Coluna Dolce Vita

Liliane Andrade fazendo e acontecendo no mercado automobilístico. Foto: Arquivo pessoal

Sexo e filosofia

Dia 2, no programa “Linhas Cruzadas”, da TV Cultura, o filósofo Luiz Felipe Pondé falou sobre sexo, o último mito do ocidente. O tema vem do livro “Partículas Elementares”, do mais famoso, talentoso e polêmico escritor francês da atualidade, Michel Houellebecq. Na edição, certamente disponível para sempre, no Youtube, a explicação de onde veio e o que quer dizer essa frase.

Drogas e filosofia

Pondé explicou como a contracultura fomentou o mito do sexo como um caminho para a felicidade. Mas, muito antes na antiguidade, o sexo tinha outra conotação, era visto como uma forma de se aproximar do sagrado, uma porta para acessar os mistérios dos deuses. O programa traz também o filme “O Estranho Caso de Willian Reich”, a vida do psiquiatra, discípulo de Freud, que teve uma vida trágica e acreditava que o sexo ou a energia do orgasmo tinha poderes curativos.

Rock e filosofia

Por fim, discussão sobre o trecho de uma terapia de casal que aparece na série “Sex Education”, onde Pondé afirma: “Eu sinto muito, mas não consigo deixar de associar a terapia de casal a uma forma de masoquismo, né?”. Terapia ou o próprio casamento? Pelo número de casamentos que não resistiram à rotina da pandemia entre casais, a terapia está mais para sadomasoquismo. O que vocês acham?

Tomates mortais

O mar não está para peixe e os tomates estão pela hora da morte, diria Nelson Rodrigues. Na CNN Brasil, lemos: “Não tem sido um ano fácil para o bolso das pessoas ao redor do mundo”. Ano difícil ou uma velha canção em nossos ouvidos, como diria Vinicius de Moraes? O bloqueio da cadeia de suprimentos e as mudanças na demanda do consumidor aumentaram o custo de vida em muitas de nossas maiores cidades. Grande novidade! Basta ir ao supermercado ou padaria da esquina.

Mais uma madrinha do “Cozinha Mineira”, rumo ao pódio de Patrimônio Nacional, dentro do projeto “Reviva Minas”, da Secult-MG, a deputada federal, Greyce Elias, nos jardins do Palácio da Liberdade. Foto: Arquivo Pessoal

Tomate israelense

Uma cidade passa por mudanças mais rápidas do que a maioria, saltando do quinto lugar para o primeiro no Índice Mundial de Custo de Vida, divulgado pela Economist Intelligence Unit (EIU). A cidade israelense de Tel Aviv liderou o ranking pela primeira vez, ultrapassando a líder do ano passado, Paris, que agora está empatada em segundo lugar com Singapura.

Tomates verdes

A EIU atribui a forte alta de Tel Aviv no índice aos aumentos nos preços de alimentos e transporte e à força do shekel israelense em relação ao dólar americano. O índice de custo de vida mundial 2021 rastreia o custo de vida em 173 cidades globais – 40 a mais que no ano passado – e compara o preço de mais de 200 produtos e serviços de uso diário.

Tomates fritos

Os dados da pesquisa, realizada há mais de três décadas, são coletados pela equipe global de pesquisadores da EIU a cada março e setembro. O índice é comparado com os preços da cidade de Nova York, portanto, as cidades com moedas mais fortes em relação ao dólar dos EUA provavelmente aparecerão em posições mais altas nas classificações.

Tomates cosmopolitas

Zurique e Hong Kong ocupam o quarto e quinto lugares, respectivamente, tendo ocupado o primeiro lugar no ano passado ao lado de Paris. Nova York, Genebra, Copenhague, Los Angeles e Osaka completam o restante dos 10 primeiros. As classificações superiores continuam a ser dominadas por cidades asiáticas europeias e desenvolvidas. As cidades com classificação mais baixa estão principalmente no Oriente Médio, África e partes menos ricas da Ásia.

Brindando a vida, Maria Elvira Salles Ferreira coleciona mais do que lembranças de seus bons tempos de militância política. Em sua vivenda, na Pampulha, guarda centenas de recordações de suas viagens por este mundo, vasto mundo. Foto: Arquivo Pessoal

Lança Perfume

*A EIU informa que, em média, os preços dos bens e serviços abrangidos pelo índice aumentaram 3,5% ano a ano em termos de moeda local, em comparação com um aumento de apenas 1,9% no ano passado.

Os problemas da cadeia de abastecimento global contribuíram para aumentos de preços.

A pandemia de Covid-19 e as restrições sociais ainda afetam a produção e o comércio em todo o mundo. 

Com uma nova variante do Coronavírus, esses problemas não vão desaparecer tão rapidamente.

O aumento dos preços do petróleo levou a um aumento de 21% no preço da gasolina sem chumbo, relata a EIU.

Mas também houve grandes aumentos de preços nas categorias de recreação, tabaco e cuidados pessoais.

A cidade que mais cresceu em 2021 foi a iraniana Teerã, que saltou 50 lugares do 79º para o 29º lugar quando as sanções dos EUA resultaram em escassez e preços mais altos.

A cidade síria de Damasco, mais uma vez, é considerada a cidade mais barata do mundo, pois sua economia devastada pela guerra continua em dificuldades. 

Damasco e Teerã sofreram com uma inflação muito alta em 2021, assim como Caracas, na Venezuela e Buenos Aires, na Argentina.

Upasana Dutt, chefe do Custo de Vida Mundial da EIU, afirmou: “A maioria das economias se recupera com as vacinas contra a Covid-19”.

“Muitas cidades importantes ainda estão tendo picos de casos, levando à restrições sociais. Isso interrompeu o fornecimento de bens, levando à escassez e preços mais altos”.

“Podemos ver claramente o impacto no índice deste ano, com a alta do preço da gasolina. Mas nem todas as cidades viram aumentos de preços”. 

“Muitas das cidades, no final de nossas classificações, viram os preços estagnarem ou mesmo caírem, em parte porque suas moedas se desvalorizaram em relação ao dólar americano”, diz.

“No próximo ano, esperamos ver o custo de vida aumentar ainda mais em muitas cidades, à medida que os salários aumentam em muitos setores”.

“Também esperamos que os bancos centrais aumentem as taxas de juros, para conter a inflação. Os aumentos de preços devem começar a moderar em relação ao nível deste ano.”

Veja a lista de cidades mais caras do mundo para se viver em 2021: Tel Aviv, Israel. Em segundo lugar, empatadas: Paris, na França, e Singapura (cidade-estado).

Zurique, Suíça. Hong Kong, China. Nova York, Estados Unidos. Genebra, Suíça. Copenhagen, Dinamarca. Los Angeles, Estados Unidos.

Osaka, Japão. Oslo, Noruega. Seul, Coreia do Sul. Tóquio, Japão. Em 14º, outro empate: Viena, na Áustria, e Sydney, na Austrália.

Melbourne, Austrália e novo empate no 17º lugar: Helsinque, Finlândia e Londres, Reino Unido.

Em 19º, empate triplo: Dublin, Irlanda; Frankfurt, Alemanha e Xangai, China.

Como é bom morar no Brasil!

Há controvérsias.