A pioneira EABH

Os músicos John Pizzarelli e Daniel Jobim durante apresentação no Sesc Palladium
Foto: Stephen Sorokoff


Escolas de elite

Por que as escolas estrangeiras em Belo Horizonte e Brasil afora são cada vez mais elitizadas? Criadas inicialmente com o objetivo de abrigar filhos de executivos do exterior que trabalham em outro solo, elas passaram a ser as preferidas de gente abonada em busca de qualidade de ensino, com alfabetização em duas línguas ou mais, segurança, network e até status.

A pioneira EABH

A Escola Americana em BH, que não tem objetivo comercial, uma vez que é gerida por associação de pais de alunos que passaram ou estão matriculados nas mesmas. Segundo apuramos, trata-se de uma escola que dá ótimas oportunidades de convívio de alunos com diversas nacionalidades, além de ser um  trampolim para os que objetivam dar sequência aos estudos no exterior. Tem salas com 20 alunos, professores competentes, incentiva o esporte, literatura e a musica. Para mãe de um aluno que ouvimos, há controvérsias. O currículo dá ênfase demais ao aprendizado da cultura e da língua americana e pouca ao aprendizado do português, geografia e história depois da primeira série fundamental. E alfineta: “Vide a Xuxa que justificou o fato de sua filha escrever errado por ter estudado em escola americana.” A mesma fonte ressalta que essa defasagem reflete na hora de prestar vestibular no Brasil: "Muitos adolescentes precisam de um tempo de cursinho para  se adequar. Isso, sem demérito nenhum para a escola, que tem outro foco”.

Valores Altos

O preço da matrícula gira em torno de R$ 11 mil e é justificada pela reversão do mesmo à própria escola em suas necessidades. Quanto ao valor da mensalidade, variável entre de R$3.800 a R$4.500, explica-se como necessário ao pagamento, em dólar, de honorários de professores estrangeiros e também ao material didático.Valores altos mas pouco significantes para estrangeiros e que não impedem uma fila de espera de 350 pessoas. Vale registrar que, em caso de transferência para outro estado, o valor da matricula ganha gorduras. Em São Paulo a mudança fica em R$ 45 mil.

Fundação Torino

Notória e boa referência de escola estrangeira também é a Fundação Torino. Atendendo à grande comunidade de italianos  na cidade é notória pela excelência em metodologia, pelas competentes professoras e "maestras" à frente dos cursos que vão do maternal ao ensino médio, com educação em três idiomas. A cultura também é uma pegada significante na escola, como também a rigidez no comportamento dos alunos. A mensalidade média é de R$1.700, sem taxas extras e fora alimentação, que é paga a parte. Já estão inclusos todos os custos, até mesmo as fantasias e convites para eventos. Há mães que consideram como pontos fraco o calendário letivo, uma vez que não há aulas em julho e janeiro inteiros.Idem por conta do esporte ser terceirizado.

A canadense Maple Bear

Outra escola que desponta neste "ranking"  é Maple Bear Canadian School. Bem falada em todo o Brasil, é referencia pelo seu ambiente, organização e acolhimento dos profissionais. Localizada no bairro Gutierrez é uma escola bilingue , de educação infantil e ensino fundamental, presente em mais de 11 países e com mais de 80 unidades no Brasil, segue o mesmo padrão de organização e métodos em suas unidades. Presente desde os primeiros dias na escola, a língua portuguesa norteia uma metodologia que objetiva a formação de cidadãos. Isso, não só pata formação bilíngue, mas para pessoas independentes, que tem iniciativa e autonomia para serem preparadas para serem bem sucedidas nos estudos e na profissão que escolherem. trata-se de uma referência no mundo que prepara a criança para o mundo  com a consciência que irá fazer a diferença no futuro: Crítico, criativo, com valores fortes e ético. 2 a 5 anos valor das mensalidades: R$2.358,67 na unidade Gutierrez.

Pizzarelli na área

Finalizando sua turnê no Brasill em BH, o genial John Pizzarelli foi ovacionado por uma plateia lotada na noite do último domingo no Sesc Palladium. "Sinatra&Jobim @ 50", título do álbum gravado com Daniel Jobim, o show comemorou os 50 anos do célebre encontro entre Tom Jobim e Frank Sinatra.

Tom & Sinatra

Sobre como Jobim e Frank teriam se conhecido e posteriormente feito show juntos, o guitarrista e Daniel brincaram com a plateia sobre como poderia ter acontecido a marcação deste encontro histórico. “Teria sido pelo face?", indagou Pizzarelli, dando a seguir sua versão imaginária: "depois de seguidas tentativas de comunicação telefônica, sugeriu-se que o mesmo fosse procurado no bar da esquina. De posse do número, Sinatra teria sido anunciado pelo garçom como um tal de Sinatra na linha. Através do mesmo, teria sido "convocado" a tocarem suas musicas na Califórnia.

Tour Pizzarelli

A passagem de John Pizzarelli por BH foi  corrida mas o músico teve tempo aproveitar o almoço no Graciliano do bairro de Lourdes. Após o show, o guitarrista e sua equipe comemoram o sucesso do espetáculo na Pizza no Galpão, no Prado.

Curtas & Finas

*O vigor político dos deputados Fábio Ramalho e Rodrigo Pacheco passou, no último final de semana, pela Lagoa Seca, Belvedere.
O primeiro, como presidente interino da Câmera dos Deputados, queimou gorduras oriundas de seus leitões devidamente "supervisionado" por seguranças do legislativo.
Já o segundo, depois de correr, revelava a amigos  no café da Praça o segredo do  tônico para melhora de performance: o DEM.

*Para a cobertura da VII edição do Brazil Foundantion Gala Miami, nossa coluna aqui no Pampulha e  o programa Paulo Navarro Band/BH News aterrissam  esta semana no Faena Fórum.
A noite de BH renasce: Mássimo Battaglini e parceiros abrem restaurante italiano este semestre em Lourdes.
Também neste semestre, Felipe Rameh passará a integrar o Complexo Tetê Resende no Santa Lúcia.
E o  japonês Mayu chega à Avenida Oscar Niemayer, ao lado do recém inaugurado La Macelleria de Geraldinho Horta.
Já a 68 La Pizzeria de Lilian Mesquita será inaugurada em junho também na Alameda Oscar Niemayer.

*O levantamento anual das pessoas mais ricas do mundo da Forbes trouxe, entre os mais de 2,2 mil bilionários, 42 brasileiros.
O empresário Jorge Paulo Lemann, sócio do fundo 3G Capital, ocupa o primeiro lugar e é seguido pelo banqueiro Joseph Safra.
José João Abdalla Filho, fundador do Banco Clássico, e Luis Frias, fundador do Uol e chairman do PagSeguro entraram na lista pela primeira vez.