Dolce Vita | domingo, 15 de setembro de 2019

O advogado Décio Freire, na foto com o Ministro Luiz Felipe Salomão, do STJ, será o primeiro mineiro condecorado pelo TRT – Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro com o título de Comendador, em homenagem no próximo dia 8 de novembro

Foto: Divulgação/Décio Freire Advogados

Adicionando beleza ao conteúdo do Pobre Juan, a miss Minas Gerais 2013, Janaína Barcelos, presidente e fundadora do Instituto Holofotes, que apoia mais de sete milhões de pessoas com baixa visão no Brasil

Foto: Paulo Navarro

A chique e elegante estilista Patricia Motta, que abre, em breve, sua maison no Belvedere

Foto: Paulo Navarro

A volta da Pantera

Finalmente, o filme “Ângela”, de Hugo Prata, vai contar a “história de Ângela Diniz, a socialite conhecida como ‘Pantera de Minas’, que teve sua intensa vida social no Rio interrompida em 1976, quando foi brutalmente assassinada, aos 32 anos, pelo playboy Doca Street, em Búzios”. Doca até escreveu um livro, “Mea Culpa”, sua versão sobre o crime. Mas não passou disso.

A volta da vanguarda

Em 2017, Cristiana Villas Boas, filha de Ângela, cedeu “os direitos da história de sua mãe para Hugo Prata, diretor de ‘Elis’. ‘Vai ser uma honra contar a história dessa mulher que viveu tão à frente de seu tempo com um notável espírito de liberdade, e que mudou a atitude e o comportamento femininos’, disse o cineasta. Além de “Elis”, Prata assinou as séries “Elis – Viver é Melhor que Sonhar”, tendo Rita Lee também como personagem, e “Coisa Mais Linda”, na Netflix.

Sem direção

Recentemente, em agradável almoço, falávamos de uma tendência mundial... Os jovens não querem mais dirigir: Lei Seca, Uber, bicicletas etc. Todas essas modalidades costumam ser usadas em conjunto, visando o melhor caminho. Assim, os carros são quase inúteis. A tão desejada carteira de motorista não é mais prioridade, muito menos status e independência.

Com direção

Compra e manutenção de automóvel também custam muito caro. Ao contrapor o custo do quilômetro rodado com as alternativas de mobilidade, ter um veículo próprio acaba sendo, muitas vezes, um luxo desnecessário. Nas grandes cidades, carros são descartáveis naturalmente. Porém, nos últimos anos, algumas mudanças têm sido observadas e, cada vez mais, cai o número de jovens condutores.

Boa direção

Essa geração é mais inteligente, ecológica e tecnológica. Muitas vezes, nem pensa em automóvel que requer grande esforço financeiro, enfrenta trânsito caótico; sem esquecer a já citada e draconiana Lei Seca, atrapalhando as baladas. Conforme a estudante de psicologia da PUC Minas, Júlia Reis, “locomover-se com aplicativos, bicicletas e patinetes tornou a vida mais ágil”. E fácil! Essa nova geração tem outros interesses: tecnologia, viagens e, mesmo virtual, um bom papo, com conteúdo relevante.

 

Setembro Amarelo

Tratemos um assunto de suma importância, o suicídio! Tentemos falar sobre as principais dúvidas sobre o suicídio. Para Albert Camus, o suicídio é a única ação que a filosofia não consegue entender, muito menos explicar. Vem de uma depressão profunda? É um ato desesperado? Uma fuga? Opção? Sinal dos tempos? Solidão? No mês em que se discute a prevenção, psiquiatra da Cia. da Consulta esclarece sobre o tema que mata aproximadamente 800 mil pessoas por ano no mundo.

Setembro amargo

Dinheiro, nesse caso, não traz e não é garantia de felicidade... Mesmo! Tanto que as taxas mais altas de suicídios estão em países ricos, como os da Escandinávia e Japão. Setembro Amarelo é o mês de prevenção ao suicídio, uma campanha importante para abordar um fenômeno complexo. O objetivo é estimular o debate sobre o tema para garantir ajuda e atenção adequadas.

Lança-Perfume

* Ainda sobre o suicídio: para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda maior causa de morte no mundo entre a população de 15 a 29 anos.

Anualmente, mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida, porém nove em cada dez mortes podem ser evitadas.

A taxa entre adolescentes nas grandes cidades brasileiras aumentou 24% entre 2006 e 2015.

O psiquiatra Caio Pinheiro, da mesma Cia. Da Consulta, responde às principais questões...

“Trata-se de um conflito interno, entre desejo de viver e morrer. Sinais: mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gosta, descuido com aparência”.

“Piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e no apetite, frases como ‘preferia estar morto’ ou ‘quero desaparecer’ podem indicar necessidade de ajuda”.

É importante ficar atento às frases de alerta, pois por trás delas estão os sentimentos de pessoas que podem precisar de apoio emocional. E é preciso investigar e buscar um especialista.

“A primeira medida preventiva é entender que falar sobre o suicídio é proteger o próximo. Ouvir atentamente e com calma, entender os sentimentos”.

 “Indivíduos com características suicidas são ambivalentes, querem a morte, mas também viver”.

 “Fatores que aumentam o risco de suicídio: histórico familiar, alcoolismo ou outros vícios, transtornos mentais, tentativas de suicídio prévias, doenças físicas, desesperança”.

 “Isolamento social, pertencimento a uma minoria étnico-sociais (mulheres, negros e população LGBT) ou sexual (homossexuais e transexuais), ter passado por abuso físico, emocional ou sexual; desemprego ou aposentadoria”.

 “Separação conjugal, ruptura de relação amorosa, rejeição física e/ou social, alta recente de hospitalização psiquiátrica, graves perturbações familiares”.

 “Gravidez indesejada (principalmente para solteiras), vergonha e temor de ser descoberto por algo socialmente indesejável”.

O assunto é vasto. O ideal é ficar atento aos sinais e procurar ajuda com especialistas.