Dolce Vita | domingo, 15 de março de 2020

A arquiteta Luíza Pacheco, fazendo e acontecendo na paisagem urbana de BH

Foto: Edy Fernandes


Encontro de belas: Liliane Andrade e a advogada Cristiana Serrano, curtindo a noite no Baretto do Fasano Belo Horizonte

Foto: Arquivo pessoal/Divulgação


Cheia de charme e elegância, Livia Spíndola

Foto: Edy Fernandes


Eu e você

Depois de conferir a peça “Eu de Você”, dirigida por Luiz Villaça, com a atriz Denise Fraga (até 22 de março no CCBB), refletimos sobre parte do texto do libreto, versando sobre a alienação da vida. Por que fazer “Eu de Você”? Através de histórias cotidianas, catalogadas por Villaça, o monólogo com Denise Fraga retrata simples fórmulas para resolução de coisas que nos atormentam no dia a dia e que carecem de criatividade para resolução: eternos e irresolutos problemas.

Eu com você

Isto, através de simples mudança de olhar, de ver o outro pelo olhar do outro e constatar diferenças, romper fronteiras. Em tempos de individualismo e medo de convívio, ótima e barata terapia aplicável a outros palcos da vida, como no convívio familiar, no trabalho, na academia, na vida.

Eu sem você

Vale também para descobrirmos o que somos, o que podemos ser e recuperarmos nosso instinto solidário. Que bacana seria acordar para a consciência do que nos difere, do que nos iguala, e, nesta constatação, mudar, somar, evoluir, sentir e amar. Melhor ainda se, assim espelhados, com olhos, ouvidos e demais sentidos desarmados, abertos, descortinássemos um mundo novo.

Eu mais você

Um novo mundo, mais humano, talvez até mesmo o sugerido por Denise Fraga: “O de podermos rir de nós mesmos, isto porque rimos do que entendemos (daí a dificuldade em entender o que nos é estranho e novo, temer as diferenças e o desconhecido). Rimos quando conseguimos assistir a própria vida enquanto ela passa, compreendendo sua efemeridade”.

Eu X Você

Pena que muita gente vai ao teatro, acha que entende a mensagem e até reflete sobre o mundo, a vida, as pessoas e o que deveria mudar para ser menos arrogante, mais amigo, sincero, tolerante, humano... Mas, nada. Depois da longa arte, a vida volta a mostrar-se crua, curta e selvagem.


Gentileza urbana

Longe de nós querer fazer deste espaço um posto de saúde, mas o assunto é tão sério quanto pertinente, útil. Questão, no mínimo, de educação. Questão que deveria ser aplicada sempre e não apenas num surto de vírus: “Lavar as mãos e tossir para o braço faz mais do que muitas máscaras”. Venderam-se milhões de máscaras mundo afora que nada protegem contra o coronavírus, dizem os especialistas.

Gentileza humana

“As máscaras não são recomendadas para a maioria das pessoas, pois há evidência limitada de que impeçam a propagação da doença. A boa etiqueta respiratória e a higienização das mãos terão um impacto maior”. Além de não se justificar o uso generalizado de máscara, ela só é recomendada para quem tem suspeitas ou está infectado com o Covid-19 e para não contaminar as outras pessoas.

 

Ótimo exemplo

O parlamento escocês acaba de aprovar um projeto de lei para disponibilizar produtos de higiene íntima feminina – como os absorventes – de forma gratuita. É o primeiro país do mundo a fazê-lo de forma sistemática, tentando assim acabar com o que é considerado como um fator de discriminação; normalizar a menstruação e combater a chamada “pobreza do período”.


Lança-Perfume

* Ainda sobre a Escócia, que não vive só de whisky e castelo mal-assombrados: quando falamos da “pobreza do período”, falamos de muitas mulheres e meninas sem dinheiro para um simples absorvente.

O que traz consequências, principalmente quanto à assiduidade escolar. A medida tem um custo estimado para o Estado de 28,9 milhões de euros.

* Esta é ótima! Recebemos pelo “antigo” e-mail a notícia de que “melhores amigos constroem a própria minicidade para se aposentarem e envelhecerem juntos”.

Quem nunca pensou em fugir e cercar-se apenas das pessoas que mais ama?

É exatamente isto que estes melhores amigos andam praticando. Mas não numa praia ou acolhedora cabana numa floresta.

Oito amigos construíram uma cidade ecológica feita de pequenas casas no Texas, Estados Unidos.

Os quatro casais amigos chamaram o projeto de “Llano Exit Strategy”, onde pretendem aposentar-se.

Llano Exit Strategy é uma vila sustentável que nasceu quando os quatro casais, amigos há cerca de 20 anos, decidiram viver juntos até ao fim da vida no meio da natureza.

E foi junto ao rio Llano que concretizaram este projeto.

Apesar de já morarem perto uns dos outros, por causa da “correria” do dia a dia, não se viam com a frequência que desejavam.

As cabines projetadas pelo arquiteto Matt Garcia custam cerca de US$ 40 mil cada e são ecológicas, sustentáveis e aproveitam ao máximo os arredores.

“Nós queríamos algo que pudesse compensar pelo frio do metal do lado de fora, e conseguimos um acabamento de alto design que não custa muito”.

São quentes no inverno e frescas no verão porque o interior foi feito com madeira compensada, o que ajudou a baixar o custo da casa.

“Os telhados inclinados têm barris de água que conseguem suportar até 190 mil litros de água da chuva”, explicou Matt Garcia.

Os casais ainda têm trabalho a fazer, mas já dão suas escapadinhas de sonho na pequena cidade da amizade.