A saúva brasileira

As organizadoras do BrazilFoundation em Belo Horizonte Cristina Brulay e Rejane de Paula ao lado do mecenas Mauro Tunes e de sua esposa Lilian, que abriram sua residência em Lourdes para jantar com as futuras entidades beneficiadas pelo projeto
Foto: Edy Fernandes

A bela Ana Luísa Prates Carvalho que comemorou seus 15 anos ao lado dos pais Rubens Lessa de Carvalho e Maria do Carmo Prates com uma espetacular e badalada festa no Jardim Canadá
Foto: Edy Fernandes

A saúva brasileira
A corrupção no Brasil é tão grande que chegar ser revolucionária. Revolucionária em vários e diversos sentidos. Revoluções destroem e constroem. Nossa corrupção destroi o Brasil; vidas, sonhos, projetos; destroi a história, principalmente o presente e com certeza, muito do futuro.

O monstro brasileiro
Mas nossa corrupção também cria, como um Dr. Frankenstein. Criou riquezas, para poucos, numa bizarra distribuição de renda. Criou novos milionários, por exemplo, os advogados que ganham fortunas defendendo seus clientes. E criou, ainda mais claramente, um novo judiciário.

O supremo brasileiro
Desde o mensalão, com Joaquim Barbosa à frente, as intermináveis e soníferas sessões do STF, o Supremo Tribunal Federal, ganharam status de novela, de cinema. Novela mexicana, cinema barato, comédia, suspense, ação, tramas, ligações espúrias e perigosas.

O mineiro brasileiro
Esta popularidade na mídia é muito criticada. Por isso falamos com quem entende do assunto. Falamos com  o mineiro de Entre Rios de Minas, o ex-presidente do STF e do Tribunal Superior Eleitoral, advogado, Carlos Veloso. Ele também é o entrevistado na Coluna Navarro deste sábado, em O TEMPO e no programa DNA, também sábado, na Band.

A joia brasileira
Veloso defendeu o Judiciário: não é uma ditadura, isso é um mito. Ele é justo! Em caso de falhas, sempre há espaço e instâncias para se recorrer. Já o STF é a “joia das instituições republicanas", como diria Levi Carneiro. E mais: "Juiz bom não aparece: se aparece muito, buscando ser uma estrela, não vai bem, devia ser político".

O poder brasileiro
Desenvolvendo a questão da suposta ditadura do Judiciário, Veloso respondeu-nos, em outra recente ocasião: “Estamos vivendo um momento de dificuldade num jogo de poderes. É hora, eu penso, de o Supremo Tribunal Federal se apresentar na sua figura mais importante, na sua posição mais importante na ordem constitucional brasileira que é efetivar a moderação".

A vontade brasileira
"Nós precisamos estabelecer esse equilíbrio nesse jogo de poderes porque o que a sociedade afinal deseja? Deseja que a corrupção seja escorraçada, que os corruptos sejam punidos exemplarmente, mas com todas as garantias constitucionais, então, é hora de o Supremo dar a sua palavra como poder moderador".

A mina brasileira
"O Supremo foi assim instituído pelos pais fundadores da nossa República em 1789. De modo que eu acho, e falando de Minas é importante, porque de Minas se fala para o Brasil, não é? Minas é o Estado mais conservador, mas é um Estado pioneiro neste país. Tudo o que é grande neste país, partiu de Minas".

A ordem brasileira
E finalizou: "Você começa com a Inconfidência Mineira, a primeira revolução pela independência planejada e séria, só que não deu certo porque teve um traidor e ficou na história como tal. Então, esta é a minha posição: Que o Supremo tome o seu papel de poder moderador e ponha ordem nestas coisas".

A cor de lá
A equipe da Casacor Minas - Eduardo Faleiro, Juliana Grillo, Fábio Gomides, Luisa Jordá e Jussara Schmidt - está  na Casacor Miami. Se aqui é uma beleza, lá é uma beleza americana, com toda a riqueza e criatividade dos Estados Unidos. A mostra conta com 20 ambientes e, detalhe: mais seis intervenções artísticas de grandes de mestres brasileiros na arquitetura, decoração, paisagismo.

Lança Perfume

* A Casacor Miami segue até dia 18, no Brickell City Centre, um projeto inovador com 450 mil m2. Empreendimento de US$ 1,05 bilhão.
Empreendimento, engenho e arte do escritório Arquitectonica para a Swire Properties, uma das principais incorporadoras internacionais da Flórida.
A mostra ocupa três "penthouses", dentro de uma das torres residenciais do empreendimento.

* Da entrevista na revista Poder, com neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho.
O que fazer para melhorar o cérebro? "Você tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício".

"Se está deprimido, reclamando de tudo, com a auto estima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo".
Cabeça tem a ver com alma? "Acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma...".
A vida moderna atrapalha? "A vida moderna é uma maravilha. Horror era a Idade Média. As pessoas morriam de doenças banais. O sofrimento era muito maior. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor".