Dolce Vita | domingo, 18 de abril de 2021

No domingo de belas, a primeira, Eliza Atheniense. Foto: Arquivo Pessoal

Próxima revolução

Um texto não assinado avisa sobre uma nova Revolução Industrial! Previsões interessantes e assustadoras. Por exemplo, as oficinas de automóveis desaparecerão. Um motor “normal” tem 20 mil peças individuais. Um elétrico tem 20. Leva-se 10 minutos para substituir um motor elétrico. As bombas de gasolina irão desaparecer. Estações de recarga elétrica já existem.

Próxima ação

O texto às vezes exagera ao afirmar que grandes fabricantes só produzirão carros elétricos. Mas chega muito perto de uma realidade que já se faz notar, como ao dizer que as indústrias de carvão encerrarão a produção. As companhias de gasolina/petróleo também. O Oriente Médio estará em apuros. As residências produzirão e armazenarão mais energia elétrica.

Próximas ações

Usarão e venderão de volta para a rede. A rede armazena e distribui para indústrias, grandes consumidoras de eletricidade. Um bebê de hoje só verá automóveis em museus. Isso pode ser, como já acontece com máquinas de escrever, fotográficas e telefones antigos. Em 1998, a Kodak tinha 170 mil funcionários e vendia 85% de todo o papel fotográfico no mundo.

Próximas e antigas

Em poucos anos seu modelo de negócios desapareceu e eles faliram. O que aconteceu com a Kodak e a Polaroid acontecerá em muitos setores nos próximos cinco, dez anos. Você pensava em 1998 que três anos depois, você nunca mais tiraria fotos em filme? A câmera digital surgiu em 1975. Foi uma decepção por um tempo, antes de se tornar muito superior e se tornar dominante.

Próximo futuro

Inteligência Artificial, saúde, carros autônomos e elétricos, educação, impressão 3D, agricultura e empregos. O “software” continuará a perturbar a maioria dos setores tradicionais. UBER é uma ferramenta de software, não possui um só carro e agora é a maior empresa de táxi do mundo! Mesmo com a crise da pandemia, o Airbnb é hoje a maior empresa hoteleira do planeta e sem propriedades! Tem tudo para voltar e ficar. Pobres hotéis, talvez só para os muito ricos.

Próximo robô

Os computadores tornam-se exponencialmente melhores na compreensão do mundo. Nos EUA, jovens advogados já não conseguem emprego. Com o Watson da IBM, você pode obter aconselhamento jurídico em segundos, com 90% de precisão em comparação com 70% quando feito por humanos. O Watson já ajuda enfermeiras a diagnosticar câncer e é quatro vezes mais preciso do que enfermeiras humanas.

No domingo de lindas, a segunda, Eveline Bartels. Foto: Arquivo Pessoal

Próximos assombros

O Facebook agora tem um software de reconhecimento de padrões que pode reconhecer rostos melhor do que humanos. Em 2030, os computadores se tornarão mais inteligentes do que os humanos. Carros autônomos. Você não vai querer mais ter um carro, ligará para um com seu telefone, ele aparecerá e o levará ao seu destino. Você não precisa estacionar, você só paga pela distância percorrida.

Próxima realidade

Isso mudará nossas cidades, porque precisaremos de 90/95% menos carros. Podemos transformar antigas vagas de estacionamento em parques verdes. Hoje, temos um acidente a cada 60 mil milhas; com direção autônoma cairá para um acidente em seis milhões de milhas. A maioria das montadoras tradicionais irá à falência. Tesla, Apple e Google farão a abordagem revolucionária e construirão um computador sobre rodas.

Próxima vida

Na Volvo não há mais motores de combustão interna. Muitos engenheiros da Volkswagen e Audi estão apavorados com Tesla. As seguradoras terão grandes problemas porque, sem acidentes, os custos ficarão menores. Seu modelo de negócio de seguro automóvel desaparecerá. Os imóveis vão mudar. As pessoas abandonarão suas torres por bairros mais bonitos e acessíveis.

Próximo milagre

As cidades também terão um ar muito mais limpo. A eletricidade se tornará incrivelmente barata e limpa. A produção solar cresce há 30 anos. Saúde. O Tricorder X funciona com o seu telefone; faz a varredura da retina, sua amostra de sangue e sua respiração. Em seguida, analisa 54 biomarcadores que irão identificar quase todas as doenças. Bem vindos ao amanhã que, na verdade, já chegou há alguns anos.

No domingo de musas, a terceira, Luciana Paixão. Foto: Arquivo Pessoal

Lança Perfume

*Outro texto “bacana” para a reflexão de domingo. “Se observamos com cuidado, podemos detectar a aparição de uma nova faixa social que não existia antes”.

“Pessoas entre 60 e 80 anos. A esse grupo pertence uma geração que expulsou a palavra envelhecer”.

“Uma novidade demográfica, semelhante ao surgimento da adolescência; na época, que também era uma nova faixa social, em meados do século 20”.

“‘Novidade’ para dar identidade a uma massa de crianças desabrochando, em corpos adultos, que não sabiam, até então, para onde ir ou como se vestir”.

Este novo grupo humano levou uma vida razoavelmente satisfatória. Homens e mulheres independentes que trabalharam durante muito tempo”.

“E conseguiram mudar o significado sombrio que tanta literatura latino-americana deu por décadas ao conceito de trabalho”.

“Longe dos tristes escritórios, muitos deles procuraram e encontraram a atividade que mais gostavam e na qual ganham a vida”.

“Nem sonham em se aposentar. Os que já se aposentaram desfrutam plenamente de seus dias, sem medo do ócio ou solidão, crescem internamente”.

“Eles desfrutam do tempo livre, porque depois de anos de trabalho, o que vale é contemplar o mar, a serra e o céu. Não são pessoas paradas no tempo”.

“Operam o computador e o celular como se tivessem feito isso durante toda a vida”.

Hoje, pessoas de 60, 70 ou 80 anos lançam uma idade que ainda não tem nome. Antes, eram velhos, hoje, não mais, estão física e intelectualmente plenos”.

“Lembram-se da sua juventude, mas sem nostalgia, porque a juventude também é cheia de quedas e nostalgias e sabem disso”.

“Fazem planos para suas próprias vidas, não com as vidas dos demais. Sabem que a juventude é carregada internamente”.

“A diferença entre uma criança e um adulto é, simplesmente, o preço de seus brinquedos. A vida é pra quem sabe viver!”.