Dolce Vita | domingo, 11 de outubro de 2020

Brincando de “Game of Thrones”, Karine Abreu

Foto: Edy Fernandes


Bela, bela, mais que bela, Roberta Figueiredo

Foto: Edy Fernandes


Começo e fim

De Sandra Morais Ribeiro dos Santos, professora de Humanidades da Escola Superior de Educação do Centro Universitário Internacional Uninter, com sede em Curitiba e presente em 700 cidades brasileiras – “Começou, termine”: filosofia de vida em qualquer tempo. “Foi o melhor conselho que já recebi. Palavras de meu pai quando me sentia desmotivada, cansada, com vontade de jogar tudo para o alto”.

Começo e meio

“Quantas oportunidades perdemos, por não conseguir terminar o que começamos? Em várias circunstâncias, somos desafiados a continuar mesmo em situações adversas. Muitos buscam a felicidade plena e constante. É utopia. A graça está em se conquistar momentos plenos, dia após dia, quando conquistamos pequenos sucessos, que, ao final, poderão se tornar grandes”.

Começo inteiro

“O sucesso é a soma de pequenos esforços diários. Termine, lute contra seu eu, a procrastinação, o cansaço, as aflições da vida e os obstáculos. Termine. E faça bem feito, não de qualquer jeito. Não para agradar os outros. Faça de forma que olhe para trás e sinta orgulho de si mesmo, ainda que ninguém veja ou observe”.

Começo parcial

“Ciclos precisam ser fechados, para que novas coisas aconteçam. Seja o que for, termine o que está fazendo. Descobri, com o passar dos anos, a dividir aquilo que parece grande em pequenas partes. Tive um grande desafio há alguns anos e fiquei apavorada com o tamanho do projeto em relação ao tempo de efetivação”.

Começo e perseverança

“Pensei, ‘não vai ser possível’, não há tempo para entregar o que me foi solicitado. Mas era uma oportunidade incrível. Não podia perdê-la. Lembrei-me de um ditado indiano – ‘Como comer um elefante? Divida-o em pedacinhos’. Divida o projeto, com metas alcançáveis dia após dia. E sinta-se feliz por essas metas atingidas. Coloque num quadro e festeje cada item riscado. Ao alcançar uma meta maior, comemore”.

Começo e ação

“Aceitei o desafio. Executei o projeto e foi muito bom ver o resultado final. Mesmo que todo o esforço e tempo tenham ficado no obscurantismo, fiz e isso me dá orgulho. Venci, consegui, terminei. Houve desânimo? Sim. Vontade de parar? Com certeza. Mas o conselho de meu pai ecoava dentro de mim: ‘Termine’”.

Começo e vitória

“Não se entregue à procrastinação. Não se acostume com derrotas e perdas, não abandone, pois, para que coisas maiores e melhores aconteçam, os desafios precisam ser vencidos, precisam ser terminados. Busque aprimoramentos, melhorar a cada dia, aprender algo novo. E sobretudo, termine o que você começou”.

 

Todas as passarelas do mundo para Vivielly Barrack

Foto: Edy Fernandes


Limão e limonada

E porque nossos dias estão repletos de começos, meios e fins, outra ótima reflexão de domingo, agora da lavra de Uranio Bonoldi, executivo, professor em MBA na Fundação Dom Cabral, palestrante e escritor: “O que a nossa geração pode aprender com a pandemia? A pandemia terá duração mais longa do que esperávamos e mais impacto do que imaginávamos. Mas e se houver esperança de uma influência positiva na geração da pandemia?”.

Limão e caipirinha

“As diferenças geracionais são tipicamente baseadas em grupos de pessoas que amadurecem em meio a condições comuns que moldam suas percepções de si mesmas e suas opiniões sobre o mundo ao seu redor. Os principais eventos históricos e tendências sociais têm influência significativa sobre como eles pensam, se comportam e dão sentido ao mundo. A seguir as previsões otimistas para uma geração de possibilidades”.


Entre drinques, no restaurante AA, em Lourdes, a dupla e loura beleza de Maitê Leite e Priscila Baeta

Foto: Paulo Navarro


Lança-Perfume

* Continua Uranio Bonoldi: “Esta geração de possibilidades foi condicionada a considerar seu efeito sobre os outros. Consideração sobre os outros. Por causa da potencial propagação e transmissão do vírus, há notícias diárias sobre os efeitos de nossas ações sobre os outros. Desde coisas básicas, como respirar, até atividades comuns, como fazer compras no mercado. Todas as nossas atividades afetam aqueles que nos rodeiam”.

“Talvez esta geração aprenda a ser especialmente compassiva, reconhecendo seu impacto e particularmente seu papel na comunidade. Valorização de relacionamentos. Muitos passaram uma quantidade significativa de tempo isolado com a família. Esta pode ser a geração que aprecia especialmente os relacionamentos e têm laços mais fortes com os outros. Já os que passaram tempo longe de familiares e amigos, podem aprender a valorizar as conexões se esforçando para manter contato e encontrar tempo para visitas no futuro”.

“Desaceleração! A cultura da agitação e da velocidade estava no auge quando a pandemia começou. Agora, há menos coisas para fazer, menos lugares para ir e uma redução geral do ritmo. Muitos jovens celebraram o aniversário em casa, em vez de eventos elaborados. Esta pode ser uma geração que gasta sua energia em coisas que são pequenas e significativas, em vez de mais extravagantes. Talvez esse grupo possa ser mais consciente, mais intencional e mais presente no dia a dia”.

“Novas formas de comunicação. Ao reduzir as conexões pessoais, a pandemia exigiu um aumento em outros tipos de comunicação – de videoconferência a ligações por celular. Essas formas de conexão exigem novas habilidades em ouvir o tom de voz, observar as microexpressões e perceber pistas não-verbais, por meio de telas ou de distâncias maiores. Esta geração pode desenvolver seus músculos de comunicação prestando atenção às necessidades dos outros e encontrando novas maneiras de fazer conexões humanas reais”.

“Inovação. Das maiores barreiras surgem as inovações mais inspiradoras. Sem limitações, é fácil continuar fazendo as coisas da mesma maneira, mas a pandemia impôs algumas restrições significativas para fazer as coisas normalmente. Esta pode ser a geração que encontra novas maneiras de fazer as coisas, novas abordagens para problemas ou respostas inesperadas para questões não resolvidas”.