de alta tecnologia”, completa o cientista Kaunarathne.

O resto de tudo

Freud perguntaria e, talvez, com a resposta, escreveria mais mil livros: “Onde falham as mulheres que teriam tudo para conquistar o homem dos seus sonhos?”. Freud beberia no curso online que promete desvendar os segredos do sucesso para quem acredita ter todas as qualificações, mas não consegue realizar o sonho de fisgar o seu milionário. Pensando bem, isto não é assunto para Freud, mas para muita gente que conhecemos. Porque o “pecado mora ao lado”.

Fim do resto

“Sei que sou linda, atraente e tenho muitos atributos para conquistar um homem maduro e bem-sucedido, mas estou errando de alguma forma. As coisas não parecem dar certo para mim”. Comentários assim fizeram com que Anna Bey, uma estrela do Instagram e das colunas sociais, decidisse criar a “School of Affluence”.

Fim do caminho

O programa para “aspirantes” a um lugar na alta sociedade – “casar com um homem rico, muito rico” – chegou ao Brasil, numa parceria com Jennifer Lobo, CEO e fundadora da plataforma de relacionamento “Meu Patrocínio” (jovens trocando “favores” com homens ou mulheres mais velhos). Com o nome de “Escola de Elite”, o curso online promete desvendar os segredos do sucesso para fisgar um milionário.

Fim dos tempos

Anna percebeu que a beleza vem se tornando muito mais acessível em função dos tratamentos e transformações estéticas. Com isso, a “concorrência” cresceu muito. Todas podem ser lindas e os homens têm uma ampla possibilidade de escolha. A internet veio para facilitar ainda mais a “oferta”, e eles não precisam de muito esforço para cortejar e conquistar uma mulher.

Lança-Perfume

* Aqui entre nós, que absurdo esse negócio de “como agarrar um milionário”, não é mesmo?

Ou não! Há muito tempo o amor romântico esfacela-se frente às duras realidades da vida!

Dinheiro compra até amor sincero! E, desde que haja consentimento e entendimento dos dois lados, por que não?

Esse negócio de amor, que embalou e embala belas histórias, pelo jeito, para algumas está ficando over: ultimamente não dá certo nem em novela e filmes de amor!

Amor virou artigo de luxo. Supérfluo, bônus! A vida é muito curta para amarmos uns aos outros. Diante muitos afazeres domésticos e trabalhos mal remunerados, o negócio de algumas, pelo que ouvimos, testemunhamos “no mercado”, é satisfazer os desejos, apetites e instintos mais urgentes e primitivos.

“O mito do amor romântico pode arruinar nossa vida amorosa. Perseguimos o inatingível e, quando não conseguimos, claro, nos sentimos frustrados e inadequados”.

Isso é bom ou ruim? É ruim ou bom? Depende da “conversa e dos acordos”.

O problema, está cada dia mais provado, é exatamente a falta de conversa, de diálogo e de “combinar com os russos”.

Sempre mirando a “igualdade”, as mulheres agora não só imitam, mas como são mestres numa antiga arte masculina, a de desaparecer, sem explicação ou motivo aparente.

O que se houve de homens nas mesas de bar é que simplesmente elas somem! Como era típico nos homens, os famosos “canalhas”, as mulheres hoje começam um relacionamento de uma noite ou três semanas e, depois disso, simplesmente desaparecem.

Não respondem mensagens, telefonemas, confirmando a triste verdade: tudo que é sólido e gostoso desmancha no ar.

Com esta fraquejada do amor, com o fim do amor romântico, as pessoas estão mais sinceras e felizes? Há controvérsias.

A única certeza é que estamos mais sozinhos, mais descrentes. Com medo de amar número 1, número 2 e número 3.

O medo de se entregar para preservar liberdades, incoerentemente nos leva de encontro ao maior medo de todos, a solidão.

E cada vez mais sós, cada vez mais presos nesta liberdade que pode ser uma armadilha, faca de dois gumes e legumes.

Fazer o quê? Amar verbo intransitivo? Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come. Boa sorte, com e sem escolhas.